quarta-feira, 14 de agosto de 2013

A SAÚDE E A BEBIDA.




I

Eu quero aqui mostrar

E deixar o meu alerta

Para a pessoa que bebe

A opinião contesta

O desejo de beber

Na pessoa manifesta.

II

O seu excesso não presta

É um perigo pra vida

O álcool no organismo

Causa uma grande ferida

Pra quem bebe e ultrapassa

A dosagem permitida.

III

A saúde e a bebida

Sabemos que não combina

A bebida alcoólica

Considero assassina

E na pessoa que bebe

Ela faz uma ruína.

IV

Beber é uma rotina

Da pessoa viciada

A cachaça considera

Sempre a mais procurada

Sendo uma das mais fortes

Desde quando fabricada.

V

Deixando danificada

No humano a saúde

Pois se viciar no álcool

É terrível atitude

Gente que começa cedo

Bebendo na juventude.

VI

Acaba a plenitude

A doença aparece

A cirrose é constante

Ela não amadurece

No corpo do viciado

Quando o pior acontece.



VII

Para aliviar estresse

É a pura ilusão

Desculpa esfarrapada

Duma pura ficção

Da doença pra o corpo

Faz sua importação.

VIII

Essa contaminação

É uma realidade

A pessoa embriaga

Vira uma calamidade

Prejudicando a si

Fora da normalidade.

IX

E a criatividade

Para o comercial

Sempre tem mulher pelada

É o mesmo ritual

Um fato considerado

Vergonha nacional.

X

Não quero ser radical

Apenas um realista

Por exemplo pra quem bebe

Depois dirige na pista

Arrisca a sua vida

E todos que tão em vista.

XI

A pessoa realista

Não bebe pra dirigir

É questão de consciência

E a lei vai que vai ferir

Erro que gera cadeia

Difícil é assumir.

XII

Bebidas fazem surgir

Problema e nada mais

Ela é recomendada

Só nas rodas sociais

Quando o uso em excesso

Ficam prejudiciais.

Brasília-DF, 04.08.2013.

Ilton Gurgel, poeta.

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