domingo, 28 de fevereiro de 2021

 

ÚLTIMO DIA DO MÊS

               I

Fevereiro é um mês

Que tem 28 dias

Quando num ano bissexto

Acrescenta as harmonias

De quatro em quatro anos

Para nós já são manias.

               II

De enormes serventias

É o mês de fevereiro

Esse mês passando rápido

Vindo depois de janeiro

O segundo mês do ano

Considerado maneiro.

                III

Esse mês é por inteiro

Pelo povo esperado

Um mês que tem carnaval

Que é tão participado

E quem gosta da folia

Ele é comemorado.

             IV

Último dia chegado

Muita gente se desperta

Para encarar o ano

Dez meses ainda resta

Para um trabalho duro

Em uma luta esperta.

                    V

Um mês que ninguém contesta

Antes tinha a explosão

Alegria de um povo

Com toda exatidão

Para poder ver o fim

Do horário de verão.

              VI

Tendo sua extensão

Ele não existe mais

Esse dia 28

Boa lembrança demais

Relembrando esse mês

Com os seus dias reais.

               VII

Os outros dias normais

A gente vai trabalhar

Só que hoje é Domingo

Dia para descansar

Como nosso próprio Deus

Ele vem recomendar.

                VIII

Domingo para orar

E a Deus agradecer

Por ter mais uma semana

Que veio acontecer

E também por mais um mês

Que vivemos com prazer.

                 IX

Desde o amanhecer

O dia me inspirou

A fazer esse poema

Que tanto me animou

Sendo o dia vinte e oito

Hoje o mês acabou.

               X

Esse ano então ficou

Muita dor e agonia

Da covid 19

Neste mês aumentaria

Sacrifício para todos

Por causa da pandemia.

               XI

Chegou o último dia

E março se aproxima

Março um mês produtivo

Com chuva e um bom clima

Melhora para nós todos

Que com chuva se anima.

               XII

Terminando minha rima

Escrita em Português

Falei sobre esse dia

Dele me tornei freguês

É o dia vinte e oito

Último dia do mês.

            Mossoró-RN, 28.02.2021

                  Ilton Gurgel, poeta.

 

 

 

 

 

 

sábado, 27 de fevereiro de 2021

 

SÁBADO DE SOL

               I

Todos dias da semana

Destaco último dia

Que é o dia de Sábado

Onde nossa alegria

A gente logo esbanje

Com a nossa energia.

             II

Hoje não é fantasia

O que quero destacar

Que o dia amanheceu

Com brilho lindo no ar

Esse sol maravilhoso

Para a gente disfrutar.

             III

Sol que vem iluminar

Esse sábado bacana

Sábado iniciamos

O nosso fim de semana

Com um sol muito brilhante

Dele ninguém se engana.

               IV

Toda pessoa humana

É preciso ter cuidado

Aproveitar esse sol

Para ficar bronzeado

Usar bem o protetor

E nada exagerado.

                 V

Um sol quente e encantado

Que hoje proporciona

Uma boa diversão

E que não leve à tona

Pegar e adoecer

Senão vira uma zona.

             VI

Aqui não é Arizona

Nem tão pouco tem deserto

Esse sol que nesse sábado

De nós todos está perto

Mas para curtir o sol

Temos que ficar esperto.

             VII

Um fato muito correto

Para não desidratar

É tomarmos muito líquido

Além disso se cuidar

Para esse sol do sábado

Possamos aproveitar.

             VIII

Um sol que vem clarear

O planeta e nossa terra

Trazendo toda beleza

No Sertão ou lá na serra

Pois a beleza do sol

Ela nunca se encerra.

              IX

Esse sol que não emperra

Sem prazo de validade

A sua circulação

É com naturalidade

O que é muito normal

E muita vivacidade.

               X

A sua intensidade

Tem a sua variante

Da sua temperatura

É bastante importante

E bom para o sábado

Ver esse sol tão brilhante.

