sábado, 29 de maio de 2010

SETOR COMERCIAL SUL E SEUS PORBLEMAS

I
O setor comercial
Com seu jeito sistemático
Todos que passam por lá
Vê que é bem problemático
Não tem tanta estrutura
Para tanto espetáculo.
II
Parecendo ser lunático
Com a corda no pescoço
Transforma em agonia
Quando é hora do almoço
O povo ao mesmo tempo
Fazendo o alvoroço.
III
Maioria é caroço
Sem ter nada pra fazer
Vindo só atrapalhar
Quem lá vive a percorrer
Muita gente, pouco tempo...
Para os todos atender.
IV
Logo de cara trazer
Um problema de tormento
Primeiro é não ter vaga
No estacionamento
Depois vem a lentidão
No congestionamento.
V
Começa o sofrimento
Logo com o flanelinha
Que quer arrancar dinheiro
Como se fosse farinha
Depois ter todo cuidado
Para com o trombadinha.
VI
Igual lata de sardinha
O Banco fica lotado
Com filas inacabáveis
É gente pra todo lado
O tempo muito corrido
E muito movimentado.

VII
Um lugar localizado
No centro da capital
Com inúmeros problemas
Tudo a nível social
Sem ter como resolver
No setor comercial.
VIII
Não tem nada anormal
Falta organização
O setor foi projetado
Pra pouca população
Com esse erro de cálculo
Gerou toda confusão.
IX
Com tanta perseguição
Bagunça e correria
Ocorre com ambulantes
Que passa todo o dia
Se livrando dos fiscais
Com sua mercadoria.
X
No setor não tem um dia
Que não seja badalado
Exceto fim de semana
E um dia feriado
Depois disso a rotina
É o mesmo encontrado.
XI
Fica muito apertado
Depois do expediente
Todo mundo duma vez
Sai na rua de repente
Uma nova aventura
Acontece simplesmente.
XII
Um lugar conveniente
Próprio para trabalhar
Tudo que nós precisamos
Lá podemos encontrar
Com inúmeros problemas
Sem poder solucionar.

Brasília-DF, 29.05.2010.
Ilton Gurgel, poeta.

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