terça-feira, 29 de outubro de 2013

ROTINA DUM TRABALHADOR RURAL.




I

Viver um cotidiano

De uma realidade

Dum trabalhador rural

Vive na fatalidade

Em uma exploração

A mesma veracidade.

II

Tendo por finalidade

O mesmo objetivo

O nosso trabalhador

Ágil e muito ativo

Trabalha todos os dias

E nunca tem incentivo.

III

É um homem decisivo

Para a nossa produção

O trabalhador rural

Com o seu calo na mão

Planta, colhe e produz...

Toda alimentação.

IV

E por parte do patrão

O mesmo é explorado

Ultrapassa o horário

E não é recompensado

Não recebe hora extra

Só é mesmo é cobrado.

V

Sem direito respeitado

Come sua bóia fria

Sorte quem come quentinha

Mas descanso não teria

E nesse trabalhador

O patrão nunca confia.

VI

A aposentadoria

Esse pode esquecer

Mesmo por invalidez

Nunca vai acontecer

Muitos passam da idade

Sem o aposento ter.



VII

Faz a produção crescer

Num trabalho esgotado

É chamado atenção

Quando chega atrasado

Dá duro o dia todo

Termina muito cansado.

VIII

À noite já preparado

Para a sua labuta

Um dia depois do outro

É seguida sua luta

Indo reivindicar

O patrão nunca escuta.

IX

Tem uma pesada luta

O trabalhador rural

Num sol quente é exposto

Com o trabalho braçal

Luta que eu considero

Serviço muito brutal.

X

Apenas o FUNRURAL

Para dar a assistência

Com tanta burocracia

Que tem essa previdência

O nosso trabalhador

Sofre séria conseqüência.

XI

É uma experiência

Por esse adquirida

Trabalha sem ter valor

Devia ser proibida

Uma exploração assim

Que ocorre em sua vida.

XII

Profissão tão esquecida

Por político e governante

Que só sabe pedir voto

Ocorre todo instante

Mas por esse não faz nada

Nessa rotina constante.

Brasília-DF, 28.10.2013.

Ilton Gurgel, poeta.







sábado, 26 de outubro de 2013

CARAUBENSES QUE SÃO CHAMAODS PELO APELIDO




I

Caraúbas sempre tem

Algo muito radiante

Quando a gente divulga

Torna-se interessante

Fatos que para os filhos

Fica bem contagiante.

II

Tem Apelido constante

Onde sempre aconteceu

Quem eu vou citar agora

Maioria já morreu

E tem muita gente viva

Que a gente conheceu.

III

Quem primeiro apareceu

Foi o Irmão Bolachinha

Antes de continuar

Vou puxar minha sardinha

Destacando os meus pais

Seu Dezinho e Santinha.

IV

E também lá na Varzinha

Tinha o finado Botão

Nossa saudosa Didi

Que deixou recordação

Vivo está BIG RON

E o amigo Pitão.

V

Na cidade tem Seu Dão

E o finado Torado

Tinha Boca de Cachorro

Que morreu assassinado

E Dezinho Amorim

Com o Jeep Boi Selado.

VI

Sabonete de Soldado

Finado Paulo Coquinho

Nossa saudosa Mãe Preta

E também Zé Bonitinho

Seu Raimundo Bolo Fôfo

Chôto e seu Zé Chotinho.



VII

O finado Carneirinho

Expedito Chinelinha

Bicudo e Bascuite

E a Dona Carochinha

Tem o Negrinho de Grosso

Nosso amigo Bubinha.

VIII

Tinha Luiz da Farinha

O amigo Barro Branco

O seu Pedro Meio Litro

O senhor João Galo Branco

Tem Caçula Benevides

Também Cícero do Banco.

IX

O nosso amigo Franco

Que é irmão de Nenzinha

Filhos de Dona Nenem

Que são do Olho D’aguinha

Seu Bidoca e Bodó

Nosso querido Bolinha.

X

Tem o amigo Duquinha

E também Dona Petosa

Tem Rita Pingo de Ouro

E a finada Nanosa

Lá no quadro da Igreja

Tinha Dona Generosa.

XI

Temos a jovem Mimosa

Francisco Cabeleireiro

Dona Chica da Esquina

E o Antonio Fumeiro

Boneca filha de Dido

Manequinho e Brejeiro.

