sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

JÁ PENSOU SE NÃO FOSSE O CELULAR, COMO ESTAVA A FILA NO ORELHÃO.

I
Sabemos que a tecnologia
No progresso todo dia ela avança
Renova toda nossa esperança
Através de quem tem sabedoria
O homem sempre novidade cria
Aparece uma nova criação
Temos na nossa comunicação
Aumenta todo dia sem parar
Já pensou se não fosse o celular
Como estava a fila no orelhão.
II
A gente pra falar antigamente
Cerca de uma hora esperava
A fila que até desanimava
Tão grande e muito constantemente
Orelhão era fraco e carente
Mas em fim veio a evolução
Celular foi a melhor solução
Pra muito nossa vida melhorar
Já pensou se não fosse o celular
Como estava a fila no orelhão.
III
Ocorreu há vinte anos atrás
Orelhão era muito disputado
Mas hoje parece abandonado
Há tempo ele já ficou pra traz
Celular hoje em dia é quem faz
Serviço sem a preocupação
Receber e fazer a ligação
A gente sobra tempo pra falar
Já pensou se não fosse o celular
Como estava a fila no orelhão.
IV
Produto de primeira qualidade
Ele tem excelente operadora
Que de todo serviço é prestadora
Deixa na vida mais facilidade
Orelhão teve a estabilidade
Mudou só de ficha para cartão
E depois celular foi a razão
Pra melhor a gente comunicar
Já pensou se não fosse o celular
Como estava a fila no orelhão.

V
Evolui a cada dia que passa
Aparelho que é sofisticado
Modelo novo é apresentado
Avanço que o consumo abraça
Moderno ele não é ameaça
Sempre vem com alguma alteração
Quem ganha é a comunicação
Que tem a tendência em aumentar
Já pensou se não fosse o celular
Como estava a fila no orelhão.
IV
Celular é uma necessidade
Produto quase todo mundo tem
Ele que se transformou em um bem
Consumo com maior intensidade
Ele dá margem à privacidade
Vem hoje com bastante opção
Tem rádio e até televisão
Câmera digital para filmar
Já pensou se não fosse o celular
Como estava a fila no orelhão.

Brasília-DF, 03.02.2012.
Ilton Gurgel, poeta.

Nenhum comentário: