SOS A CASA DO SABE MUITO
I
O que quero relatar
Não é fato isolado
Quando eu vi a notícia
Fiquei tão preocupado
Que aqui neste poema
Vou deixar o meu recado.
II
Não sei era esperado
Mas o fato aconteceu
A casa do Sabe Muito
Tanta gente conheceu
Hoje prestes a cair
Ainda não ocorreu.
III
A sua fama se deu
Pela sua dimensão
Cidade de Caraúbas
Implantada no sertão
Fica na zona rural
Sua localização.
IV
A maior da região
Precisa ser socorrida
Patrimônio da cidade
Não deve ser esquecida
Precisa urgentemente
Que não seja excluída.
V
Por escravos construída
No nosso antepassado
Patrimônio histórico
Precisa ser conservado
Lenda viva na memória
Urgente ser restaurado.
VI
Que ninguém fique calado
Faço a convocação
E todo caraubense
Tenha preocupação
Para que o Sabe Muito
Não vire recordação.
VII
Ela do nosso sertão
Está sendo apresentada
Pois está na UTI
Se assim for comparada
Precisando da reforma
Urgente ser restaurada.
VIII
Além de danificada
Como a gente observou
Agora neste período
Que o inverno chegou
Com as chuvas o perigo
Certamente aumentou.
IX
Quem a casa visitou
Guarda viva na lembrança
A casa do Sabe Muito
Nós temos a esperança
Para que ela não caia
Já que o perigo avança.
X
Nós temos a confiança
Para ter tranqüilidade
De que esse patrimônio
Que tem na nossa cidade
Deverá ser socorrida
Pra nossa felicidade.
XI
Com a força de vontade
Nós devemos defender
Todos os caraubenses
Se empenhem pra valer
Para que esta batalha
A gente possa vencer.
XII
Pois se desaparecer
Será a triste rotina
Das coisas de Caraúbas
Que da fama se destina
Onde tantas construções
Transformada em ruína.
Brasília-DF, 01.04.2012.
Ilton Gurgel, poeta.
segunda-feira, 2 de abril de 2012
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