sexta-feira, 5 de julho de 2013

DIA DE SEGUNDA FEIRA, É UM DIA PREGUIÇOSO.

DIA DE SEGUNDA FEIRA, É UM DIA PREGUIÇOSO.




I

Depois dum fim de semana

Volta a nossa rotina

Pois assim raciocina

Toda pessoa humana

Um dia que não engana

No mundo já é famoso

Ele não é fabuloso

É igual uma rasteira

Dia de Segunda Feira

É um dia preguiçoso.

II

Sempre tem um comentário

Uma fofoca atenta

Nada a gente inventa

Tem chefe autoritário

O trabalho é o cenário

De um plano caprichoso

Tem até o corajoso

Trabalha a hora inteira

Dia de Segunda Feira

É um dia preguiçoso.

III

A Segunda é assim

Tudo nela é empurrado

É um dia programado

Pra o povo achar ruim

Para chegar o seu fim

Fica o povo ansioso

Acaba todo nervoso

Sempre da mesma maneira

Dia de Segunda Feira

É um dia preguiçoso.

IV

O dia que é lembrado

E ninguém vai esquecer

Logo do amanhecer

Até o fim ser chegado

O povo mal humorado

Parece malicioso

Ou mesmo audacioso

A tarde é a faceira

Dia de Segunda Feira

É um dia preguiçoso.

V

Toda a nossa vontade

Que passe rapidamente

Por que não é atraente

Mas é a realidade

Parecendo crueldade

Ele fica espaçoso

Um fantasma espantoso

Duma forma traiçoeira

Dia de Segunda Feira

É um dia preguiçoso.

VI

Entre tanto resultado

A ressaca é tradição

Sem nenhuma empolgação

O dia é esperado

Como sempre programado

Ele é audacioso

E dum jeito caprichoso

Derrubar essa barreira

Dia de Segunda Feira

É um dia preguiçoso.

Brasília-DF, 01.07.2013.

Ilton Gurgel, poeta.













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