terça-feira, 30 de março de 2010

NO SERTÃO A VIDA DE UM VAQUEIRO, É CUIDAR DE GADO E VAQUEJADA

I
Um herói que existe no sertão
Cuidando com todo o seu embalo
Montado em cima de um cavalo
Vestindo perneira e um gibão
Para a sua própria proteção
Veste assim para a luta encarada
Ele tem sua vida dedicada
Ao gado que dele é companheiro
N sertão a vida de um vaqueiro
É cuidar de gado e vaquejada
II
Ele que é um profissional
Trabalha tem amor a profissão
Vaquejada é a sua diversão
Quando está na porteira do curral
Ele com proteção especial
Pra correr dentro da mata fechada
E para roupa nunca ser rasgada
Quando faz o trabalho por inteiro
No sertão a vida de um vaqueiro
É cuidar de gado e vaquejada.
III
Vaqueiro quando está aboiando
O gado escuta e o atende
Parece que o gado compreende
Na hora em que ele é chamado
Vaqueiro já está acostumado
Quando vai conduzindo a boiada
Seguindo fazendo a cavalgada
Da frente vaqueiro é o ponteiro
No sertão a vida de um vaqueiro
É cuidar de gado e vaquejada.
IV
A vaca doente fica urrando
Vaqueiro já fica preocupado
Sabendo todo problema do gado
E também tudo que está passando
Rebanho quando se alimentando
Toda rês pelo nome é chamada
Chocalho dando sua badalada
Na boiada o touro é o primeiro
No sertão a vida de um vaqueiro
É cuidar de gado e vaquejada.

V
E quando está pronto pra correr
Na pista ao lado de um mourão
Quando a rês que nele dá um cambão
É igual jogador um gol perder
Mas assim vaquejada é seu prazer
Festa que no sertão é praticada
Sucesso com presença confirmada
De quem mais da festa é pioneiro
No sertão a vida de um vaqueiro
É cuidar de gado e vaquejada.
VI
Ao gado dá toda a proteção
Pois gosta de cuidar do seu rebanho
Ele não olha para o tamanho
Conserva toda sua tradição
Do gado ele tira a produção
O leite, o queijo e a coalhada
Manteiga que da nata é apurada
Seu troféu é todo gado leiteiro
No sertão a vida de um vaqueiro
É cuidar de gado e vaquejada.

Brasília-DF, 30.03.2010
Ilton Gurgel, poeta.

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