NÃO VEMOS MAIS NO SERTÃO
I
O sertão que conhecemos
Na minha convicção
De um simples sertanejo
E filho da região
Que antes a gente via
Não vemos mais no sertão.
II
Com toda a proporção
De um acontecimento
Do qual não é conservado
Causa até constrangimento
No sertão é atingido
Aumentando o sofrimento.
III
Por falta de alimento
Pela falta de inverno
Que atinge a produção
Mesmo no tempo moderno
Sofre com a estiagem
Parecendo um inferno.
IV
Com a falta de inverno
Não tem outra opção
Morador que lá reside
Improvisa profissão
Que reflete e nós vemos
A grande destruição.
V
Considero um vilão
Pois não é merecedor
De assim o ser chamado
Quem hoje é caçador
Torna-se pra o sertão
Como grande predador.
VI
Apesar de lutador
E mostrar sua coragem
Luta pra sobreviver
Por causa da estiagem
Seu trabalho pro sertão
Deixa péssima imagem.
VII
O sertão vive na margem
Duma grande agonia
A fauna quase extinta
Por que a selvageria
Acaba os animais
Que antes a gente via.
VIII
Não existe a cotia
Tatu ou tamanduá
O peba já não existe
Nem tão pouco o preá
Até mesmo os predadores
Gavião e carcará.
IX
Bem-te-vi e sabiá
Faziam animação
Que existia nos ares
Do nosso velho sertão
Não vemos mais gorduniz
Nem mesmo arribação.
X
A cantiga do carão
O piar do roxinol
A rolinha no seu ninho
Asa Branca no paiol
Juriti e o canário
Formavam esse atol.
XI
Como um claro de farol
Que logo é desligado
Deixa na escuridão
O que antes clareado
Assim como os animais
Pelo homem exterminado.
XII
Injusto foi condenado
Sem ninguém os preservar
Nem pessoas do IBAMA
Pra poder fiscalizar
Pra poder eles viverem
No seu real habitar.
Brasília-DF, 07.07.2012.
Ilton Gurgel, poeta.
NÃO VEMOS MAIS NO SERTÃO
I
O sertão que conhecemos
Na minha convicção
De um simples sertanejo
E filho da região
Que antes a gente via
Não vemos mais no sertão.
II
Com toda a proporção
De um acontecimento
Do qual não é conservado
Causa até constrangimento
No sertão é atingido
Aumentando o sofrimento.
III
Por falta de alimento
Pela falta de inverno
Que atinge a produção
Mesmo no tempo moderno
Sofre com a estiagem
Parecendo um inferno.
IV
Com a falta de inverno
Não tem outra opção
Morador que lá reside
Improvisa profissão
Que reflete e nós vemos
A grande destruição.
V
Considero um vilão
Pois não é merecedor
De assim o ser chamado
Quem hoje é caçador
Torna-se pra o sertão
Como grande predador.
VI
Apesar de lutador
E mostrar sua coragem
Luta pra sobreviver
Por causa da estiagem
Seu trabalho pro sertão
Deixa péssima imagem.
VII
O sertão vive na margem
Duma grande agonia
A fauna quase extinta
Por que a selvageria
Acaba os animais
Que antes a gente via.
VIII
Não existe a cotia
Tatu ou tamanduá
O peba já não existe
Nem tão pouco o preá
Até mesmo os predadores
Gavião e carcará.
IX
Bem-te-vi e sabiá
Faziam animação
Que existia nos ares
Do nosso velho sertão
Não vemos mais gorduniz
Nem mesmo arribação.
X
A cantiga do carão
O piar do roxinol
A rolinha no seu ninho
Asa Branca no paiol
Juriti e o canário
Formavam esse atol.
XI
Como um claro de farol
Que logo é desligado
Deixa na escuridão
O que antes clareado
Assim como os animais
Pelo homem exterminado.
XII
Injusto foi condenado
Sem ninguém os preservar
Nem pessoas do IBAMA
Pra poder fiscalizar
Pra poder eles viverem
No seu real habitar.
Brasília-DF, 07.07.2012.