                XI

Um sol lindo e brilhante

Virou uma atração

O Céu com algumas nuvens

Em forma de algodão

Mas que reina é o sol

Com sua empolgação.

             XII

Privilégio do Sertão

Ter um sol assim bonito

Neste sábado de sol

Do qual não é esquisito

Que gerou esse poema

Que fiz sem nenhum conflito.

          Mossoró-RN, 27.02.2021

                   Ilton Gurgel, poeta.

 

 

 

 

 

 

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

 

EU TENH UM DEUS NO CÉU, CUIDANDO DA MINHA VIDA

                 I

Hoje eu já ando na luz

De Deus tenho proteção

E também a salvação

Em vitória isso traduz

Tenho o meu Senhor Jesus

Curando minha ferida

A alma não esquecida

Salvação é meu troféu

Eu tenho um Deus no Céu

Cuidando da minha vida.

               II

Aqui tudo é passageiro

Digo isso consciente

O Céu é eternamente

Bem longe desse braseiro

Quero chegar por inteiro

Do meu ponto de partida

Minha alma incluída

Com Jesus fico no véu

Eu tenho um Deus no Céu

Cuidando da minha vida.

               III

Deus é tudo para mim

Sem ele não sou ninguém

O amo e quero bem

Eu serei sempre assim

Na terra terei o fim

Para vitória erguida

Lá no Céu será sentida

Para Deus tiro o chapéu

Eu tenho um Deus no Céu

Cuidando da minha vida.

               IV

Para Deus faço louvor

Faço minha oração

Com o joelho no chão

Eu grito o meu clamor

Não importo sentir dor

Nessa luta distraída

Meu corpo na avenida

Vai até o mausoléu

Eu tenho um Deus no Céu

Cuidando da minha vida.

               V

Ando com tranquilidade

Pois meu Deus está comigo

Eu faço qualquer castigo

Pra ter a eternidade

Com o meu Pai da verdade

Alegria é sentida

Minha alma permitida

Ela nunca toma um créu

Eu tenho um Deus no Céu

Cuidando da minha vida.

                  VI

Em Deus confio demais

Entrego em suas mãos

Eu e todos meus irmãos

E todos que são leais

As vitórias são reais

Não é coisa escondida

E nem nada exibida

Como canta o tetéu

Eu tenho um Deus no Céu

Cuidando da minha vida.

            Mossoró-RN, 26.02.2021

                    Ilton Gurgel, poeta.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

DIALETOS USADOS EM CARAÚBAS

                I

Nossa bela Caraúbas

Lugar diferenciado

Todo o caraubense

É um privilegiado

Com o dialeto próprio

Chamado palavreado.

             II

De um jeito engraçado

Como o povo pronuncia

Palavras que Caraúbas

O seu povo aprecia

Usado pelas pessoas

Que formam essa bacia.

                 III

Sem fazer demagogia

Possamos pronunciar

A pessoa rir da cara

É chamado de mangar

Briga entre dois meninos

Chamado de arengar.

               IV

Para criança brincar

A casa tem um oitão

Lugar que nossa cidade

Usa para diversão

Fazer dengo em criança

É fazer cavilação.

              V

Esculacho é carão

Mulher rica é estribada

Quem bagunça na escola

Diz “fez uma cachorrada”

Quem tem sorte em Caraúbas

Que que ela é abortada.

               VI

Tem mais palavra usada

Estilingue é baladeira

Coluna é espinhaço

Aipim é macaxeira

Velório é fazer quarta,

Falar merda diz besteira.

               VII

Meter o pé na carreira

A pessoa quando corre

Falar sério é botar quente

Beber muito é tomar porre

Quem não paga é veiaco

Ir enterro de quem morre.

             VIII

Ajudar chama socorre

Besta é o abestado

Quem tenta e não consegue

Fica logo encabulado

Quando ele está com raiva

Tá com o bode amarrado.

               IX

Gorjeta é dá trocado

Ser ruim é  cabra de peia

Passar roupa é engomar

Preso é chave de cadeia

O cara é corajoso

Diz que tem sangue na veia.

