sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

EU VEJO NUM PROGRAMA SOCIAL, INCENTIVO A PREGUIÇA E MALANDRAGEM.

I
Aqui eu dou minha opinião
Sobre um programa que foi criado
E hoje esse é executado
Em toda parte da nossa nação
Sei também era boa a intenção
De quem fez e provou sua coragem
Começou pra o erro dando a margem
Desde então do momento inicial
Eu vejo num programa social
Incentivo a preguiça e malandragem.
II
Quem criou essa tal programação
Sabe que o dinheiro nunca sobra
Pois não sei se esse fez a manobra
Pra poder ganhar fama e eleição
Criando para a população
Um plano de urgência sem contagem
Com isso melhorou sua imagem
Mostrada em rede nacional
Eu vejo num programa social
Incentivo a preguiça e malandragem.
III
Desde que começou gerou problema
Ao fazer planejada a Bolsa Escola
Parece até com uma esmola
Pra criança estudar no seu esquema
Ajuda que transforma em dilema
Por que só cresceu a vagabundagem
Vicia e planeja a engrenagem
Pra poder tem um fim comercial
Eu vejo num programa social
Incentivo a preguiça e malandragem.
IV
E também chegou a Bolsa Família
Que mudou a sua finalidade
Usada com irregularidade
Com ela que ganha compra mobília
Governo no bem bom só em Brasília
Finge que não sabe da sacanagem
Programa que acha que é vantagem
Criado de maneira natural
Eu vejo num programa social
Incentivo a preguiça e malandragem.

V
Como diz no provérbio popular
Eu peço quem leia nunca se queixe
Ao invés do Governo dá o peixe
É melhor que ensine a pescar
Com isso ninguém mais que trabalhar
Só pensa nesse programa selvagem
Programa que é uma desvantagem
Desemprego e preguiça é normal
Eu vejo num programa social
Incentivo a preguiça e malandragem.
VI
Pois não tem motivo e nem razão
Para tanto programa existir
Devemos trabalhar e produzir
Para ter nossa alimentação
Trabalhar para ter sustentação
Para não depender duma triagem
O povo tem saúde e bagagem
Além de ser intelectual
Eu vejo num programa social
Incentivo a preguiça e malandragem.

Brasília-DF, 10.02.2012.
Ilton Gurgel, poeta.

Nenhum comentário: