segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

LOGO APÓS A PRISÃO DE JOÃO BATISTA, TEVE O SEU PESCOÇO DEGOLADO.

I
Um homem que foi posto na prisão
Batizou Jesus Cristo e tinha fé
Mas ele por causa de Salomé
Teve a terrível condenação
Homem que tinha por nome João
Salomé para o Rei tinha dançado
Ele que ficou muito admirado
Com tanta beleza em sua vista
Logo após a prisão de João Batista
Teve o seu pescoço degolado.
II
João Batista o filho de Isabel
Sua mãe prima da Virgem Maria
Seu filho ao povo serviria
Batizando e cumprindo o seu papel
Batizou Jesus e foi tão fiel
Mereceu até ser congratulado
Coitado injusto foi condenado
Por um Rei agressivo e realista
Logo após a prisão de João Batista
Teve o seu pescoço degolado.
III
E o Rei no palácio assistia
A dança duma linda bailarina
Dança que tanto ao Rei fascina
Dando-lhe motivo de alegria
Perguntando o que ela queria
Tendo a sua mãe já indicado
Ao Rei pediu para ser mostrado
Cabeça de um homem otimista
Logo após a prisão de João Batista
Teve o seu pescoço degolado.
IV
Palavra de Rei não volta atrás
Resolveu atender esse pedido
E mandou que trouxesse em seguido
A cabeça de João por capataz
Maldade que a sua mulher faz
Ficando o mesmo preocupado
Por ela um fato comemorado
Esnobou na presença de turista
Logo após a prisão de João Batista
Teve o seu pescoço degolado.

V
João Batista era um prisioneiro
Que o Rei guardava como troféu
Na prisão no imenso mausoléu
Vigiado era o tempo inteiro
Redobrava atenção do carcereiro
Pra isso ele foi designado
Pois João era preso acorrentado
E na fé que jamais foi pessimista
Logo após a prisão de João Batista
Teve o seu pescoço degolado.
VI
Injusto sofrendo humilhação
Na prisão se cumpriu a profecia
De que João Batista o morreria
Por causa de uma perseguição
Por isso que nunca fez reação
Desde então da hora capturando
Ele que teve o pescoço cortado
A mando duma grande vigarista
Logo após a prisão de João Batista
Teve o seu pescoço degolado.

Brasília-DF, 23.01.2012.
Ilton Gurgel, poeta.

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