              X

Bulir com moça alheia

Com certeza é boca quente

Primo de segundo grau

É chamado de parente

“meiota” meia garrafa

Que vende de aguardente.

              XI

Arrochar é botar quente

Cachete é comprimido

Encher saco é encharcar

Sem uso é esquecido

Rapariga é puara

Um nome muito ouvido.

             XII

Chamado de perseguido

Quando pega no seu pé

Quem for tomar um pingado

Toma leite com café

Assim é nossa cidade

De tantas palavras até.

          Mossoró-RN, 25.02.2021

                 Ilton Gurgel, poeta.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

HOMENAGEM A SEU ANTÔNIO MIRANDA

                 I

Um grande caraubense

Por nós todos conhecido

E pela sua família

Muito amado e querido

Era Antônio Miranda

Um homem fortalecido.

                 II

A ele atribuído

O trabalho rotineiro

Técnico em eletrônica

Com trabalho de primeiro

Seu Antônio consertava

Rádio o dia inteiro.

             III

Técnico e companheiro

Tinha muita amizade

Tudo que ele fazia

Duma boa qualidade

Era um homem exemplar

Para a nossa cidade.

               IV

A sua capacidade

Tinha para trabalhar

Era um artista nato

Também muito popular

Destaco a sua arte

Ele tinha de pintar.

               V

Com letras a desenhar

Na parede escrevia

O chamado abrir letras

Que também ele fazia

O seu Antônio Miranda

Tinha grande serventia.

               VI

Com a sua simpatia

Duas vezes foi casado

Viúvo casou de novo

A esposa do seu lado

Dona Júlia Miranda

E dos filhos estimado.

               VII

Aos filhos dedicado

Primeira foi Conceição

A segunda foi Judith

Terceiro veio então

Completando a família

Filho com dedicação.

               VIII

A Virgem da Conceição

Seu Antônio era devoto

Rezava para a Santa

E sempre fazia voto

Confiava muito bem

Isso é o que eu noto.

             IX

Tinha outro Santo devoto

Nosso grande padroeiro

Seu Antônio confiava

Muito no Santo guerreiro

Ele assistia a festa

Todo ano em janeiro.

                X

Os filhos vinham primeiro

Como a prioridade

Filhos, netos e bisnetos

Ele tinha em quantidade

Também as noras e genros

Tudo com simplicidade.

              XI

A família na cidade

Hoje traz recordação

De seu Antônio Miranda

Homem de bom coração

Que em vida conviveu

Na mais pura perfeição.

               XII

Para minha conclusão

Falo do aniversário

Vinte e um de fevereiro

Marcado no calendário

Mil novecentos e treze

Muito extraordinário.

          Mossoró-RN, 21.02.2021

               Ilton Gurgel, poeta.

 

 

 

sábado, 20 de fevereiro de 2021

 

JOÃO DO POSTO TAMBÉM É, UM POETA POPULAR.

                 I

Meu colega João do posto

Um poeta renomado

Por Jesus é inspirado

Seu verso é de bom gosto

Ele sempre está disposto

O seu poema rimar

Seu cordel nos agradar

Pois ele rima com fé

João do Posto também é

Um poeta popular.

                II

Já trabalhou de frentista

No posto Imperial

Grande profissional

Nos versos é realista

Inspirado com a pista

Sempre do nosso lugar

Deixa um aroma no ar

Como cheiro de café

João do Posto também é

Um poeta popular.

             III

Hoje está aposentado

Seu dever está cumprido

Mas a rima faz sentido

Quando está inspirado

Pois nele é encontrado

Versos para exportar

Nele posso comparar

Os gols feitos por Pelé

João do Posto também é

Um poeta popular.

                 IV

João do Posto é gente fina

Natural da Mariana

Já plantou feijão e cana

Nessa terra nordestina

Casou com Eliecina

Jesus veio a chamar

A família a formar

Não tem a fé de Tomé

João do Posto também é

Um poeta popular.

