terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

NÓS TEMOS COMO ÚNICA CERTEZA, A MORTE QUE CHEGA EM NOSSA VIDA.

I
A gente quando vive o presente
Planeja como será o futuro
Pois ele para a gente é escuro
Futuro é Deus quem o prevê somente
Ele que sabe de tudo da gente
Deus não faz a batalha escondida
Tendo o início é concluída
A morte é mostrada com clareza
Nós temos como única certeza
A morte que chega em nossa vida.
II
Para que tanta preocupação
Com o que com certeza vai chegar
Pois então pra que se preocupar
Se ela vem com a sua proporção
A morte da vida é conclusão
Do corpo que tem na terra vivida
Por ninguém a morte é esquecida
Ela que faz parte da natureza
Nós temos como única certeza
A morte que chega em nossa vida.
III
E também para que sentir o medo
Se ela vem para toda pessoa
Que tenha vida ruim ou vida boa
A morte chega tarde ou chega cedo
Nela eu não vejo nenhum segredo
Da vida ela não é excluída
Pode ter uma vida extrovertida
Ela vem acontece à tristeza
Nós temos como única certeza
A morte que chega em nossa vida.
IV
Atinge qualquer classe social
Cemitério é onde traça o mapa
Da morte a pessoa não escapa
Certo é que terá o funeral
Ela é nossa certeza real
Até tem opinião dividida
Ao chegar tem a última despedida
Da vida que não é uma proeza
Nós temos como única certeza
A morte que chega em nossa vida.

V
Precisa ficar muito preparado
Concentrar toda a psicologia
Caso que no normal afetaria
Para que ficar impressionado
De certo um caso solucionado
Certeza duma curada ferida
A morte que não fica embutida
Ela que atinge nossa fraqueza
Nós temos como única certeza
A morte que chega em nossa vida.
VI
Ela vem sem nenhuma transparência
Exata tem a hora de chegar
Por isso não precisa amedrontar
Ninguém vê também não te aparência
A morte que nunca fez exigência
Ao chegar é logo reconhecida
Pessoa por ela é recolhida
Atinge o plebeu e a nobreza
Nós temos como única certeza
A morte que chega em nossa vida.

Brasília-DF, 07.02.2012.
Ilton Gurgel, poeta.

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