VIVE NA ESCRAVIDÃO, TODO ASSALARIADO.
I
Parece uma piada
O nível salarial
Mínimo, comercial...
O ganho não dá pra nada
Grande é toda jornada
Dando um duro danado
Torna-se escravizado
Passa por humilhação
Vive na escravidão
Todo assalariado.
II
O Governo só promete
O salário aumentar
Na promessa só ficar
Pois só a esse compete
No salário nada investe
Só pra quem é do seu lado
Com salário congelado
Libera a inflação
Vive na escravidão
Todo assalariado.
III
E cumprindo o horário
Trabalhador é fiel
Fazendo o seu papel
Com o seu baixo salário
Sem ter intermediário
Ele fica obrigado
A ficar acostumado
Com essa exploração
Vive na escravidão
Todo assalariado.
IV
O patrão quer produzir
Ter um lucro exorbitante
Pra ele é importante
No mercado competir
Nunca vai admitir
Que também é um culpado
Dum salário praticado
Sem margem de condição
Vive na escravidão
Todo assalariado.
V
O salário é vergonhoso
Muito baixo seu valor
Para o trabalhador
Que é muito caprichoso
E se torna um famoso
Pelo que é explorado
Um ganha classificado
Como uma regressão
Vive na escravidão
Todo assalariado.
VI
Com um mínimo a receber
Sabe que não dá pra nada
Pra que é aposentada
Pouco dá para fazer
Pois nem pode atender
Do que é necessitado
Por que é tudo comprado
Por causa da precisão
Vive na escravidão
Todo assalariado.
Brasília-DF, 16.05.2013.
Ilton Gurgel, poeta.
I
Parece uma piada
O nível salarial
Mínimo, comercial...
O ganho não dá pra nada
Grande é toda jornada
Dando um duro danado
Torna-se escravizado
Passa por humilhação
Vive na escravidão
Todo assalariado.
II
O Governo só promete
O salário aumentar
Na promessa só ficar
Pois só a esse compete
No salário nada investe
Só pra quem é do seu lado
Com salário congelado
Libera a inflação
Vive na escravidão
Todo assalariado.
III
E cumprindo o horário
Trabalhador é fiel
Fazendo o seu papel
Com o seu baixo salário
Sem ter intermediário
Ele fica obrigado
A ficar acostumado
Com essa exploração
Vive na escravidão
Todo assalariado.
IV
O patrão quer produzir
Ter um lucro exorbitante
Pra ele é importante
No mercado competir
Nunca vai admitir
Que também é um culpado
Dum salário praticado
Sem margem de condição
Vive na escravidão
Todo assalariado.
V
O salário é vergonhoso
Muito baixo seu valor
Para o trabalhador
Que é muito caprichoso
E se torna um famoso
Pelo que é explorado
Um ganha classificado
Como uma regressão
Vive na escravidão
Todo assalariado.
VI
Com um mínimo a receber
Sabe que não dá pra nada
Pra que é aposentada
Pouco dá para fazer
Pois nem pode atender
Do que é necessitado
Por que é tudo comprado
Por causa da precisão
Vive na escravidão
Todo assalariado.
Brasília-DF, 16.05.2013.
Ilton Gurgel, poeta.
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