sábado, 13 de fevereiro de 2021

 

TÁ IGUAL O BARRICHELLO, A VACINA NO BRASIL

                 I

Vergonha nacional

Rubens na fórmula um

O que não era comum

A lerdeza era geral

Agora temos igual

A vacina tão sutil

Em um ato juvenil

Digo e não amarelo

Tá igual o Barrichello

A vacina no Brasil.

           II

Longe duma solução

Pra covid dezenove

Esse fato que reprove

Só dá cova e caixão

Vergonha para Nação

País diz ser varonil

Ministro diz ser gentil

Ele com o seu chinelo

Tá igual o Barrichello

A vacina no Brasil.

              III

A covid só aumenta

Hospital super. Lotado

Tem morto pra todo lado

Isso ninguém aguenta

Doença que atormenta

Mata mais do que fuzil

Fazem-nos de imbecil

Quando batem o martelo

Tá igual o Barrichello

A vacina no Brasil.

              IV

Dizem que comprou da China

Insumos pra fabricar

Eu sei que vai demorar

Concluir essa vacina

O doente amofina

Nós vemos no seu perfil

Com o jeito varonil

Diz “Contrato não Cancelo”

Tá igual o Barrichello

A vacina no Brasil.

              V

Cancelam o carnaval

Devido aglomeração

Nada adianta não

Pois continua o mal

O problema é geral

Desde março ou abril

Sem vírgula e sem um til

A mesma não me atrelo

Tá igual o Barrichello

A vacina no Brasil.

            VI

Pois essa comparação

É uma realidade

Quem não tem capacidade

Assume a direção

Deixa o povo em vão

 Aquele simples civil

No popular um covil

Ficando sem currutelo

Tá igual o Barrichello

A vacina no Brasil.

         Mossoró-RN, 12.02.2021

               Ilton Gurgel, poeta.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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