sábado, 23 de janeiro de 2010

EXPLORAÇÃO

I
Um fato que acontece
Hoje quero escrever
Dum assunto humilhante
Difícil de entender
Sobre a exploração
Dizer o meu parecer.
II
É triste a gente ver
Hoje a exploração
Acontece todo dia
Em qualquer ocasião
Enfrentar esse problema
E essa situação.
III
Muita organização
Fica dentro do esquema
Quem explora tem por meta
Defender todo o lema
Para a sociedade
Torna-se grande problema.
IV
Explorar que é um tema
Precisa ser discutido
Grande a exploração
O que vejo percebido
Eu não vejo solução
Para sim ser resolvido.
V
Explorar não faz sentido
É uma humilhação
A pessoa que explora
Está fora da razão
Gostando de praticar
Essa péssima ação.
VI
Explorar com ambição
Ou com a pura maldade
Mostra no explorador
A mais firme crueldade
A fama de quem explora
É de péssima qualidade.

VII
Tem até ansiedade
Quem gosta de explorar
Faz dela um passa tempo
Parece vive a brincar
Não sabe que grande mal
Ele pode sim causar.
VIII
O que vive a pensar
Isso a gente não sabe
Pra julgar explorador
Coisa que a mim não cabe
Pois no pensamento dele
Não existe a bondade.
IX
Cena de profundidade
Vemos na exploração
Qualquer tipo de pessoa
Sofre nessa condição
De uma necessidade
Ou de precipitação.
X
Maior contribuição
Eu digo com a certeza
Do trabalho explorado
É da classe da pobreza
Se sujeita aos poderosos
Em um ponto de fraqueza.
XI
Quem explora tem frieza
Acontece toda hora
O explorador é mal
Como nós vemos agora
Inventa qualquer motivo
Pra explorar sem demora.
XII
A pessoa que explora
Nunca ele vai mudar
É um ato muito feio
Que devia acabar
Este fato se repete
Quase em todo lugar.

Brasília-DF, 23.01.2010
Ilton Gurgel, poeta.

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