DIA DE SEGUNDA FEIRA, É UM DIA PREGUIÇOSO.
I
Depois dum fim de semana
Volta a nossa rotina
Pois assim raciocina
Toda pessoa humana
Um dia que não engana
No mundo já é famoso
Ele não é fabuloso
É igual uma rasteira
Dia de Segunda Feira
É um dia preguiçoso.
II
Sempre tem um comentário
Uma fofoca atenta
Nada a gente inventa
Tem chefe autoritário
O trabalho é o cenário
De um plano caprichoso
Tem até o corajoso
Trabalha a hora inteira
Dia de Segunda Feira
É um dia preguiçoso.
III
A Segunda é assim
Tudo nela é empurrado
É um dia programado
Pra o povo achar ruim
Para chegar o seu fim
Fica o povo ansioso
Acaba todo nervoso
Sempre da mesma maneira
Dia de Segunda Feira
É um dia preguiçoso.
IV
O dia que é lembrado
E ninguém vai esquecer
Logo do amanhecer
Até o fim ser chegado
O povo mal humorado
Parece malicioso
Ou mesmo audacioso
A tarde é a faceira
Dia de Segunda Feira
É um dia preguiçoso.
V
Toda a nossa vontade
Que passe rapidamente
Por que não é atraente
Mas é a realidade
Parecendo crueldade
Ele fica espaçoso
Um fantasma espantoso
Duma forma traiçoeira
Dia de Segunda Feira
É um dia preguiçoso.
VI
Entre tanto resultado
A ressaca é tradição
Sem nenhuma empolgação
O dia é esperado
Como sempre programado
Ele é audacioso
E dum jeito caprichoso
Derrubar essa barreira
Dia de Segunda Feira
É um dia preguiçoso.
Brasília-DF, 01.07.2013.
Ilton Gurgel, poeta.
I
Depois dum fim de semana
Volta a nossa rotina
Pois assim raciocina
Toda pessoa humana
Um dia que não engana
No mundo já é famoso
Ele não é fabuloso
É igual uma rasteira
Dia de Segunda Feira
É um dia preguiçoso.
II
Sempre tem um comentário
Uma fofoca atenta
Nada a gente inventa
Tem chefe autoritário
O trabalho é o cenário
De um plano caprichoso
Tem até o corajoso
Trabalha a hora inteira
Dia de Segunda Feira
É um dia preguiçoso.
III
A Segunda é assim
Tudo nela é empurrado
É um dia programado
Pra o povo achar ruim
Para chegar o seu fim
Fica o povo ansioso
Acaba todo nervoso
Sempre da mesma maneira
Dia de Segunda Feira
É um dia preguiçoso.
IV
O dia que é lembrado
E ninguém vai esquecer
Logo do amanhecer
Até o fim ser chegado
O povo mal humorado
Parece malicioso
Ou mesmo audacioso
A tarde é a faceira
Dia de Segunda Feira
É um dia preguiçoso.
V
Toda a nossa vontade
Que passe rapidamente
Por que não é atraente
Mas é a realidade
Parecendo crueldade
Ele fica espaçoso
Um fantasma espantoso
Duma forma traiçoeira
Dia de Segunda Feira
É um dia preguiçoso.
VI
Entre tanto resultado
A ressaca é tradição
Sem nenhuma empolgação
O dia é esperado
Como sempre programado
Ele é audacioso
E dum jeito caprichoso
Derrubar essa barreira
Dia de Segunda Feira
É um dia preguiçoso.
Brasília-DF, 01.07.2013.
Ilton Gurgel, poeta.
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