quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

O DILÚVIO

I
Gênesis capítulo sete
Verso um se inicia
Vai até o vinte e quatro
A história contaria
Sobre o grande dilúvio
Que no mundo acontecia.
II
Noé Deus reconhecia
Como um homem perfeito
Sobre os olhos de Deus
Por ser um homem direito
Ele com sua família
Já que tinha o respeito.
III
Deus que é muito perfeito
Escolheu os animais
Se for os animais puros
Disse ser sete casais
Para entrarem na barca
Todos eles por iguais.
IV
Também outros animais
Que continha impureza
Foi apenas um casal
Escolhidos com clareza
Além das aves do Céu
Que formam a natureza.
V
Diante tanta beleza
Do dilúvio foi poupado
Noé com sua família
Na arca com o cuidado
Os animais e as aves
Também por Deus foi chamado.
VI
Tendo então começado
Uma chuva sem cessar
Cerca de quarenta dias
Que chovia sem parar
Para inundar a terra
Tudo a se alagar.

VII
E chovendo sem parar
A arca foi protegida
As águas a levantaram
Ficando ela erguida
Ficou acima da terra
Por que nela tinha vida.
VIII
Com a terra destruída
Tudo a água cobriu
O que na terra vivia
O dilúvio extinguiu
Aves e feras selvagens
Que com a água sumiu.
IX
Somente Noé que viu
A família também
Esposa, filhos e noras
Todas pessoas do bem
Viram o fim do dilúvio
Que choveu muito além.
X
As espécies também
Que na arca elas ficaram
Pra poder seguir na vida
E assim continuaram
Preservar toda espécie
No mundo a espalharam.
XI
As pessoas que ficaram
Na arca pra esperar
Para gerarem famílias
Pro mundo continuar
As escolhidas por Deus
Do dilúvio escapar.
XII
A água veio firmar
Quando a chuva passou
Cento e cinqüenta dias
Só então ela baixou
Nova vida pra Noé
Na história começou.
Brasília-DF, 17.02.2011.
Ilton Gurgel, poeta.

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