EU AMO SER POTIGUAR

              I

Nosso Estado potiguar

O Rio Grande do Norte

Na esquina do Brasil

Onde o sol banha forte

Lugar onde nós nascemos

E temos todo suporte.

              II

Potiguar tem muita sorte

Nosso Estado é completo

A beleza nos encanta

A qual nós vemos de perto

Um encanto natural

De beleza é coberto.

                III

Um colorido completo

Tem no nosso litoral

Temos as mais lindas praias

Com seu lindo visual

Lindas são todas salinas

Produzindo nosso sal.

                IV

Na beleza natural

Lindas praias encontramos

A praia de Ponta Negra

Ela que nós destacamos

A praia de Pirangí

Da qual nós tanto amamos.

                 V

Belas praias encontramos

Também no interior

Praias em Areia Branca

Tem o seu forte calor

Linda praia de Tibau

Com seu jeito encantador.

                VI

Destaco com meu penhor

Nossas cidades serranas

A cidade de Martins

Sempre em fins de semanas

Recebe os seus turistas

Também com as ruas planas.

                  VII

Outras cidades serranas

Portalegre e São Miguel

Tem a Serra de São Bento

Também a Serra do Mel

Em Patu Serra do Lima

Cumprindo o seu papel.

               VIII

Seguindo no meu cordel

Eu falo de coração

No nosso interior

Tem a linda região

Que é muito importante

Nosso querido Sertão.

            IX

Destaco alimentação

Que é muito conhecida

Pois a buchada de bode

Opção atribuída

E a galinha caipira

Que é muito preferida.

                X

Tão amada e querida

Nossa Pátria potiguar

A riqueza natural

Petróleo vou destacar

Do melão até o sal

Nosso Estado exportar.

               XI

E para localizar

Na sua geografia

A esquina do Brasil

Fica a nossa bacia

Forma dum elefante

Seu mapa a gente via.

               XII

Termino esta poesia

Sobre o nosso Estado

Nos orgulha por demais

Nos deixa emocionado

Estado maravilhoso

Onde tudo é encontrado.

             Mossoró-RN, 28.01.2021

                    Ilton Gurgel, poeta.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PANDEMIA CONTINUA

                   I

Em dois mil e vinte e um

A doença continua

Vindo de dois mil e vinte

No povo se acentua

Esse vírus perigoso

Invisível pela rua.

              II

O povo se habitua

Com tudo que aparece

A covid-19

Doença que tanto cresce

Já matou foi muita gente

Tanta gente adoece.

                III

Eu sei que ninguém esquece

Da terrível pandemia

Espalha rapidamente

Atinge toda bacia

Essa contaminação

Só aumenta todo dia.

                IV

Grande é a agonia

Corredor de hospital

Lotado de paciente

São todos com esse mal

UTI não tem mais vaga

É desproporcional.

              V

Esse quadro é geral

Médicos e enfermeiros

Totalmente esgotados

E tem doentes parceiros

Contaminação total

Nos Estados brasileiros.

                 VI

Os jovens são os primeiros

Trazer contaminação

Nas baladas vão sem máscara

Fazer aglomeração

Pois ninguém a obedece

Toda recomendação.

                VII

Máscara é proteção

Porém ninguém quer usar

Álcool gel e higiene

Todos devem praticar

Pouco é quem obedece

Isso só faz aumentar.

              VIII

Fato a se lamentar

Gente tirando proveito

Fazendo corrupção

Tirando de qualquer jeito

Brincando com a saúde

Nessa falta de respeito.

               IX

Como fica o conceito

Desse povo que engana?

Tira proveito de tudo

Atitude desumana

Ocorrendo todo dia

Que vivemos na semana.

                 X

Toda pessoa humana

Tem direito a saúde

Pois não importa quem seja

Da velhice a juventude

Os direitos são iguais

Com a mesma plenitude.

                XI

O Senhor que nos ajude

E possa nos resguardar

Dessa grande pandemia

A doença evitar

Ficar no isolamento

Pra não se contaminar.