                V

Na sua religião

Um católico praticante

Na igreja é importante

Sua colaboração

Na Missa faz comunhão

Tudo a participar

Protegido vai ficar

Por Jesus de Nazaré

João do Posto também é

Um poeta popular.

              VI

Um homem batalhador

Dedicado em sua vida

A família atribuída

É todo o seu amor

Um homem merecedor

Ele homenagear

Não sei se pude agradar

Esse menestrel até

João do Posto também é

Um poeta popular.

           Mossoró-RN, 20.02.2021

                Ilton Gurgel, poeta.

            

 

 

 

QUANDO O CORPO ESTÁ CANSADO, É PRECISO DESCANSAR.

                  I

Sempre a nossa rotina

Trabalhar o dia inteiro

Esse é o nosso roteiro

O cansaço é a sina

Senão vira uma ruína

A vida sem disfrutar

Vivendo de trabalhar

Nesse trabalho pesado

Quando o corpo está cansado

É preciso descansar.

              II

Precisamos de laser

Distrair a vida dura

Pois senão ninguém segura

A dor quando aparecer

Alegria e prazer

A vida continuar

Ouvir música, dançar

E recordar o passado

Quando o corpo está cansado

É preciso descansar.

             III

Dormir num colchão macio

Toda a noite dormir

Para o corpo não sentir

Esse grande desafio

A vida é por um fio

Precisamos se cuidar

A saúde preservar

Precisamos ter cuidado

Quando o corpo está cansado

É preciso descansar.

             IV

Sempre numa melodia

Num abraço com carinho

E jamais fique sozinho

Na luta do dia a dia

Gastando a energia

Que pode se esgotar

O corpo aguentar

Quando o cansaço chegado

Quando o corpo está cansado

É preciso descansar.

              V

O nível salarial

Todo dia diminui

Um fato que contribui

No trabalho anormal

Uma rede social

Para a gente navegar

Brincar e comunicar

Com o povo integrado

Quando o corpo está cansado

É preciso descansar.

              VI

Por isso trabalhador

Ou classe do empresário

Fato extraordinário

Descanso merecedor

Evitar qualquer pavor

Nosso corpo preparar

Seja qual for o lugar

Nunca fique isolado

Quando o corpo está cansado

É preciso descansar.

            Mossoró-RN, 20.02.2021

                  Ilton Gurgel, poeta.

 

 

 

 

 

 

 

sábado, 13 de fevereiro de 2021

 

TÁ IGUAL O BARRICHELLO, A VACINA NO BRASIL

                 I

Vergonha nacional

Rubens na fórmula um

O que não era comum

A lerdeza era geral

Agora temos igual

A vacina tão sutil

Em um ato juvenil

Digo e não amarelo

Tá igual o Barrichello

A vacina no Brasil.

           II

Longe duma solução

Pra covid dezenove

Esse fato que reprove

Só dá cova e caixão

Vergonha para Nação

País diz ser varonil

Ministro diz ser gentil

Ele com o seu chinelo

Tá igual o Barrichello

A vacina no Brasil.

              III

A covid só aumenta

Hospital super. Lotado

Tem morto pra todo lado

Isso ninguém aguenta

Doença que atormenta

Mata mais do que fuzil

Fazem-nos de imbecil

Quando batem o martelo

Tá igual o Barrichello

A vacina no Brasil.

              IV

Dizem que comprou da China

Insumos pra fabricar

Eu sei que vai demorar

Concluir essa vacina

O doente amofina

Nós vemos no seu perfil

Com o jeito varonil

Diz “Contrato não Cancelo”

Tá igual o Barrichello

A vacina no Brasil.

              V

Cancelam o carnaval

Devido aglomeração

Nada adianta não

Pois continua o mal

O problema é geral

Desde março ou abril

Sem vírgula e sem um til

A mesma não me atrelo

Tá igual o Barrichello

A vacina no Brasil.

