quinta-feira, 6 de maio de 2010

O SABOR DA SALVAÇÃO

I
Esperar a salvação
Tanto a gente deseja
O encontro com Jesus
Como a gente planeja
O nosso objetivo
O que mais a gente alveja.
II
Com um sabor de cereja
Assim posso comparar
Apenas quero dizer
Para assim simbolizar
Pois a salvação existe
Para a gente conquistar.
III
Um sabor para mostrar
Por ela ser tão bonita
O sabor da salvação
É doçura infinita
Supera todo sabor
A salvação é bendita.
IV
Nossa alma se agita
Quando falo em salvação
Para a gente conseguir
Precisa dedicação
A renúncia completa
Do traz a ilusão.
V
Primeiro dá o perdão
Quando a gente é magoada
Procurar fazer o bem
Não deixar mágoa guardada
Além de dá o perdão
Precisa ser perdoada.
VI
E na paz é encontrada
Fórmula duma essência
Para a gente se salvar
Fazendo advertência
Que precisa tolerância
E bastante paciência.

VII
A divina providência
Também é encarregada
Do sabor da salvação
A mesma ser praticada
Para que a salvação
Possa ser saboreada.
VIII
Salvação é aclamada
Pois só da gente depende
Não é só uma Igreja
Que assim o povo entende
Dízimo e a sacola
Que tanta gente defende.
IX
Quem no senso compreende
Que tudo é o dinheiro
Salvação pelas finanças
Achando ser verdadeiro
Está sendo praticado
Este ato costumeiro.
X
Eu peço aqui primeiro
Que não seja praticado
Transformando em comércio
O fiel ser explorado
Vira um sabor amargo
E muito desagradado.
XI
Hoje o sabor comentado
É um sabor diferente
Para a alma se salvar
Temos que ser consciente
A nossa fé verdadeira
É quem faz salvar a gente.
XII
Salvação é a semente
Que a gente escolheria
Pra plantar no coração
Ter fruto e energia
Ao morrer saborear
Pra viver na alegria.

Brasília-DF, 05.05.2010.
Ilton Gurgel, poeta.

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