XII

Primo Raimundo Ligeiro

Na Várzea tinha Quelé

Milton Cego e Meu Louro

O Vereador Pelé

Fechar com chave de ouro

Dona Alzira do Café.

Brasília-DF, 26.10.2013.

Ilton Gurgel, poeta.





















quinta-feira, 24 de outubro de 2013

HOMENAGEM A GORETH MEDEIRO E OS SEUS FILHOS




I

Para Goreth Medeiro

Faço esta homenagem

Ela que é minha amiga

Mulher de muita coragem

Junto com sua família

Faço minha abordagem.

II

Com sua boa imagem

Formou a sua família

Tem seu lar encantador

Com toda sua mobília

Homenagem do poeta

Que reside em Brasília.

III

Goreth sua família

É muito abençoada

Um filho e duas filhas

Por você muito amada

Uma família assim

Tem a graça alcançada.

IV

A primeira destacada

Sua filha Juliana

Ela que eu considero

Grande figura humana

Linda a maravilhosa

E também muito bacana.

V

Essa jovem Juliana

Digo e não cometo engano

Uma preciosidade

Um grande tesouro humano

Menina se fortalece

No passar de cada ano.

VI

Goreth tem no seu plano

E pôde realizar

Filho Handerson Thiago

Que você pode amar

Rapaz fino e educado

Que gosta de trabalhar.



VII

Um rapaz que ao brilhar

Faz o sucesso na vida

Encontrando o apoio

Da sua mãe tão querida

Pois ele fez de Gorteh

O seu ponto de partida.

VIII

Outra filha preferida

Na família predomina

Tem um corpo de mulher

Um coração de menina

É a linda Anna Júlia

Jovem que tanto fascina.

IX

Anna Júlia na rotina

Que tem no seu dia a dia

Vai viver a linda data

Motivo de alegria

Pois no dia vinte e quatro

Ela aniversaria.

X

Com amor e harmonia

Este seu aniversário

Uma data importante

Marcada no calendário

Para comemoração

Já tem o itinerário.

XI

Sua casa é o cenário

E também a influência

A família de Goreth

Com a sua residência

Formando um lar feliz

Numa boa convivência.

XII

Os filhos foram essência

Para a felicidade

Goreth minha amiga

Viva com tranqüilidade

Ao lado dos seus filhos

Com amor e liberdade.

Brasília-DF, 23.10.2013.

Ilton Gurgel, poeta.









quarta-feira, 23 de outubro de 2013

DEFININDO CARAÚBAS




I

Nossa velha Caraúbas

Cidade tão cogitada

Ela pelos os seus filhos

É querida e amada

Por todo o visitante

Bastante admirada.

II

Pois nela é encontrada

Uma hospitalidade

Com uma recepção

De primeira qualidade

O povo de Caraúbas

Tem a cordialidade.

III

Ela tem dificuldade

O que é muito normal

Nas suas limitações

O problema é real

Só que não tira o brilho

Do seu jeito original.

IV

Vivendo seu natural

No sucesso tanto brilha

O que tem em Caraúbas

O seu filho compartilha

Roteiro de um progresso

Ela segue sua trilha.

V

A oitava maravilha

Hoje do tempo moderno

O amor por Caraúbas

Do seu filho é eterno

Tem por base a alegria

Do ano que tem inverno.

VI

Com o seu jeito moderno

E a tecnologia

Tudo que ocorre nela

Sabemos no mesmo dia

Através dos nossos sites

Que tanto beneficia.



VII

É a pura simpatia

Cidade que nos faz bem

Tem vida descontraída

Qualidades ela tem

No páreo da alegria

Não dá o prêmio a ninguém.

VIII

Caraúbas é também

Sertaneja e nordestina

Um lugar encantador

A beleza predomina

Tem beleza natural

E beleza feminina.

IX

Dos olhos é a retina

Que protege a visão

A beleza da cidade

Não é imaginação

Ela que consideramos

A rainha do Sertão.

X

Tem uma integração

Do seu povo existente

Tudo que nela ocorre

Pra todos é influente

Deixa a população

Feliz e muito contente.

XI

A cidade é excelente

Ela tem a sua fama

Está sempre existindo

Gente pra jogar na lama

De uma cidade que

Tanto o seu filho ama.

XII

A pessoa que reclama

Fere nosso coração

Pois definir Caraúbas

Todos nós temos razão

O sangue corre na veia

Pra sua definição.

