sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

O MITO DO FIM DO MUNDO

I
Tem fatos na nossa vida
Que a gente não esquece
Pode o tempo passar
Ele sempre acontece
Inventando essa mentira
Tem gente que aparece.
II
Se o destaque merece
Confesso que eu não sei
Desde a minha infância
O fato observei
Digo com sinceridade
Que nunca acreditei.
III
Desde então eu pensei
Que não é realidade
Pois realmente não é
Tem mentira e não verdade
A polêmica existe
E tem credibilidade.
IV
A especialidade
De quem só sabe mentir
Enganar todas pessoas
Tentando a iludir
Com mentiras absurdas
Para o medo sentir.
V
Isso podemos ouvir
Difícil acreditar
Na conversa que o mundo
Podia se acabar
Somente um mentiroso
Isso pode confirmar.
VI
Pois não vai se acabar
Na Bíblia está escrito
Ninguém sabe quando é
Por isso causa atrito
Deixando quem acredita
Com medo e bem aflito.

VII
Fato que não é bonito
Tem na imaginação
De quem não sabe de nada
E faz interpretação
Da palavra quando lê
E só causa confusão.
VIII
Certo é quem previsão
Quem previu não acertou
Datas para o fim do mundo
Todos que disseram errou
Fato insignificante
Pouca gente esperou.
IX
O mundo não acabou
E nem vai se acabar
Este mito é fantasia
Ninguém deve acreditar
Questão de lê a palavra
E depois interpretar.
X
Se alguém for esperar
Só por que ouviu dizer
Nosso mundo acabar
Ficar a permanecer
Digo com sinceridade
Que não vai acontecer.
XI
Quem quer só aparecer
Na mídia se destacar
Inventando tal mentira
Para o povo acreditar
Não tem nada de concreto
E fala sem comprovar.
XII
Peço não acreditar
Em conversa mentirosa
Que no fundo ela tenta
Na mente inserir prosa
História do fim do mundo
Conversa maliciosa.
Brasília-DF, 16.12.2011.
Ilton Gurgel, poeta.

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