                XII

Resta a gente esperar

Para sermos vacinados

A vacina está chegando

Mais vidros são esperados

Muitos lotes que vão vir

Por nós todos aguardados.

            Mossoró-RN, 26.01.2021

                   Ilton Gurgel, poeta.

 

 

 

SERTANEJO SE ANIMA, QUANDO CHOVE NO SERTÃO.

                I

A chuva é uma festa

Para todo sertanejo

Que cumpre o seu desejo

De ver verde a floresta

Alegria manifesta

Bem no nosso coração

Velho molhar o torrão

Com a água lá de cima

Sertanejo se anima

Quando chove no Sertão.

                II

Com esse sol escaldante

O chão seco e tostado

A fome que passa o gado

Esperança é constante

De ver um Sertão brilhante

Dando toda condição

Para ter a plantação

Poeta faz até rima

Sertanejo se anima

Quando chove no Sertão.

                III

Chuva traz a alegria

Por isso é importante

O sorriso é constante

Na nascente se desfia

De enorme serventia

A nossa população

Com o ronco do trovão

Esse todo mundo mima

Sertanejo se anima

Quando chove no Sertão.

                 IV

Um inverno garantido

No Sertão temos fartura

Feijão verde e verdura

Milho verde protegido

O produto é servido

Grande é a produção

Melancia e melão

Laranja-pera e lima

Sertanejo se anima

Quando chove no Sertão.

                V

Com a chuva no telhado

Tem a água na biqueira

Com a nossa companheira

A gente fica deitado

O barulho escutado

Temos boas sensação

Grande a animação

Quando a chuva aproxima

Sertanejo se anima

Quando chove no Sertão.

                 VI

Sertanejo com certeza

Tem as bênçãos do Senhor

Pois Deus manda com amor

A chuva que é nobreza

Molhando a natureza

Lavando o nosso chão

Chuva é nossa atração

Nosso chão tipo um ima

Sertanejo se anima

Quando chove no Sertão.

            Mossoró-RN, 24.01.2021

                   Ilton Gurgel, poeta.

 

 

 

 

 

 

HOMENAGEM A DEDEIA SALES

                I

Duma figura humana

Hoje eu quero falar

Ela no meio de nós

Bom exemplo pode dar

Amiga Dedeia Sales

Quero homenagear.

              II

Nascida neste lugar

Na Fazenda Ursulina

Morando lá no Pedrês

Seguindo sua rotina

Com um doce coração

Essa grande nordestina.

              III

Dedeia desde menina

A Varzinha frequentava

Minha mãe dona Santinha

Ela tanto admirava

E com o meu pai Dezinho

Muito ela conversava.

               IV

Ela sempre me lembrava

Meu primeiro chá tomado

Foi depois que eu nasci

Por ela foi preparado

Eu tomei e não chorei

Pois fiquei alimentado.

                V

Tanto serviço prestado

Na hora da precisão

Ela sempre se dispôs

Porém nunca disse não

A comadre dos meus pais

Casou com Sebastião.

               VI

De enorme empolgação

Com ilustre ela estudou

Foi o Padre Benevides

Amiga dele ficou

Isso na Língua de Vaca

Onde tudo se passou.

               VII

Quem a ela ensinou

Um professor conhecido

Foi o Lourenço Gurgel

Com o seu dever cumprido

Uma aluna dedicada

Com todo seu aprendido.

                VIII

Por isso que faz sentido

A sua educação

Com oitenta e oito anos

E com São Sebastião

A vacina da covid

Ela teve aplicação.

              IX

Sendo na ocasião

A primeira a tomar

Pioneira em Caraúbas

Podemos observar

Pois as redes sociais

Puderam a registrar.

              X

Podendo representar

Ela a nova residência

Que é o lar dos idosos

Onde tem a convivência

Mostrando todo humor

E a boa aparência.

             XI

Dedeia é a essência

Para a felicidade

Mulher forte e lutadora

De grande capacidade

Morou lá no beco velho

Aqui da nossa cidade.

