quinta-feira, 12 de abril de 2012

QUEM DIRIA, SENADOR!...

I
Fato inacreditável
Que teve repercussão
Quando menos se espera
Vem uma decepção
Deixando envergonhada
Toda a população.
II
Não foi uma exceção
E nem fato isolado
Todo dia acontece
Mas, porém não é mostrado...
Esse movimento sujo
Com tanto cara errado.
III
Pois um exemplificado
Que tinha boa conduta
Exemplo de honestidade
Homem que a gente escuta
Envolveu-se num escândalo
Que na mídia ficou curta.
IV
Com grampo e a escuta
Totalmente autorizado
Foi a grande descoberta
Dum homem conceituado
Que com um contraventor
Tinha trabalho errado.
V
Um homem tão preparado
Conhecido e de valor
O nosso representante
Um ilustre Senador
Envolvido em jogo sujo
Com um tal contraventor.
VI
Quem diria, Senador!...
Seu nome não vou falar
Pois todos sabem que é
Não preciso destacar
Mesmo assim autoridade
Seu nome vou preservar.

VII
E também não vou citar
Pelo nome de batismo
O senhor contraventor
Com o seu idealismo
Dono de jogo do bicho
Bem longe do realismo.
VIII
Pois foi tipo um abismo
Que o Senador caiu
Envolvido com bicheiro
Sua conduta sumiu
De um homem moralista
Fez o que nunca se viu.
IX
Senador que desistiu
De maneira autoritária
Do partido que eleito
De forma majoritária
Ele hoje está sem rumo
Sem legenda partidária.
X
Ficando muito precária
A sua situação
Perdeu credibilidade
Confiança e proteção
Com a prática que fez
Envergonhou a Nação.
XI
Ele tinha um padrão
Longe de qualquer suspeita
Criticava o errado
Numa maneira perfeita
Hoje tem uma moral
Que ninguém mais a respeita.
XII
Está numa porta estreita
Sem rumo para tomar
Apenas se defender
Do que vão te acusar
Muito embora é em pizza
Que tudo vai terminar.
Brasília-DF, 12.04.2012.
Ilton Gurgel, poeta.

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