NÃO TRABALHO EM MUSEU, PARA VIVER DO PASSADO.
I
Minha vida o que passou
Eu sei que não volta mais
Nos nossos dias reais
Como se encaminhou
Tudo que apresentou
Que também foi registrado
Se acaso for lembrado
Sobre o que aconteceu
Não trabalho em museu
Para viver do passado.
II
E no nosso consciente
Aparece a lembrança
Mas o tempo que avança
Esquecemos simplesmente
Fato que constantemente
Aparece armazenado
Celebro fica gravado
Tudo que apareceu
Não trabalho em museu
Para viver do passado.
III
O passado não resolve
O problema do presente
A pessoa consciente
Logo o passado remove
Por que se ele comove
Na hora que é tocado
Fica sensibilizado
E no que se comoveu
Não trabalho em museu
Para viver do passado.
IV
Quem vive de recordar
Nunca tem prosperidade
Fora da realidade
E não para de pensar
Deve a vida mudar
Não ficar acomodado
Tão pouco ficar calado
Daquilo que ocorreu
Não trabalho em museu
Para viver do passado.
V
Passado só alimenta
Uma pura ilusão
Viver de recordação
Pouca gente agüenta
Sendo algo que comenta
Quando for apresentado
Precisa ser debitado
O crédito que transcreveu
Não trabalho em museu
Para viver do passado.
VI
Passado só interessa
Um professor de História
Um museu que na memória
Guarda a velha remessa
O futuro é quem tem pressa
Pois ele é esperado
Quando na vida chegado
O presente recebeu
Não trabalho em museu
Para viver do passado.
Brasília-DF, 06.05.2013.
Ilton Gurgel, poeta.
I
Minha vida o que passou
Eu sei que não volta mais
Nos nossos dias reais
Como se encaminhou
Tudo que apresentou
Que também foi registrado
Se acaso for lembrado
Sobre o que aconteceu
Não trabalho em museu
Para viver do passado.
II
E no nosso consciente
Aparece a lembrança
Mas o tempo que avança
Esquecemos simplesmente
Fato que constantemente
Aparece armazenado
Celebro fica gravado
Tudo que apareceu
Não trabalho em museu
Para viver do passado.
III
O passado não resolve
O problema do presente
A pessoa consciente
Logo o passado remove
Por que se ele comove
Na hora que é tocado
Fica sensibilizado
E no que se comoveu
Não trabalho em museu
Para viver do passado.
IV
Quem vive de recordar
Nunca tem prosperidade
Fora da realidade
E não para de pensar
Deve a vida mudar
Não ficar acomodado
Tão pouco ficar calado
Daquilo que ocorreu
Não trabalho em museu
Para viver do passado.
V
Passado só alimenta
Uma pura ilusão
Viver de recordação
Pouca gente agüenta
Sendo algo que comenta
Quando for apresentado
Precisa ser debitado
O crédito que transcreveu
Não trabalho em museu
Para viver do passado.
VI
Passado só interessa
Um professor de História
Um museu que na memória
Guarda a velha remessa
O futuro é quem tem pressa
Pois ele é esperado
Quando na vida chegado
O presente recebeu
Não trabalho em museu
Para viver do passado.
Brasília-DF, 06.05.2013.
Ilton Gurgel, poeta.
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