                XII

Uma exclusividade

O filho que ela tem

É Antônio Sales Neto

Ela ama e quer bem

Parabéns para Dedéia

E a família também.

           Mossoró-RN, 20.01.2021

                Ilton Gurgel, poeta.

          

 

 

 

 

 

 

 

TERRA DAS CARAUBEIRAS, COM A SUA DIFERENÇA

                I

Caraúbas nossa terra

Cidade abençoada

Terra das caraubeiras

Por seu filho tão amada

Uma cidade pacata

Por todos admirada.

               II

Muito diferenciada

Pela cultura local

Caraúbas tem de tudo

Faz o diferencial

De alta categoria

No seu nível cultural.

             III

O seu lindo visual

Chama nossa atenção

Tem um lindo pôr do sol

Com enorme atração

É um grande privilégio

Para a população.

             IV

Tendo São Sebastião

Como nosso padroeiro

Consta no seu calendário

10 a 20 de janeiro

Transforma em alegria

A festa deste guerreiro.

               V

Município por inteiro

Vem logo comemorar

Conservando as tradições

Que vem nos emocionar

Elogio e emoção

A gente pode escutar.

               VI

Também para encontrar

Caraubenses ausentes

Nosso encontro fraternal

Nós temos com os presentes

Num encontro valioso

Encontrar nossos parentes.

                VII

São emoções influentes

Que a cidade ensina

Com toda sua beleza

Dos olhos é a retina

Uma pureza perfeita

Como água cristalina.

              VIII

Sua doce disciplina

E o nosso dialeto

Muitas palavras são próprias

Dum modo muito correto

Caraúbas tem de tudo

Simples e sem ser esperto.

                IX

Entre tanto dialeto

Quem briga vai arengar

Quando está emburrado

O bode vem amarrar

Tem até encabulado

É quem vem se chatear.

               X

Quem merenda vai lanchar

O queima é promoção      

Rapariga é puara                                                                                                                           

Desculpem a expressão

Puxa-saco é quem adula

Quem briga faz confusão.

                 XI

Tem bastante em rojão

Também em banda de lata

Quando tudo em fartura

Isso a pessoa relata

Ter dinheiro é estribado

Sovino é quem não gasta.

               XII

Assim a gente relata

Terra das caraubeiras

Nossos usos e costumes

As palavras por inteiras

Caraúbas que amamos

Igual nossas companheiras.

           Mossoró-RN, 17.01.2021

                   Ilton Gurgel, poeta.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A CALÇADA DE VG

               I

Com a minha emoção

Quero homenagear

A calçada de VG

Que vem só nos alegrar

Um local aconchegante

E qualquer participante

Nela pode se sentar.

             II

Com todos a relatar

O passado e o presente

Com variados assuntos

Num clima bem influente

Como a gente pode ver

A calçada de VG

Alegra a nossa gente.

              III

Por ser tão eficiente

Muito tradicional

As pessoas se divertem

Todos com um bom astral

Digo que essa calçada

Tão querida e amada

Não vejo nada igual.

              IV

O seu foco principal

É trazer a alegria

A confraternização

Com a mesma harmonia

Ela no mês de janeiro

Na festa do padroeiro

Sem ela nada seria.

                  V

Pois mesmo na pandemia

Todo mundo tem cuidado

Usa máscara e a distância

Com certeza preservado

Toda a nossa saúde

Sendo essa atitude

Bastante necessitado.

               VI

No local vejo sentado

Kassandra e Vladimir

Silvana, seu Amor Nilson

Que também vão influir

A presença de Tiinha

Tem Chiquinho e Lourdinha

Nós podemos conferir.

               VII

Muita emoção sentir

Balança o coração

Também quero destacar

Sua localização

Onde a gente se fascina

Ela fica na esquina

Praça São Sebastião.

