TODO
CANDIDATO FRACO, VEM PEDIR VOTO A MIM.
I
Quando tem a eleição
No pleito eleitoral
Onde nosso tribunal
Faz a fiscalização
Pra não ter corrupção
Pois campanha é assim
Tem candidato ruim
Que não quer sofrer um baco
Todo candidato fraco
Vem pedir voto a mim.
II
Aquele sem competência
Da política analfabeto
Finge que está aberto
Para tomar providência
De problema e evidência
Pior que fedor de gim
É um pau que tem cupim
Não dá nem para um taco
Todo candidato fraco
Vem pedir voto a mim.
III
Prometer e não cumprir
Faz na sua abordagem
Sua queimada imagem
Que vive só de mentir
Vem o meu voto pedir
Se fingindo de mirim
Eu mando comer capim
Parar de encher o saco
Todo candidato fraco
Vem pedir voto a mim.
IV
Candidato sem proposta
Pede voto a eleitor
Parecendo ser ator
Dá até tapa na costa
Eu dou logo a resposta
Para não ter dor no rim
Meu fogo no estopim
Pedir voto eu ataco
Todo candidato fraco
Vem pedir voto a mim.
V
Candidato oferece
Dinheiro ou uma feira
Achando ser a maneira
Dum modo que ele cresce
Logo quando amanhece
Traz café, bolo e pudim
Sorvete ou um din dim
E pula que nem macaco
Todo candidato fraco
Vem pedir voto a mim.
VI
Pior que dor de barriga
Sarna, lepra ou chulé
Um calo que dói no pé
Ou queimada de urtiga
Ferroada de formiga
O que não presta em fim
Tipo um cachorro ruim
Deixa o peba no buraco
Todo candidato fraco
Vem pedir voto a mim.
Mossoró-RN,
18.09.2016.
Ilton
Gurgel, poeta.
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