sexta-feira, 12 de julho de 2013

TENHO NOJO DA POLÍTICA.




I

A política que nós vemos

Está de uma maneira

Que ninguém mais acredita

Devido sua sujeira

O político na lama

Faz toda sua carreira.

II

Na política tem besteira

Juntando com sacanagem

Que existe na política

Acaba com a imagem

Pra votar em candidato

A gente não tem coragem.

III

Na hora da abordagem

Para o voto pedir

Ele vem na falsidade

Sabemos que vai fingir

Pra ver se o eleitor

Logo vai se iludir.

IV

Esse só sabe mentir

Mente com facilidade

Enganar o eleitor

Tem especialidade

E fazer corrupção

É sua finalidade.

V

Pronto pra fazer maldade

Ele está permanente

Aumentar o seu salário

De um modo bem crescente

Mas votação no plenário

Difícil está presente.

VI

Todo o expediente

Empurra com a barriga

Esse nunca aparece

Sempre a mesma cantiga

Em um ato bem pior

Que queimada de urtiga.



VII

Isso é que me intriga

Toda essa safadeza

Por isso que o político

Digo com toda franqueza

Que eu quero é distância

Dessa grande esperteza.

VIII

Minha única certeza

Que política não presta

A sujeira é enorme

Detestar é o que resta

E do jeito que é feita

Toda pessoa contesta.

IX

A política não presta

Só um profissional

Que dela é seguidor

Planeja fazer o mal

Entra para a política

Com o seu plano fatal.

X

Uma pessoa normal

A política evita

Jamais quer ser candidato

Dessa coisa esquisita

Entra logo na sujeira

Que eu não acho bonita.

XI

Deixa pessoa aflita

E decepcionada

Com cena desagradável

Pela imprensa mostrada

Tem atos de covardia

Na política praticada.

XII

A idéia fixada

É que nuca vai mudar

Transferir da teoria

E na real praticar

Nunca vai acontecer

Isso pode afirmar.

Brasília-DF, 06.07.2013.

Ilton Gurgel, poeta.







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