quarta-feira, 31 de março de 2010

TODA CASA DE TAIPA É LEMBRADA, O SERTÃO NO PORJETO ORIGINAL

I
Do sertão a gente tem a lembrança
Pois de lá o seu filho não esquece
Um lugar que o apoio merece
Seu povo não perde a esperança
Progresso que hoje por lá avança
Ficando nosso emocional
No sertão que é tradicional
Construção que aqui é destacada
Toda casa de taipa é lembrada
O sertão no projeto original.
II
A casa feita no interior
Madeira com o barro é usado
Com palha sendo tudo amarrado
Ela tem para o dono um valor
Casa que antes tinha um fator
Tradição a nível regional
Mutirão que é feito no local
Cultura até hoje conservada
Toda casa de taipa é lembrada
O sertão no projeto original.
III
Sertanejo enfrenta dificuldade
Sofrendo com a falta de dinheiro
Não compra um produto de primeiro
Usa a sua criatividade
Construir com a força de vontade
Concluir chegando ao terminal
Usando todo o material
Apesar hoje ser pouco usada
Toda casa de taipa é lembrada
O sertão no projeto original.
IV
Construção que hoje é minoria
Devido a nossa modernidade
Construir na roça ou na cidade
É feita hoje de alvenaria
Contemplar uma simples moradia
Um fato muito bom e social
Casa que no sertão é bem real
Com barro a parede é tapada
Toda casa de taipa é lembrada
O sertão no projeto original.

V
As varas amarradas vão ficando
Prontas pra todo barro receber
E assim aos poucos vai se erguer
Do solo até o teto firmando
O melhor quem constrói vai encontrando
Todo o ambiente natural
Ela com sua base principal
Sempre tem na frente uma latada
Toda casa de taipa é lembrada
O sertão no jeito original.
VI
Encontrar casa assim só no sertão
Sabemos que hoje é raridade
Quem mora nela tem prioridade
Em saber que mora em tradição
Vivendo na sua habitação
É viver a vida especial
Ouvindo barulho de animal
Onde a toda paz é encontrada
Toda casa de taipa é lembrada
O sertão no projeto original.

Brasília-DF, 31.03.2010
Ilton Gurgel, poeta.

Nenhum comentário: