O ANJO DO
SENHOR E A JUMENTA DE BALAÃO
I
Está no
livro de números
No antigo
testamento
No capítulo
vinte e dois
Conta sem constrangimento
Do versículo
vinte e um
Tem todo seu
andamento.
II
Vindo naquele
momento
Uma orientação
Para um
servo de Deus
Por nome de
Balaão
Que na noite
de um anjo
Teve ele uma
visão.
III
Pra cumprir
sua missão
Balaão se
levantou
Logo cedo de
manhã
A jumenta
alabrou
De Moabe com
os príncipes
Caminho iniciou.
IV
De Deus ira
despertou
Em um modo
secundário
E um anjo do
Senhor
Pôs no seu
itinerário
Que parado
no caminho
Era seu
adversário.
V
Esse intermediário
A jumenta o
avistou
Com a espada
na mão
Do caminho
desviou
E seguindo
pelo campo
Balaão a
espancou.
VI
O anjo então
ficou
Numa vereda
da vinha
De um lado e
do outro
Era um muro
que tinha
E sem ter como
passar
Apanhou a
jumentinha.
VII
O anjo se
encaminha
Passando mais
adiante
Pôs-se num
lugar estreito
Impossível no
instante
Que alguém
passasse lá
No caminho
relevante.
VIII
A jumenta ruminante
Viu o anjo
do Senhor
A ira de
Balaão
Cresceu com
o seu pudor
Balaão com
uma vara
Espancou sem
ter pudor.
IX
Ordenou o
criador
Fez a
jumenta
Perguntou a
Balaão
Três vezes a
espancar
Porque a
zombastes dele
Ele queria
matar.
X
A jumenta a
explicar
Que a ele o
servia
Carregava em
seu lombo
Para onde o queria
Nisso o anjo
do Senhor
Seus olhos
ele abria.
XI
Balaão enxergaria
Com a espada
na mão
Pondo o
rosto na terra
Prostrou-se
até o chão
O anjo
explicou tudo
Até mesmo a
agressão.
XII
Falando pra
Balaão
Que logo
arrependeu
O anjo
orientou
E ele
obedeceu
Isso foi só
uma parte
De tudo que
ocorreu.
Mossoró-RN, 06.10.2017.
Ilton Gurgel, poeta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário