quarta-feira, 5 de setembro de 2012

SANTINHO DE CANDIDATO.




I

Santinho de candidato

Que hoje distribuído

Entre todos eleitores

Para deixar iludido

Considero um trabalho

Bem inútil e perdido.

II

Santinho é recebido

Com total desconfiança

Uns balançam a cabeça

Por que não tem confiança

Naquela foto que vê

Que transmite insegurança.

III

Fica a maior andança

Com esse material

Distribuição cerrada

Por cabo eleitoral

Um trabalho para esse

Parece ser radical.

IV

Pois não é o ideal

Pra um voto conquistar

Uma foto não diz nada

Apenas só faz mostrar

Imagem de candidato

Da qual vem se desgastar.

V

Eleitor a venerar

Aquela fotografia

Um fato que só aumenta

A grande selvageria

Sendo um material

Usado com ousadia.

VI

Santinho que anuncia

Uma simples aparência

Sua distribuição

Causa inconveniência

Com efeitos negativos

Gera triste conseqüência.



VII

Pois com essa existência

O efeito aparece

As ruas ficam imundas

Como sempre acontece

Sujeira pra todo lado

Desde quando amanhece.

VIII

O eleitor não merece

E nem a população

Encarar tanta sujeira

De um trabalho em vão

Gera na sociedade

A grande poluição.

IX

Sua distribuição

É feita rapidamente

Jogando pra todo lado

Semeando a semente

Da sujeira e da bagunça

Que ocorre simplesmente.

X

É um trabalho ardente

Quem na limpeza trabalha

Depois para limpar tudo

Num trabalho que não falha

Uma falta de respeito

E que tanto atrapalha.

XI

E se não limpar encalha

Efeito imprevisível

Causando um grande mal

O problema é visível

Um efeito dominó

Do qual é bem acessível.

XII

Mentalidade incrível

Quem pratica essa ação

Falta de raciocínio

Quem suja não tem razão

E não merece o voto

No dia da eleição.

Brasília-DF, 03.09.2012.

Ilton Gurgel, poeta.



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