Brasília-DF, 23.10.2013.

Ilton Gurgel, poeta.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

ATÉ QUANDO A SECA VAI ATINGIR,O SERTÃO QUE POR ELA É CASTIGADO.




I

A seca tem a sua existência

No Sertão ela sempre existiu

O povo sertanejo resistiu

Conviveu com essa experiência

Forte é toda a sobrevivência

Que até a gente fica espantado

No jornal o destaque estampado

Notícia esse veio imprimir

Até quando a seca vai atingir

O Sertão que é muito castigado.

II

A seca é uma realidade

A falta d’água é muito constante

Com todo seu jeito itinerante

O sofrer é uma eternidade

Grande é toda a calamidade

Animal com fome é acabado

Quem sofre com a fome é o gado

De sede não vai poder resistir

Até quando a seca vai atingir

O Sertão que por ela é castigado.

III

Esperar pelo nosso governante

Apenas ouve promessa em vão

Sem olhar para o nosso Sertão

Trata mal com o jeito arrogante

Da seca nunca foi acompanhante

Deixando sertanejo isolado

Pra isso sempre foi determinado

Só sabe é enganar e mentir

Até quando a seca vai atingir

O Sertão que por ela é castigado.

IV

Começou mas ficou pela metade

Trabalho que não tinha nenhum risco

Irrigando a água do São Francisco

Isso foi uma imoralidade

Eu achei falta de capacidade

Humilhou quem já era humilhado

Serviço que deixou prejudicado

Piorou vindo tudo destruir

Até quando a seca vai atingir

O Sertão que por ela é castigado.

V

O Sertão sofre com a estiagem

A bolsa família não trouxe chuva

Parecendo ajuda para viúva

O sofrer cresce com a sua margem

No Sertão ninguém perde a coragem

Pois por Deus nunca foi abandonado

Só Deus dá força pra ser superado

E tudo que possamos conseguir

Até quando a seca vai atingir

O Sertão que por ela é castigado.

VI

Faltando água para abastecer

O povo não tem pra quem apelar

Aquele que devia ajudar

Já não vem nosso povo socorrer

Difícil é ter água pra beber

Produto que já não é encontrado

Hoje está tudo seco e tostado

Pra lutar nunca vamos desistir

Até quando a seca vai atingir

O Sertão que por ela é castigado.

Brasília-DF, 22.10.2013.

Ilton Gurgel, poeta.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

SITUAÇÃO DA SAÚDE


I

Quero chamara atenção

Dum assunto especial

De que hoje se encontra

Esse quatro bem real

O problema de saúde

Que parece radical.

II

Que vemos num hospital

Não é nada agradável

A falta de assistência

Um sofrer interminável

Acontece tanta cena

Que é inacreditável.

III

Parece insustentável

A triste situação

Paciente abandonado

Sofrendo humilhação

Sem ter um atendimento

Sujeito à infecção.

IV

E a contaminação

Não tem como evitar

Com tanta poluição

Que existe no lugar

E a pessoa não sabe

A quem deve reclamar.

V

Um fato a lamentar

Descaso com a saúde

O Governo nada faz

Não toma certa atitude

Para poder resolver

Um problema que é rude.

VI

Pois ao ver tudo que pude

Apesar de limpeza

A sujeira é constante

Isto afirmo com certeza

O banheiro é imundo

Grande é a nojenteza.



VII

Igual uma correnteza

O problema existente

Sem poder fazer exame

Não tem mais quem agüente

Com aparelho quebrado

Não atende o paciente.

VIII

Tem um plano indecente

Trazer do exterior

Médico pra atender

Nosso povo sofredor

Só que não dá condições

Pro trabalho promissor.

IX

No meio de tanta dor

E de tanta agonia

É cancelada consulta

E cancela cirurgia

Já nem pode mais fazer

Uma radiografia.

X

Pra fazer ecografia

Não existe aparelho

O que tem não funciona

Fica tudo no vermelho

Pois o quadro da saúde

Este é o seu espelho.

XI

Deixo aqui o meu conselho

Para nosso governante

É uma palavra simples

Porém muito importante

Melhore nossa saúde

Que hoje é humilhante.

XII

O imposto é constante

A gente paga em dia

Dinheiro que eu não sei

Para onde se envia

Sei que não é pra saúde

Que precisa melhoria.

