terça-feira, 13 de agosto de 2013

ADEUS A CHICO DO VALE.




I

Em primeiro de Agosto

Dia que amanheceu

Com uma triste notícia

Caraúbas recebeu

A família Do Vale

Com ela entristeceu.

II

Chico Do Vale morreu

Que morou lá na Varzinha

Bem fie a seus princípios

Na vida que ele tinha

Afilhado dos meus pais

Dezinho, Dona Santinha.

III

Chico que lá na Varzinha

A família formou

Casado com Francinete

Mulher que tanto amou

Sempre onde Chico ia

Ela o acompanhou.

IV

No campo ele atuou

Era um homem decente

Com uma honestidade

E muito inteligente

Sua vida era simples

E sempre muito contente.

V

Vivendo honestamente

Esse grande lutador

O orgulho do Sertão

Um grande agricultor

Que da paz e alegria

Era um semeador.

VI

Chico tinha grande amor

Por tudo que o fazia

Tinha sua criação

A ele tanto servia

Homem de uma pureza

E grande sabedoria.



VII

Ele nunca esquecia

Da verdadeira raiz

Da família Do Vale

Que o deixava feliz

Vivendo naturalmente

Do jeito que ele quis.

VIII

Como todo mundo diz

Era bastante querido

Quem chegava em sua casa

E pro ele recebido

Via sua alegria

A ele dando sentido.

IX

Um excelente marido

Excelente pai também

Era um avô exemplar

Por que qualidade tem

E Chico em sua vida

Ele só fazia bem.

X

Chico que morou também

Lá em um assentamento

Que fica lá na Firmeza

Para seu contentamento

Vivendo para família

Com todo consentimento.

XI

Entre dor e sofrimento

Para o Céu ele partiu

Ao lado de Jesus

Que a ele atribuiu

O descaso no seu reino

Que a Chico incluiu.

XII

Chico Do Vale partiu

Deixando muita saudade

Ele ao lado de Deus

Está na eternidade

Vivendo na sua glória

Com sua simplicidade.

Brasília-DF, 01.08.2013.

Ilton Gurgel, poeta.



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