               VIII

Juntos na integração

Temos  Vera a blogueira

A esposa de Terceiro

Essa nobre companheira

Ivanzinho de Ivan

Facebook e Instagram

Que divulgam de primeira.

                IX

De uma forma certeira

Tem petiscos na calçada

Tira-gosto e destaco

Essa cerveja gelada

Tem bolo e tem café

A comida é até

Uma marca registrada.

                 X

Tiinha bem amparada

Com seu doce coração

Recebe filhos e amigos

Na mesma integração

Mulher muito dedicada

Também é abençoada

É por São Sebastião.

              XI

A calçada é tradição

Isso em qualquer evento

Com um clima agradável

Um excelente momento

Está sempre a receber

Quem nela aparecer

Para o despontamento.

               XII

E aqui neste momento

Eu quero finalizar

Pois falei com emoção

Em versos fui registrar

Essa calçada famosa

Duma mulher valiosa

Que fui homenagear.

            Mossoró-RN, 16.01.2021

                Ilton Gurgel, poeta.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

GOSTO DE SER BERADEIRO, E VIVER NO MEU NORMAL

                I

Tanto significado

Para uma palavra só

Que a língua dá um nó

De tanto pronunciado

Por matuto sou chamado

Caipira fundamental

A palavra como tal

Ouço o tempo inteiro

Gosto de ser beradeio

E viver no meu normal.

               II

Beradeiro é a figura

Que na roça se criou

Pouco no mundo andou

Dele o povo censura

Natural de espessura

Nada artificial

Gosto de ser natural

E sigo o meu roteiro

Gosto de ser beradeiro

E viver o meu normal.

                III

Meu sotaque é assim

Sertanejo arrastado

Ôxente pronunciado

Quem quiser que ache ruim

O que é feito por mim

Acho muito especial

Uma vida especial

No Nordeste brasileiro

Gosto de ser beradeiro

E viver no meu normal.

                 IV

Viver de imitação

A vida que não é sua

A vergonha acentua

Por não ser vida padrão

Eu não quero isso não

Vivo um clima tropical

Não sou artificial

Faço barba com barbeio

Gosto de ser beradeiro

E viver no meu normal.

                V

Botei água em jumento

Já limpei também roçado

Cortei lenha de machado

Encaro o sofrimento

Tracei cal e o cimento

Ajudante integral

Eu cuidei de animal

Faltou só ser carroceiro

Gosto de ser beradeiro

E viver no meu normal.

               Vi

Eu vivo a minha vida

E não dou satisfação

Eu amo o meu Sertão

Tradição não esquecida

Minha vida é seguida

Como profissional

Não é proporcional

Assim é meu paradeiro

Gosto de ser beradeiro

E viver no meu normal.

           Mossoró-RN, 13.01.2021

                   Ilton Gurgel, poeta.

 

 

             

 

 

 

MORREU GENIVAL LACERDA

              I

Dia 07 de Janeiro

Pareceu dia normal

Neste dia o Brasil

Vi na rede social

Faleceu um forrozeiro

O artista Genival.

                II

Um homem fenomenal

E no mundo do forró

Era um grande artista

Ele nunca estava só

Suas danças engraçadas

A barriga dava um nó.

              III

Grande artista do forró

Com sucessos no Brasil

Severina Xique-xique

No disco era o perfil

E também outros sucessos

Todos em disco vinil.

              IV

Da música muito gentil

Duas quero destacar

Que era. Mate o veio

Boa para se dançar

Também. Ela deu o rádio

Boa para escutar.

                 V

Também quero destacar

Os murgangos que fazia

Quando se apresentava

O bucho ele mexia

Era muito engraçado

Quando a gente assistia.

               VI

O chapéu que conduzia

Era a marca registrada

Do seu Genival Lacerda

E a forma engraçada

Suas roupas coloridas

Que por ele era usada.

             VII

O sucesso na parada

Sempre foi grande sucesso

Músicas de Genival

Muito boas eu confesso

Gostava de todas elas

Na cultura era um progresso.

