quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

A MULHER E A ESTRADA

I
Sobre um belo assunto
Aqui eu quero falar
Primeiro com o respeito
Pois gosto de respeitar
E também uma polêmica
Eu não sei se vou causar.
II
Quero um pouco expressar
Com minha inspiração
Antes pedir as desculpas
Por esta comparação
Eu não quero magoar
E nem tirar a razão.
III
Apenas uma versão
Que aqui é comparada
Uma insubstituível
Pelo homem é amada
Outra é necessidade
Para nossa caminhada.
IV
A mulher e a estrada
Um contraste diferente
A curvas duma estrada
Causam muito acidente
As curvas duma mulher
Dá muito prazer a gente.
V
A mulher está presente
Ela faz por merecer
A estrada é construída
Não somente pra correr
Se vacilar com as duas
A gente pode morrer.
VI
A mulher traz o prazer
Demorando é bom momento
Na estrada a demora
Causa dor e sofrimento
Mulher linda pára trânsito
Estrada engarrafamento.
VII
Estrada o acostamento
Com ponto sinalizado
Causa a tranqüilidade
A mulher causa cuidado
Quando dá o seu sinal
Nada dela é esperado.
VIII
Eu estou certificado
A mulher é atraente
A estrada que atrai
Traz prejuízo pra gente
Sempre tem uma cilada
Aparece de repente.
IX
A mulher inteligente
Fica muito conservada
Freqüenta academia
Faz dieta adequada
Sem conservação nenhuma
Está a nossa estrada.
X
Estrada empoeirada
É uma grande tristeza
A mulher que usa pó
Retoca sua beleza
Um contraste bem real
Feito pela natureza.
XI
A estrada com certeza
Causa o constrangimento
Quando é esburacada
Recebe o xingamento
Ao contrário da mulher
”Neste verso não comento”.
XII
E com o meu argumento
De poeta popular
Falei sobre um assunto
Não sei se vai agradar
Saibam que todas mulheres
Gosto de valorizar.

Brasília-DF, 27.01.2010
Ilton Gurgel, poeta.

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