Brasília-DF, 21.10.2013.

Ilton Gurgel, poeta.

sábado, 19 de outubro de 2013

OBJETIVO DO CIGARRO




I

O cigarro é um veneno

Que mata e que destrói

Igualmente um ferro velho

Ele a saúde corrói

E ele no organismo

Com o tempo logo dói.

II

O cigarro só destrói

A saúde do fumante

Pois tem como objetivo

Uma morte fulminante

Que ocorre com quem fuma

O que sempre é constante.

III

Dando um vôo rasante

Numa pessoa que fuma

E de cara a saúde

O cigarro desarruma

Na total destruição

Fumante não se apluma.

IV

O cigarro só arruma

Muita preocupação

Uso constante vicia

Causa preocupação

E as células do corpo

Perdem toda proteção.

V

O câncer é campeão

Esse mata e devora

O fumante quando tem

A doença apavora

Pois sabe que não tem cura

Mesmo assim o ignora.

VI

Eu peço que jogue fora

E não queira mais usar

A carteira de cigarro

Nada vai adiantar

O fumo no organismo

Vive a prejudicar.



VII

Dada vai adiantar

Se continuar o vício

Procure um tratamento

Faça desde o início

Para que sua saúde

Não haja um desperdício.

VIII

Isto não é um comício

E nem tem demagogia

É uma realidade

Que não tem burocracia

Pra quem deixa de fumar

Terá uma anistia.

IX

O fumante desconfia

Acha que não vai deixar

De fumar o seu cigarro

O mesmo pode parar

Pois eu digo para ele

Não custa nada tentar.

X

E se conseguir parar

A saúde agradece

Organismo normaliza

Logo se restabelece

Com certeza a vontade

De certo desaparece.

XI

Devido tanto estresse

Que temos durante o dia

Um trabalho estressado

No trabalho a correria

Nada impede de deixar

Um produto que vicia.

XII

Faça uma ousadia

Jogue fora o seu cigarro

Ele é muito nojento

É pior do que catarro

Não dá estabilidade

Pois nele não me amarro.

Brasília-DF, 14.10.2013.

Ilton Gurgel, poeta.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

VENTRE SANTO DE MARIA




I

Hoje eu quero falar

Expondo a alegria

Duma preciosidade

Que tanto nos contagia

Falo com dedicação

De uma jovem rudia.

II

Ventre Santo de Maria

Que hoje muito honrado

Como um devoto dela

Totalmente inspirado

Quero aqui comentar

Fico até emocionado.

III

Onde Jesus foi gerado

Não é um ventre qualquer

Merece toda atenção

Pois assim é Deus quem quer

É um ventre importante

De uma grande mulher.

IV

Do jeito que Deus quiser

Maria obedeceu

E para gerar Jesus

Seu ventre ela cedeu

Com seu sim determinado

O Nosso Senhor nasceu.

V

Maria permaneceu

Sempre muito obediente

Sendo ela escolhida

Por Deus Pai Onipotente

Sendo a serva do Senhor

Ela foi eficiente.

VI

E ficando permanente

Quando o Anjo anunciou

Com sua psicologia

Logo ela confirmou

E pra essa grande obra

O seu ventre preparou.



VII

Maria continuou

Sua vida em oração

Muito doce e singela

E com determinação

Pois para esse projeto

Ela teve essa missão.

VIII

Trazendo a salvação

Para toda humanidade

No propósito de vida

Da sua maternidade

Virgem pura para Deus

Mostrou a fidelidade.

IX

Toda a ansiedade

Ela soube controlar

Maria mãe de Jesus

Assim podemos chamar

Ou mesmo Nossa Senhora

Quero a ela agradar.

X

O mundo ao esperar

Pelo Santo Salvador

Onde o Anjo Gabriel

Foi o anunciador

Vindo através da Santa

O Cristo Nosso Senhor.

XI

Teve como protetor

Seu esposo São José

A Família Sagrada

Com ela formou na fé

Sendo José e Maria

E Jesus de Nazaré.

XII

Maria sempre de pé

E muito determinada

Com seu precioso ventre

Por Deus foi abençoada

Hoje está com Jesus

Na sua nobre morada.

Brasília-DF, 13.10.2013.

