quarta-feira, 16 de março de 2016

O SOL QUENTE DO NORDESTE
                I
O Nordeste brasileiro
Uma região brilhante
Um lugar acolhedor
Para todo visitante
Mas ele tem um perigo
Que não fica bem distante.
                II
Um sol quente escaldante
Fica o tempo inteiro
Todos os dias do ano
No Nordeste brasileiro
É um sol aquecedor
Não é um fato maneiro.
               III
Um som muito rotineiro
Que está sempre presente
Para quem recebe o sol
O perigo é evidente
Onde bate ele queima
Deixa a pessoa doente.
                IV
Esse sol é muito quente
Com alta temperatura
Precisa de protetor
Para toda criatura
Que enfrente esse sol
E de nada ele cura.
                V
Toda sua abertura
De um sol aquecedor
Deixa preocupação
Imenso é seu calor
Quem enfrenta esse sol
Precisa de protetor.
            VI
O sol que é causador
De doença incurável
Tipo o câncer de pele
Um fato insustentável
Mas tem gente que não usa
Que é inacreditável.
               VII
Um sol que não é amável
Pois não perdoa ninguém
Este sol é muito quente
Quem pega não sente bem
Temperatura enorme
Com certeza ele tem.
              VIII
Logo que o dia vem
O sol vem acompanhado
Quente igual a um fogo
Não só deixa bronzeado
Deixa o corpo ardente
Muito quente e tostado.
                IX
Meio dia é marcado
O maior do seu teor
Protetor já nem resolve
Seu raio aquecedor
O melhor é evitar
Porque é arrasador.
            X
Ele é tão abrasador
Que dá para cozinhar
Uma panela com água
Quem no asfalto deixar
Pouco tempo ela ferve
A água vem borbulhar.
              XI
Então vamos evitar
Quem tanto nos prejudica
Usar só o necessário
Ele não especifica
A doença que o causa
Com certeza ela fica.
              XII
Deixa a pessoa aflita
Nele ninguém o investe
Queimadura é demais
Eu sei que ninguém conteste
Porém evite usar
O sol quente do Nordeste.
            Mossoró-RN, 16.03.2016.
                 Ilton Gurgel, poeta.

                  


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