Ilton Gurgel, poeta.
I
O sertão que conhecemos
Na minha convicção
De um simples sertanejo
E filho da região
Que antes a gente via
Não vemos mais no sertão.
II
Com toda a proporção
De um acontecimento
Do qual não é conservado
Causa até constrangimento
No sertão é atingido
Aumentando o sofrimento.
III
Por falta de alimento
Pela falta de inverno
Que atinge a produção
Mesmo no tempo moderno
Sofre com a estiagem
Parecendo um inferno.
IV
Com a falta de inverno
Não tem outra opção
Morador que lá reside
Improvisa profissão
Que reflete e nós vemos
A grande destruição.
V
Considero um vilão
Pois não é merecedor
De assim o ser chamado
Quem hoje é caçador
Torna-se pra o sertão
Como grande predador.
VI
Apesar de lutador
E mostrar sua coragem
Luta pra sobreviver
Por causa da estiagem
Seu trabalho pro sertão
Deixa péssima imagem.
VII
O sertão vive na margem
Duma grande agonia
A fauna quase extinta
Por que a selvageria
Acaba os animais
Que antes a gente via.
VIII
Não existe a cotia
Tatu ou tamanduá
O peba já não existe
Nem tão pouco o preá
Até mesmo os predadores
Gavião e carcará.
IX
Bem-te-vi e sabiá
Faziam animação
Que existia nos ares
Do nosso velho sertão
Não vemos mais gorduniz
Nem mesmo arribação.
X
A cantiga do carão
O piar do roxinol
A rolinha no seu ninho
Asa Branca no paiol
Juriti e o canário
Formavam esse atol.
XI
Como um claro de farol
Que logo é desligado
Deixa na escuridão
O que antes clareado
Assim como os animais
Pelo homem exterminado.
XII
Injusto foi condenado
Sem ninguém os preservar
Nem pessoas do IBAMA
Pra poder fiscalizar
Pra poder eles viverem
No seu real habitar.
Brasília-DF, 07.07.2012.
Ilton Gurgel, poeta.
NÃO VEMOS MAIS NO SERTÃO
I
O sertão que conhecemos
Na minha convicção
De um simples sertanejo
E filho da região
Que antes a gente via
Não vemos mais no sertão.
II
Com toda a proporção
De um acontecimento
Do qual não é conservado
Causa até constrangimento
No sertão é atingido
Aumentando o sofrimento.
III
Por falta de alimento
Pela falta de inverno
Que atinge a produção
Mesmo no tempo moderno
Sofre com a estiagem
Parecendo um inferno.
IV
Com a falta de inverno
Não tem outra opção
Morador que lá reside
Improvisa profissão
Que reflete e nós vemos
A grande destruição.
V
Considero um vilão
Pois não é merecedor
De assim o ser chamado
Quem hoje é caçador
Torna-se pra o sertão
Como grande predador.
VI
Apesar de lutador
E mostrar sua coragem
Luta pra sobreviver
Por causa da estiagem
Seu trabalho pro sertão
Deixa péssima imagem.
VII
O sertão vive na margem
Duma grande agonia
A fauna quase extinta
Por que a selvageria
Acaba os animais
Que antes a gente via.
VIII
Não existe a cotia
Tatu ou tamanduá
O peba já não existe
Nem tão pouco o preá
Até mesmo os predadores
Gavião e carcará.
IX
Bem-te-vi e sabiá
Faziam animação
Que existia nos ares
Do nosso velho sertão
Não vemos mais gorduniz
Nem mesmo arribação.
X
A cantiga do carão
O piar do roxinol
A rolinha no seu ninho
Asa Branca no paiol
Juriti e o canário
Formavam esse atol.
XI
Como um claro de farol
Que logo é desligado
Deixa na escuridão
O que antes clareado
Assim como os animais
Pelo homem exterminado.
XII
Injusto foi condenado
Sem ninguém os preservar
Nem pessoas do IBAMA
Pra poder fiscalizar
Pra poder eles viverem
No seu real habitar.
Brasília-DF, 07.07.2012.
Ilton Gurgel, poeta.
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