A MALDADE É UMA EPIDEMIA, QUE ATINGE O POLÍTICO SAFADO.
I
Hoje eu vou falar de um problema
Que o qual é bastante conhecido
Deixa o eleitor tão ofendido
E vivendo o mais terrível dilema
O político com todo o esquema
Na mente ele tem tudo traçado
Um quadro que eu acho reprovado
E suja a nossa democracia
A maldade é uma epidemia
Que atinge o político safado.
II
Doença ao político contamina
Por que quer a ganância e o poder
Se arrumar na vida e crescer
Deixando o eleitor em ruína
Saúde sem remédio e vacina
É gente morrendo pra todo lado
Ele que não fica preocupado
Nem olha para essa agonia
A maldade é uma epidemia
Que atinge o político safado.
III
Considero uma grande safadeza
O quadro de política existente
Enganando e mentindo para a gente
Fazendo tudo na maior frieza
Um fato que destrói com a beleza
Do voto que parece abençoado
Eleitor tão decepcionado
Quando vê na política a covardia
A maldade é uma epidemia
Que atinge o político safado.
IV
Candidato enganando o eleitor
Mistura nessa troca de partido
Unem-se para deixa confundido
Quem deles era fiel seguidor
O voto é o único valor
Que para o candidato é dado
Eleitor vota e fica abandonado
O político vai viver na mordomia
A maldade é uma epidemia
Que atinge o político safado.
V
Nós vemos cenas de corrupção
Que não dá nem para acreditar
Maldoso tentando subordinar
Pra poder escapar da cassação
Isso que eu chamo de traição
Jogo sujo que por ele é usado
Do que faz não fica preocupado
Sabe que impune o sairia
A maldade é uma epidemia
Que atinge o político safado.
VI
Devia haver mais seriedade
Da política no quadro atual
Ela que eu considero um mal
Incurável e com estabilidade
O político é o centro da maldade
O núcleo onde o sujo é guardado
Cínico já está acostumado
A fazer a maldade todo dia
A maldade é uma epidemia
Que atinge o político safado.
Brasília-DF, 04.02.2012.
Ilton Gurgel, poeta.
sábado, 4 de fevereiro de 2012
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