terça-feira, 26 de janeiro de 2021

 

PANDEMIA CONTINUA

                   I

Em dois mil e vinte e um

A doença continua

Vindo de dois mil e vinte

No povo se acentua

Esse vírus perigoso

Invisível pela rua.

              II

O povo se habitua

Com tudo que aparece

A covid-19

Doença que tanto cresce

Já matou foi muita gente

Tanta gente adoece.

                III

Eu sei que ninguém esquece

Da terrível pandemia

Espalha rapidamente

Atinge toda bacia

Essa contaminação

Só aumenta todo dia.

                IV

Grande é a agonia

Corredor de hospital

Lotado de paciente

São todos com esse mal

UTI não tem mais vaga

É desproporcional.

              V

Esse quadro é geral

Médicos e enfermeiros

Totalmente esgotados

E tem doentes parceiros

Contaminação total

Nos Estados brasileiros.

                 VI

Os jovens são os primeiros

Trazer contaminação

Nas baladas vão sem máscara

Fazer aglomeração

Pois ninguém a obedece

Toda recomendação.

                VII

Máscara é proteção

Porém ninguém quer usar

Álcool gel e higiene

Todos devem praticar

Pouco é quem obedece

Isso só faz aumentar.

              VIII

Fato a se lamentar

Gente tirando proveito

Fazendo corrupção

Tirando de qualquer jeito

Brincando com a saúde

Nessa falta de respeito.

               IX

Como fica o conceito

Desse povo que engana?

Tira proveito de tudo

Atitude desumana

Ocorrendo todo dia

Que vivemos na semana.

                 X

Toda pessoa humana

Tem direito a saúde

Pois não importa quem seja

Da velhice a juventude

Os direitos são iguais

Com a mesma plenitude.

                XI

O Senhor que nos ajude

E possa nos resguardar

Dessa grande pandemia

A doença evitar

Ficar no isolamento

Pra não se contaminar.

                XII

Resta a gente esperar

Para sermos vacinados

A vacina está chegando

Mais vidros são esperados

Muitos lotes que vão vir

Por nós todos aguardados.

            Mossoró-RN, 26.01.2021

                   Ilton Gurgel, poeta.

 

 

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