TÁ IGUAL O
BARRICHELLO, A VACINA NO BRASIL
I
Vergonha nacional
Rubens na
fórmula um
O que não
era comum
A lerdeza
era geral
Agora temos
igual
A vacina tão
sutil
Em um ato
juvenil
Digo e não
amarelo
Tá igual o Barrichello
A vacina no
Brasil.
II
Longe duma
solução
Pra covid
dezenove
Esse fato
que reprove
Só dá cova e
caixão
Vergonha para
Nação
País diz ser
varonil
Ministro diz
ser gentil
Ele com o seu chinelo
Tá igual o
Barrichello
A vacina no
Brasil.
III
A covid só
aumenta
Hospital super.
Lotado
Tem morto
pra todo lado
Isso ninguém
aguenta
Doença que
atormenta
Mata mais do
que fuzil
Fazem-nos de
imbecil
Quando batem
o martelo
Tá igual o
Barrichello
A vacina no
Brasil.
IV
Dizem que
comprou da China
Insumos pra
fabricar
Eu sei que
vai demorar
Concluir essa
vacina
O doente
amofina
Nós vemos no
seu perfil
Com o jeito
varonil
Diz “Contrato
não Cancelo”
Tá igual o
Barrichello
A vacina no
Brasil.
V
Cancelam o
carnaval
Devido aglomeração
Nada adianta
não
Pois continua
o mal
O problema é
geral
Desde março
ou abril
Sem vírgula
e sem um til
A mesma não
me atrelo
Tá igual o
Barrichello
A vacina no
Brasil.
VI
Pois essa
comparação
É uma
realidade
Quem não tem
capacidade
Assume a
direção
Deixa o povo
em vão
Aquele simples civil
No popular
um covil
Ficando sem
currutelo
Tá igual o
Barrichello
A vacina no
Brasil.
Mossoró-RN, 12.02.2021
Ilton
Gurgel, poeta.
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