TRABALHADOR RURAL E SUA REALIDADE
I
Quero hoje comentar
Um assunto especial
Falar de quem considero
Grande profissional
Trabalha sem assistência
O trabalhador rural.
II
Com nível salarial
Baixo e bem inibido
O patrão mal humorado
Muito mal agradecido
Acha que o seu trabalho
Parece que foi perdido.
III
Só que é favorecido
Esse ingrato patrão
Pois é o trabalhador
Quem faz toda produção
Trabalha de sol a sol
Sem nenhuma proteção.
IV
Vivendo sem condição
Sem nenhuma assistência
Apenas o Sindicato
Toma alguma providência
Sem carteira assinada
Ele não tem previdência.
V
O patrão com imprudência
Só sabe mesmo explorar
O pobre trabalhador
Que vive a trabalhar
O que recebe em troca
O chefe te humilhar.
VI
Eu posso assim chamar
Trabalho escravizado
Trabalha o dia todo
Dando murro no pesado
E sem ter nenhum descanso
Num sol quente é castigado.
VII
Trabalho sacrificado
Sem dó e nem piedade
O trabalhador rural
Enfrenta dificuldade
Seu trabalho é importante
Com grande intensidade.
VIII
Não tem a prioridade
Nem apoio essencial
Apenas é explorado
Num tratamento real
Como sendo um objeto
De um uso pessoal.
IX
Tratado feito animal
Trabalha sem garantia
Por que essa previdência
Que atende a burguesia
Para o trabalhador
Ele não tem serventia.
X
Tanta da burocracia
Na hora é exigida
Pra tudo um documento
Da Previdência pedida
Acha que trabalhador
Não tem direito a vida.
XI
É quem produz a comida
Para nos alimentar
Ninguém vê o seu trabalho
Não sabe valorizar
Quem só vive de dá duro
Sem ninguém o respeitar.
XII
Difícil é aceitar
Que ele tem seu direito
O patrão só visa lucro
E nunca dá o respeito
Para quem trabalha tanto
E que sofre preconceito.
Brasília-DF, 02.04.2013.
Ilton Gurgel, poeta.
I
Quero hoje comentar
Um assunto especial
Falar de quem considero
Grande profissional
Trabalha sem assistência
O trabalhador rural.
II
Com nível salarial
Baixo e bem inibido
O patrão mal humorado
Muito mal agradecido
Acha que o seu trabalho
Parece que foi perdido.
III
Só que é favorecido
Esse ingrato patrão
Pois é o trabalhador
Quem faz toda produção
Trabalha de sol a sol
Sem nenhuma proteção.
IV
Vivendo sem condição
Sem nenhuma assistência
Apenas o Sindicato
Toma alguma providência
Sem carteira assinada
Ele não tem previdência.
V
O patrão com imprudência
Só sabe mesmo explorar
O pobre trabalhador
Que vive a trabalhar
O que recebe em troca
O chefe te humilhar.
VI
Eu posso assim chamar
Trabalho escravizado
Trabalha o dia todo
Dando murro no pesado
E sem ter nenhum descanso
Num sol quente é castigado.
VII
Trabalho sacrificado
Sem dó e nem piedade
O trabalhador rural
Enfrenta dificuldade
Seu trabalho é importante
Com grande intensidade.
VIII
Não tem a prioridade
Nem apoio essencial
Apenas é explorado
Num tratamento real
Como sendo um objeto
De um uso pessoal.
IX
Tratado feito animal
Trabalha sem garantia
Por que essa previdência
Que atende a burguesia
Para o trabalhador
Ele não tem serventia.
X
Tanta da burocracia
Na hora é exigida
Pra tudo um documento
Da Previdência pedida
Acha que trabalhador
Não tem direito a vida.
XI
É quem produz a comida
Para nos alimentar
Ninguém vê o seu trabalho
Não sabe valorizar
Quem só vive de dá duro
Sem ninguém o respeitar.
XII
Difícil é aceitar
Que ele tem seu direito
O patrão só visa lucro
E nunca dá o respeito
Para quem trabalha tanto
E que sofre preconceito.
Brasília-DF, 02.04.2013.
Ilton Gurgel, poeta.
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