            VI

Pois essa comparação

É uma realidade

Quem não tem capacidade

Assume a direção

Deixa o povo em vão

 Aquele simples civil

No popular um covil

Ficando sem currutelo

Tá igual o Barrichello

A vacina no Brasil.

         Mossoró-RN, 12.02.2021

               Ilton Gurgel, poeta.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

domingo, 7 de fevereiro de 2021

 

PASSA DE CINCO REAIS, O PREÇO DA GASOLINA.

                 I

A alta da inflação

Está nos preocupando

Todo dia aumentando

Sem nenhuma redução

Sobem óleo e feijão

O salário em ruína

Sobe pão e margarina

E todos os cereais

Passa de cinco reais

O preço da gasolina.

               II

Classe do trabalhador

Tão fazendo de otário

Recebendo um salário

Que perde o seu valor

O petróleo é o sensor

Da terrível disciplina

É só dobrar a esquina

Vemos fatos anormais

Passa de cinco reais

O preço da gasolina.

             III

O piso salarial

Inflação não acompanha

Pois virou uma baganha

A nível nacional

Classe empresarial

Ter lucro é sua sina

Pisam-nos com a botina

Grandes lucros são demais

Passa de cinco reais

O preço da gasolina.

                IV

E quem tem o seu transporte

Precisa de combustível

É uma alta incrível

Dessa inflação tão forte

Trabalhador que suporte

A alta que nos domina

De uma forma cretina

Fazem os comerciais

Passa de cinco reais

O preço da gasolina.

                V

Ver um carro na garagem

Por falta de condição

Onde tem como vilão

Esse grande personagem

Empresário com coragem

Que do lucro se fascina

Já virou uma rotina

Fatos convencionais

Passa de cinco reais

O preço da gasolina.

              IV

E todos os derivados

Têm aumento todo dia

Nessa grande covardia

Nós seremos humilhados

Aumentos exagerados

O salário só afina

Sobem tudo que refina

Óleo diesel e o gás

Passa de cinco reais

O preço da gasolina.

         Mossoró-RN, 05.02.2021

                Ilton Gurgel, poeta.

 

 

sábado, 6 de fevereiro de 2021

 

BOTAFOGO REBAIXADO, PRA SEGUNDA DIVISÃO

               I

Botafogo é um time

Muito tradicional

Mas agora se deu mal

E não tem que se anime

O poeta assim rime

Que foi só decepção

Grande foi a frustração

Desse time acanhado

Botafogo rebaixado

Pra segunda divisão.

              II

Esse time carioca

Que tem tanto torcedor

Não mostra o seu valor

Pula mais do que pipoca

O jogador não se toca

Que jogo é emoção

Um time do coração

Parece atordoado

Botafogo rebaixado

Pra segunda divisão.

                 III

Não ganha para ninguém

Apenas quatro vitórias

Um time de tantas glórias

Qualidades ele tem

Mas agora foi além

Da forte competição

No gramado sem ação

Parecendo bem cansado

Botafogo rebaixado

Pra segunda divisão.

              IV

Time que teve talento

No passado atuou

Marinho chagas marcou

Tanto gol no seu momento

Garrincha um elemento

Que serviu a seleção

Com ele foi campeão

Hoje tudo é lembrado

Botafogo rebaixado

Pra segunda divisão.

                 V

Hoje o time não anima

Na hora que vai jogar

Ao se posicionar

Não sabe partir pra cima

É sempre o mesmo clima

Esse time sem ação

Sem nenhuma inspiração

Muito desprestigiado

Botafogo rebaixado

Pra segunda divisão.

              VI

Agora só esperar

O que vai acontecer

Na segunda ele vencer

Para a primeira voltar

Pois assim continuar

Sem a estruturação

Fazer reformulação

No jogo ficar ligado

Botafogo rebaixado

Pra segunda divisão.

           Mossoró-RN, 04.02.2021

                  Ilton Gurgel, poeta.