PANDEMIA
CONTINUA
I
Em dois mil e vinte e um
A doença continua
Vindo de dois mil e vinte
No povo se acentua
Esse vírus perigoso
Invisível pela rua.
II
O povo se habitua
Com tudo que aparece
A covid-19
Doença que tanto cresce
Já matou foi muita gente
Tanta gente adoece.
III
Eu sei que ninguém esquece
Da terrível pandemia
Espalha rapidamente
Atinge toda bacia
Essa contaminação
Só aumenta todo dia.
IV
Grande é a agonia
Corredor de hospital
Lotado de paciente
São todos com esse mal
UTI não tem mais vaga
É desproporcional.
V
Esse quadro é geral
Médicos e enfermeiros
Totalmente esgotados
E tem doentes parceiros
Contaminação total
Nos Estados brasileiros.
VI
Os jovens são os primeiros
Trazer contaminação
Nas baladas vão sem máscara
Fazer aglomeração
Pois ninguém a obedece
Toda recomendação.
VII
Máscara é proteção
Porém ninguém quer usar
Álcool gel e higiene
Todos devem praticar
Pouco é quem obedece
Isso só faz aumentar.
VIII
Fato a se lamentar
Gente tirando proveito
Fazendo corrupção
Tirando de qualquer jeito
Brincando com a saúde
Nessa falta de respeito.
IX
Como fica o conceito
Desse povo que engana?
Tira proveito de tudo
Atitude desumana
Ocorrendo todo dia
Que vivemos na semana.
X
Toda pessoa humana
Tem direito a saúde
Pois não importa quem seja
Da velhice a juventude
Os direitos são iguais
Com a mesma plenitude.
XI
O Senhor que nos ajude
E possa nos resguardar
Dessa grande pandemia
A doença evitar
Ficar no isolamento
Pra não se contaminar.
XII
Resta a gente esperar
Para sermos vacinados
A vacina está chegando
Mais vidros são esperados
Muitos lotes que vão vir
Por nós todos aguardados.
Mossoró-RN, 26.01.2021
Ilton
Gurgel, poeta.
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