terça-feira, 13 de dezembro de 2011

A NATUREZA NÃO PERDOA

I
Respeitar a natureza
É nossa obrigação
Em tudo que nós erramos
Deus é quem dá o perdão
Mas a nossa natureza
Ela sim dá punição.
II
Hoje a destruição
Que temos na natureza
A poluição dos rios
A mata com a riqueza
Pelo homem destruída
Acabando a beleza.
III
Animal serve de presa
Na mira do caçador
Que elimina espécie
E mata sem ter pudor
Sabendo que só destrói
O fruto do criador.
IV
Nós vemos mudar de cor
Toda a vegetação
Com a fumaça no ar
Causando poluição
Atingindo a natureza
Que sofre com agressão.
V
Tanta contaminação
Na situação oposta
Agredida sem defesa
Punhalada pela costa
Como tudo natural
Eu sei que ela não gosta.
VI
Dando logo a resposta
Numa rotina normal
Com a agressividade
Ao meio natural
Destruindo a floresta
Com todo o vegetal.

VII
Ocorre qualquer local
A resposta imediata
Tempestade e terremoto
Muito bem ela retrata
Resultado de um feito
Quando derruba a mata.
VIII
Resposta pra quem maltrata
Nosso meio ambiente
Deslizamento de terra
Agitado o continente
O mar invadindo área
Que é um fato crescente.
IX
A pessoa coerente
Ao sofrer vai reclamar
Procurando argumento
Para quem possa culpar
O culpado é o homem
Que só sabe maltratar.
X
Vindo assim prejudicar
O mais simples inocente
Prejudica a natureza
Ela sim principalmente
Que com tanta agressão
Tem sofrer diretamente.
XI
Natureza simplesmente
Responde imediato
Com fenômeno natural
Que até parece ingrato
Mas é a sua resposta
Que ocorre desse fato.
XII
E assim no meu relato
Chego uma conclusão
Com os fatos ocorridos
Tem uma explicação
Natureza não perdoa
Quando sofre agressão.
Brasília-DF, 13.12.2011.
Ilton Gurgel, poeta.

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