                 VIII

Nunca pensou no regresso

E sempre bem-humorado

Pois ver Genival Lacerda

Era o mundo encantado

Pois no forró e na dança

Ele era destacado.

             IX

O seu corpo era formado

Pela própria natureza

Sabemos que Genival

Não tinha tanta beleza

Mas seu jeito natural

Eu achava uma grandeza.

                   X

Pois Genival com certeza

Vai deixar muita saudade

Ele de Campina Grande

Era a sua cidade

Para o Brasil inteiro

Era uma realidade.

             XI

Não tinha privacidade

Um trabalho excelente

Nosso Genival Lacerda

Era muito consciente

E em tudo que gravava

Era muito eficiente.

                XII

Com o Pai Onipotente

Hoje está repousando

Com quase noventa anos

Para o Céu foi caminhando

Suas músicas e sucessos

Vou ficar sempre lembrando.

                Mossoró, RN- 07.01.2021

                      Ilton Gurgel, poeta.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

               

 

 

 

SESQUICENTENÁRIO DA BANDA MAESTRO JOAQUIM AMANCIO

                  I

Com minha inspiração

Quero homenageMORREU GENIVAL LACERDA

              I

Dia 07 de Janeiro

Pareceu dia normal

Neste dia o Brasil

Vi na rede social

Faleceu um forrozeiro

O artista Genival.

                II

Um homem fenomenal

E no mundo do forró

Era um grande artista

Ele nunca estava só

Suas danças engraçadas

A barriga dava um nó.

              III

Grande artista do forró

Com sucessos no Brasil

Severina Xique-xique

No disco era o perfil

E também outros sucessos

Todos em disco vinil.

              IV

Da música muito gentil

Duas quero destacar

Que era. Mate o veio

Boa para se dançar

Também. Ela deu o rádio

Boa para escutar.

                 V

Também quero destacar

Os murgangos que fazia

Quando se apresentava

O bucho ele mexia

Era muito engraçado

Quando a gente assistia.

               VI

O chapéu que conduzia

Era a marca registrada

Do seu Genival Lacerda

E a forma engraçada

Suas roupas coloridas

Que por ele era usada.

             VII

O sucesso na parada

Sempre foi grande sucesso

Músicas de Genival

Muito boas eu confesso

Gostava de todas elas

Na cultura era um progresso.

                 VIII

Nunca pensou no regresso

E sempre bem-humorado

Pois ver Genival Lacerda

Era o mundo encantado

Pois no forró e na dança

Ele era destacado.

             IX

O seu corpo era formado

Pela própria natureza

Sabemos que Genival

Não tinha tanta beleza

Mas seu jeito natural

Eu achava uma grandeza.

                   X

Pois Genival com certeza

Vai deixar muita saudade

Ele de Campina Grande

Era a sua cidade

Para o Brasil inteiro

Era uma realidade.

             XI

Não tinha privacidade

Um trabalho excelente

Nosso Genival Lacerda

Era muito consciente

E em tudo que gravava

Era muito eficiente.

                XII

Com o Pai Onipotente

Hoje está repousando

Com quase noventa anos

Para o Céu foi caminhando

Suas músicas e sucessos

Vou ficar sempre lembrando.

                Mossoró, RN- 07.01.2021

                      Ilton Gurgel, poeta.

 

 

 

 

 

 

 MORREU GENIVAL LACERDA

              I

Dia 07 de Janeiro

Pareceu dia normal

Neste dia o Brasil

Vi na rede social

Faleceu um forrozeiro

O artista Genival.

                II

Um homem fenomenal

E no mundo do forró

Era um grande artista

Ele nunca estava só

Suas danças engraçadas

A barriga dava um nó.

              III

Grande artista do forró

Com sucessos no Brasil

Severina Xique-xique

No disco era o perfil

E também outros sucessos

Todos em disco vinil.

              IV

Da música muito gentil

Duas quero destacar

Que era. Mate o veio

Boa para se dançar

Também. Ela deu o rádio

Boa para escutar.

