sexta-feira, 29 de maio de 2009

O VASO E O OLEIRO
I
Em Jeremias dezoito
O Senhor nos ensinou
Usando um artesão
O qual ele comparou
Um oleiro e sua obra
E assim ele falou.
II
Na palavra ele mandou
Ir a casa do oleiro
Para expor sua palavra
Ao chegar o companheiro
Encontrava ocupado
Trabalhando por inteiro.
III
Modelava o oleiro
O seu vaso construía
Quando não saia bem
Ele ali o destruía
Construindo no seu modo
Da maneira que queria.
IV
Assim ele usaria
Na linguagem do Senhor
Na casa de Israel
Como espectador
Não fazer como o oleiro
Grande pacificador.
V
Na obra era um doutor
Tudo ele dava jeito
Na cerâmica com argila
Saia tudo perfeito
O oleiro modelava
Pra sair tudo direito.
VI
O Senhor falou perfeito
Ao povo de Israel
A nação anunciada
O povo porá ser fiel
O reinado ser perfeito
E ser doce como mel.

VII
A nação pra ser fiel
Não sair nada errado
Pra se afastar do mal
E evitar o pecado
Errando tem punição
Podendo ser castigado.
VIII
O respeito no reinado
Ele pede atenção
Se fizer algo errado
Ele fala pra nação
For diante dos seus olhos
Recebe a punição.
IX
E nesta comparação
Mostra que só quer o bem
Fala ao povo de Judá
Também de Jerusalém
E para todos os povos
Ele ali fala também.
X
Explica sem ter porém
Ele fala com carinho
E manda voltar portanto
O povo do mau caminho
Proceder do vosso ato
O Senhor fala um pouquinho.
XI
Não deixa o povo sozinho
Dá a orientação
Ele quer ver esse povo
Na mais pura perfeição
Assim como o oleiro
Tinha sua conclusão.
XII
Como pede o coração
Bastante obstinado
O Senhor que ver o povo
Todo ele libertado
Na passagem do oleiro
Ficou tudo bem narrado.

Brasília-DF, 29.05.2009
Ilton Gurgel, poeta.

Um comentário:

joesio disse...

Meu caro amigo Ilton,
tu divulgas tua fé
por meio da poesia
sem muito "tré-lé-lé",
por isso aqui afirmo:
Poeta sei que és.

Teus versos falam tudo
que um fiel deve saber
sobre o nosso Criador
e sobre o que é bem-viver
em harmonia com os povos
que Nele não querem crer.