A CIDADE DO JÁ TEVE
I
Eu lamento informar
Na nossa realidade
Entre fatos e versões
Sobre a nossa cidade
Não tem como esconder
Toda a nossa verdade.
II
Com a sensibilidade
De poeta popular
E filho de Caraúbas
Não quero desagradar
Pois o conterrâneo é
Testemunha ocular.
III
Podemos presenciar
O nosso fato real
Título pra Caraúbas
Do qual não acho legal
”A cidade do já teve”
Título convencional.
IV
Porém não sou radical
Apenas um realista
O já teve em Caraúbas
Não é nada otimista
Por que não foi conservada
Fato de tanta conquista.
V
A gente vendo em vista
O já teve na cidade
Primeiro cito a falência
Da nossa maternidade
Que só restou a lembrança
Foi uma calamidade.
VI
Às vezes maturidade
Ou falta de ousadia
Teve estação e trem
Com ela a ferrovia
Acabou um patrimônio
Que antes o existia.
VII
Caraúbas teve um dia
O seu clube social
Era a famosa SEC
Muito tradicional
Hoje não existe mais
Só lembrança do local.
VIII
Teve Banco Federal
Que sua porta fechou
Também a coletoria
Na cidade acabou
Um Banco estadual
Que também não prosperou.
IX
O que incrível fechou
Sem nenhuma explicação
O prédio da Prefeitura
Não sei qual foi à razão
De virar uma ruína
Abandono e solidão.
X
Com total destruição
Para ser reformulada
Praça Reinaldo Pimenta
Totalmente abandonada
A reforma pelo meio
Que nunca foi terminada.
XI
Também foi exterminada
Nossa quadra de esporte
Em frente ao Antonio Carlos
Ela teve sua morte
Que na prática esportiva
Dava todo o suporte.
XII
Caraúbas é tão forte
Uma querida cidade
Recebe o seu progresso
Mesmo com fragilidade
Mas na lista do já teve
Não citem nem a metade.
Brasília-DF, 27.07.2012.
Ilton Gurgel, poeta.
I
Eu lamento informar
Na nossa realidade
Entre fatos e versões
Sobre a nossa cidade
Não tem como esconder
Toda a nossa verdade.
II
Com a sensibilidade
De poeta popular
E filho de Caraúbas
Não quero desagradar
Pois o conterrâneo é
Testemunha ocular.
III
Podemos presenciar
O nosso fato real
Título pra Caraúbas
Do qual não acho legal
”A cidade do já teve”
Título convencional.
IV
Porém não sou radical
Apenas um realista
O já teve em Caraúbas
Não é nada otimista
Por que não foi conservada
Fato de tanta conquista.
V
A gente vendo em vista
O já teve na cidade
Primeiro cito a falência
Da nossa maternidade
Que só restou a lembrança
Foi uma calamidade.
VI
Às vezes maturidade
Ou falta de ousadia
Teve estação e trem
Com ela a ferrovia
Acabou um patrimônio
Que antes o existia.
VII
Caraúbas teve um dia
O seu clube social
Era a famosa SEC
Muito tradicional
Hoje não existe mais
Só lembrança do local.
VIII
Teve Banco Federal
Que sua porta fechou
Também a coletoria
Na cidade acabou
Um Banco estadual
Que também não prosperou.
IX
O que incrível fechou
Sem nenhuma explicação
O prédio da Prefeitura
Não sei qual foi à razão
De virar uma ruína
Abandono e solidão.
X
Com total destruição
Para ser reformulada
Praça Reinaldo Pimenta
Totalmente abandonada
A reforma pelo meio
Que nunca foi terminada.
XI
Também foi exterminada
Nossa quadra de esporte
Em frente ao Antonio Carlos
Ela teve sua morte
Que na prática esportiva
Dava todo o suporte.
XII
Caraúbas é tão forte
Uma querida cidade
Recebe o seu progresso
Mesmo com fragilidade
Mas na lista do já teve
Não citem nem a metade.
Brasília-DF, 27.07.2012.
Ilton Gurgel, poeta.
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