                 V

Também quero destacar

Os murgangos que fazia

Quando se apresentava

O bucho ele mexia

Era muito engraçado

Quando a gente assistia.

               VI

O chapéu que conduzia

Era a marca registrada

Do seu Genival Lacerda

E a forma engraçada

Suas roupas coloridas

Que por ele era usada.

             VII

O sucesso na parada

Sempre foi grande sucesso

Músicas de Genival

Muito boas eu confesso

Gostava de todas elas

Na cultura era um progresso.

                 VIII

Nunca pensou no regresso

E sempre bem-humorado

Pois ver Genival Lacerda

Era o mundo encantado

Pois no forró e na dança

Ele era destacado.

             IX

O seu corpo era formado

Pela própria natureza

Sabemos que Genival

Não tinha tanta beleza

Mas seu jeito natural

Eu achava uma grandeza.

                   X

Pois Genival com certeza

Vai deixar muita saudade

Ele de Campina Grande

Era a sua cidade

Para o Brasil inteiro

Era uma realidade.

             XI

Não tinha privacidade

Um trabalho excelente

Nosso Genival Lacerda

Era muito consciente

E em tudo que gravava

Era muito eficiente.

                XII

Com o Pai Onipotente

Hoje está repousando

Com quase noventa anos

Para o Céu foi caminhando

Suas músicas e sucessos

Vou ficar sempre lembrando.

                Mossoró, RN- 07.01.2021

                      Ilton Gurgel, poeta.

 

 

 

 

 

 MORREU GENIVAL LACERDA

              I

Dia 07 de Janeiro

Pareceu dia normal

Neste dia o Brasil

Vi na rede social

Faleceu um forrozeiro

O artista Genival.

                II

Um homem fenomenal

E no mundo do forró

Era um grande artista

Ele nunca estava só

Suas danças engraçadas

A barriga dava um nó.

              III

Grande artista do forró

Com sucessos no Brasil

Severina Xique-xique

No disco era o perfil

E também outros sucessos

Todos em disco vinil.

              IV

Da música muito gentil

Duas quero destacar

Que era. Mate o veio

Boa para se dançar

Também. Ela deu o rádio

Boa para escutar.

                 V

Também quero destacar

Os murgangos que fazia

Quando se apresentava

O bucho ele mexia

Era muito engraçado

Quando a gente assistia.

               VI

O chapéu que conduzia

Era a marca registrada

Do seu Genival Lacerda

E a forma engraçada

Suas roupas coloridas

Que por ele era usada.

             VII

O sucesso na parada

Sempre foi grande sucesso

Músicas de Genival

Muito boas eu confesso

Gostava de todas elas

Na cultura era um progresso.

                 VIII

Nunca pensou no regresso

E sempre bem-humorado

Pois ver Genival Lacerda

Era o mundo encantado

Pois no forró e na dança

Ele era destacado.

             IX

O seu corpo era formado

Pela própria natureza

Sabemos que Genival

Não tinha tanta beleza

Mas seu jeito natural

Eu achava uma grandeza.

                   X

Pois Genival com certeza

Vai deixar muita saudade

Ele de Campina Grande

Era a sua cidade

Para o Brasil inteiro

Era uma realidade.

             XI

Não tinha privacidade

Um trabalho excelente

Nosso Genival Lacerda

Era muito consciente

E em tudo que gravava

Era muito eficiente.

                XII

Com o Pai Onipotente

Hoje está repousando

Com quase noventa anos

Para o Céu foi caminhando

Suas músicas e sucessos

Vou ficar sempre lembrando.

                Mossoró, RN- 07.01.2021

                      Ilton Gurgel, poeta.

 

 

 

 

 

 MORREU GENIVAL LACERDA

              I

Dia 07 de Janeiro

Pareceu dia normal

Neste dia o Brasil

Vi na rede social

Faleceu um forrozeiro

O artista Genival.

                II

Um homem fenomenal

E no mundo do forró

Era um grande artista

Ele nunca estava só

Suas danças engraçadas

A barriga dava um nó.

