segunda-feira, 30 de abril de 2012

EU VEJO NO PROGRAMA SOCIAL. INCENTIVO A PREGUIÇA E MALANDRAGEM




I

Hoje eu dou minha opinião

Sobre um programa que foi criado

Programa está sendo executado

Em toda parte da nossa nação

Não se será boa à intenção

Criado por quem tem muita coragem

O mesmo deu erro a uma margem

Desde então sua ficha cadastral

Eu vejo no programa social

Incentivo a preguiça e malandragem.

II

Governo com essa programação

Sabe que o dinheiro nunca sobra

Pois não sei se ele fez a manobra

Pra poder ganhar sua eleição

Criando para a população

De então logo sem fazer contagem

Programa melhorou sua imagem

E também seu pleito eleitoral

Eu vejo no programa social

Incentivo a preguiça e malandragem.

III

Desde que começou gerou problema

Ao fazer esta tal bolsa escola

Dando ao pai de aluno a esmola

Pra ver o filho estudar no esquema

Pois isso virou grande dilema

Pois cresceu muito a vagabundagem

Dinheiro que virou a engrenagem

E hoje tem o fim comercial

Eu vejo no programa social

Incentivo a preguiça e malandragem.

IV

E também criou a bolsa família

Que mudou a sua finalidade

Quem ganhar muda a realidade

Reforma a casa e põe mobília

Governo no bem bom só em Brasília

Finge que não sabe da sacanagem

Programa que acha que tem vantagem

Seguindo de maneira natural

Eu vejo no programa social

Incentivo a preguiça e malandragem.



V

Como diz no provérbio popular

Eu peço queira lê e não se queixe

Ao invés da pessoa dá o peixe

É melhora que ensine a pescar

Que possa bem mais emprego gerar

Pra não ter tanto programa selvagem

No Nordeste aproveita a estiagem

Pra colher com ele voto ilegal

Eu vejo no programa social

Incentivo a preguiça e malandragem.

VI

Não vejo motivo e nem razão

Para tanto programa existir

Tudo que a pessoa consumir

Deve ter sua própria produção

Ter o seu salário e condição

Trabalhar todo mundo tem bagagem

Para não depender duma triagem

Sujeitar modo condicional

Eu vejo no programa social

Incentivo a preguiça e malandragem.



Brasília-DF, 24.04.2012.

Ilton Gurgel, poeta.















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