TENHO NOJO DA POLÍTICA.
I
A política que nós vemos
Está de uma maneira
Que ninguém mais acredita
Devido sua sujeira
O político na lama
Faz toda sua carreira.
II
Na política tem besteira
Juntando com sacanagem
Que existe na política
Acaba com a imagem
Pra votar em candidato
A gente não tem coragem.
III
Na hora da abordagem
Para o voto pedir
Ele vem na falsidade
Sabemos que vai fingir
Pra ver se o eleitor
Logo vai se iludir.
IV
Esse só sabe mentir
Mente com facilidade
Enganar o eleitor
Tem especialidade
E fazer corrupção
É sua finalidade.
V
Pronto pra fazer maldade
Ele está permanente
Aumentar o seu salário
De um modo bem crescente
Mas votação no plenário
Difícil está presente.
VI
Todo o expediente
Empurra com a barriga
Esse nunca aparece
Sempre a mesma cantiga
Em um ato bem pior
Que queimada de urtiga.
VII
Isso é que me intriga
Toda essa safadeza
Por isso que o político
Digo com toda franqueza
Que eu quero é distância
Dessa grande esperteza.
VIII
Minha única certeza
Que política não presta
A sujeira é enorme
Detestar é o que resta
E do jeito que é feita
Toda pessoa contesta.
IX
A política não presta
Só um profissional
Que dela é seguidor
Planeja fazer o mal
Entra para a política
Com o seu plano fatal.
X
Uma pessoa normal
A política evita
Jamais quer ser candidato
Dessa coisa esquisita
Entra logo na sujeira
Que eu não acho bonita.
XI
Deixa pessoa aflita
E decepcionada
Com cena desagradável
Pela imprensa mostrada
Tem atos de covardia
Na política praticada.
XII
A idéia fixada
É que nuca vai mudar
Transferir da teoria
E na real praticar
Nunca vai acontecer
Isso pode afirmar.
Brasília-DF, 06.07.2013.
Ilton Gurgel, poeta.
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