              III

Grande artista do forró

Com sucessos no Brasil

Severina Xique-xique

No disco era o perfil

E também outros sucessos

Todos em disco vinil.

              IV

Da música muito gentil

Duas quero destacar

Que era. Mate o veio

Boa para se dançar

Também. Ela deu o rádio

Boa para escutar.

                 V

Também quero destacar

Os murgangos que fazia

Quando se apresentava

O bucho ele mexia

Era muito engraçado

Quando a gente assistia.

               VI

O chapéu que conduzia

Era a marca registrada

Do seu Genival Lacerda

E a forma engraçada

Suas roupas coloridas

Que por ele era usada.

             VII

O sucesso na parada

Sempre foi grande sucesso

Músicas de Genival

Muito boas eu confesso

Gostava de todas elas

Na cultura era um progresso.

                 VIII

Nunca pensou no regresso

E sempre bem-humorado

Pois ver Genival Lacerda

Era o mundo encantado

Pois no forró e na dança

Ele era destacado.

             IX

O seu corpo era formado

Pela própria natureza

Sabemos que Genival

Não tinha tanta beleza

Mas seu jeito natural

Eu achava uma grandeza.

                   X

Pois Genival com certeza

Vai deixar muita saudade

Ele de Campina Grande

Era a sua cidade

Para o Brasil inteiro

Era uma realidade.

             XI

Não tinha privacidade

Um trabalho excelente

Nosso Genival Lacerda

Era muito consciente

E em tudo que gravava

Era muito eficiente.

                XII

Com o Pai Onipotente

Hoje está repousando

Com quase noventa anos

Para o Céu foi caminhando

Suas músicas e sucessos

Vou ficar sempre lembrando.

                Mossoró, RN- 07.01.2021

                      Ilton Gurgel, poeta.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

               

 

 

 

 

 

 

               

 

 

 

 

 

 

               

 

 

 

 

 

               

 

 r

A Banda Municipal

Vai aniversariar

Maestro Joaquim Amâncio

Seu nome a registrar.

              II

Sempre a emocionar

Com os seus lindos dobrados

Seu imenso repertório

Nos deixam encantados

Ouvir e se alegrar

Momentos condecorados.

                III

Dos nossos antepassados

Até atualidade

Considero esta banda

Troféu pra nossa cidade

E em termos culturais

Uma exclusividade.

                 IV

Com tanta intensidade

Faz o seu aniversário

No dia dez de janeiro

Fato extraordinário

Cento e cinquenta anos

É o sesquicentenário.

                V

Registro no calendário

E sem problema nenhum

Foi em mil e oitocentos

Ano em setenta e um

Quando a mesma foi fundada

Um fato muito comum.

                  VI

Em dois mil e vinte e um

Marca na sua história

Cento e cinquenta anos

De muita honra e glória

Para os caraubenses

Fica na nossa memória.

                  VII

Toda sua trajetória

Desses seus anos de vida

Sempre bem acompanhada

E por todos é seguida

Com certeza nossa banda

É amada e querida.

              VIII

É o ponto de partida

Pro nosso sentimental

Um trabalho de primeira

Músico profissional

E maestros dedicados

Com trabalhos sem igual.

                 IX

Com todo instrumental

E toda dedicação

Caraúbas se orgulha

Aqui no nosso Sertão

Ela é classificada

A melhor da região.

                X

Qualquer comemoração

A banda está presente

Com dedicação de todos

Anima o ambiente

Um conceito exemplar

Duma banda tão potente.

                XI

Repertório atraente

Toca linda melodia

Das valsas aos dobrados

Com a linda sinfonia

Parabéns para a banda

Que nos dá tanta alegria.

                XII

Ela aniversaria

Prestei minha homenagem

Numa data importante

E que na sua linhagem

Mostra aos caraubenses

Amor e muita coragem.

             Caraúbas-RN, 06 de janeiro de 2021.

                              Ilton Gurgel, poeta.