terça-feira, 31 de julho de 2012

VAQUEIRO




I

Hoje eu quero falar

Com minha inspiração

De uma grande figura

Que existe no sertão

Esse que faz do trabalho

Sua bela profissão.

II

Pois é uma tradição

No Nordeste brasileiro

No Sertão principalmente

Encontrar um companheiro

Que se veste a caráter

Conhecido por vaqueiro.

III

Cuida o tempo inteiro

De toda sua boiada

Arrisca a sua vida

Dentro de mata fechada

Pra fazer sua tarefa

Que é bem executada.

IV

Profissão admirada

Pela roupa e o chapéu

Com o seu gibão de couro

Que pra ele é um véu

Cada vaca pro vaqueiro

É igual a um troféu.

V

Para ele é um Céu

Ou então um paraíso

O cenário que trabalha

No seu trabalho preciso

Abóia chamando o gado

Ainda faz improviso.

VI

O seu grande prejuízo

Quando perde uma rês

Pra ele o sentimento

Aumenta por sua vez

Pois é muito dedicado

Todos os dias do mês.



VII

Com a sua lucidez

Cada rês é batizada

Pois igual o ser humano

Pelo nome é chamada

Ao chamar ela atende

Tudo na hora marcada.

VIII

Cada vaca é tratada

Com toda dedicação

Ele tange e protege

Dando água e ração

O vaqueiro para o gado

Tem a utilização.

IX

Ele com o seu gibão

Vestindo sua perneira

Proteção no peitoral

Feita de uma maneira

Alguns usam na cintura

Um cinto e a peixeira.

X

Sua melhor brincadeira

Como em todo Nordeste

É festa de vaquejada

Festa que esse investe

Onde mostra o seu título

Que é um cabra da peste.

XI

No Brasil nosso Nordeste

É bastante afamado

Pela sua estiagem

Mas seu povo é honrado

Seu destaque é o vaqueiro

Que ao gado é dedicado.

XII

Um vaqueiro respeitado

Considero uma riqueza

Por que ele é fiel

Homem simples sem nobreza

Ele que eu considero

Ser parte da natureza.

Brasília-DF, 31.07.2012.

Ilton Gurgel, peota.







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