Ilton Gurgel, poeta.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

DIA DE NOSSA SENHORA APARECIDA




I

Dia 12 de Outubro

Uma data preferida

Dia de Nossa Senhora

Virgem de Aparecida

Santa que pelo fiel

Nunca será esquecida.

II

Santa que tem uma vida

Totalmente abençoada

Quem se apegar a ela

Tem a graça alcançada

A Santa mãe de Jesus

Com a vida consagrada.

III

Santa que é venerada

Nela temos confiança

Por que em Nossa Senhora

Nós pomos a esperança

Na data que coincide

Com o dia da criança.

IV

Ela é uma herança

Que passa por geração

Fortalece nossa fé

Com identificação

Com o seu manto sagrado

Nós dá toda proteção.

V

Faz do nosso coração

Sua simples residência

Ela que está presente

Com a sua influência

Intercedendo por nós

Com sua experiência.

VI

Ela não faz exigência

Faz apenas um pedido

Para a gente amar

Todo povo excluído

Amar seu filho Jesus

Nosso Santo tão querido.



VII

Santa que dá o sentido

Dessa nossa devoção

E sempre está conosco

Na nossa intercessão

Com sua doce bondade

De todos tem compaixão.

VIII

Ela trouxe a salvação

Desde quando deu a luz

Ao grande salvador

Que é seu filho Jesus

Com a sua humildade

Para ele nos conduz.

IX

Santa Virgem que produz

No seu ser muito amor

Aparecida do Norte

Cidade do interior

Do Estado de São Paulo

Um lugar encantador.

X

Com todo o seu vigor

Ela está fixada

Mas qualquer parte do mundo

Maria é encontrada

Quem rogar por esta Santa

Não será desamparada.

XI

Mãe querida e amada

Temos a sua presença

Em todo nosso viver

E em toda a nossa crença

Alivia a nossa dor

Quando estamos na doença.

XII

Hoje a sua presença

É uma realidade

Comunidade Católica

Vê sua fidelidade

E amar Nossa Senhora

É nossa finalidade.

Brasília-DF, 12.10.2013.

Ilton Gurgel, poeta.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

CARAUBENSES QUE TEM NOME ADOTADO PARTE 2.




I

Sobre nomes adotados

Vou dar continuidade

Nomes de vivos e mortos

Completando a quantidade

Caraubenses ausentes

Todos da nossa cidade.

II

Tem um da comunidade

O senhor José de Bia

Sebastião de Hernandes

Sua irmã Neide de Lia

Itanete de Arlindo

Josiram de Zé Maria.

III

Seu Mundó da Baixa Fria

E tem Dalva de Neguinho

Tem Maria de Hermínio

Com Maria de Mazinho

A Maria de Lolô

E Otávio de Mizinho.

IV

Júnior de Fernandinho

Alexandre de Ferré

Dona Lourdes de Lisboa

E Lisboa do café

Também Geraldo de Neco

Sebastião de Filé.

V

Temos Norma de Miné

O Galego de Onório

Tom de Agácio Medeiros

Socorro de Seu Ozório

A Zefinha de Custório

E Sinoca do Cartório.

VI

Sueli de Chico Ozório

Noima de Paulo Amorim

Julimar do Sindicato

E Jaime de Profirim

Helenita de Odécio

A Maria de Zomim.



VII

Zélia de João Amorim

E Gorete de Medeiro

Tem Leônia de Moreira

E Maria de Mundeiro

Conceição de Ozaniro

Seti de Toim Monteiro.

VIII

Um amigo de Primeiro

Que é Pedro de Chicó

Tem Seu Chico de Alfredo

E Carlinhos de Bodó

Fátima de Amauri

Também Tião de Mundó.

IX

Rita de Chico Coió

João de Antonio Aragão

Amigo Rui de Santina

E Seu Chagas do Sabão

A Reijânia de Juca

Pedrinho de Gavião.

X

Titica de Raimundão

E tem Zé de Acindino

O Raimundo de Gonçalo

Haroldo de Acelino

Tem Hamilton de Tibúrcio

Geine de Raimundo Lino.

XI

Vilanir de Antonino

Não esqueço de falar

Luiz de João do Assu

Pedrinho de Edgar

Sebastião de Dedéia

E Paula de Jeomar.

XII

Vocês podem reclamar

Se alguém eu não citei

Tanto tempo estou ausente

Destes nomes eu lembrei

Peço as minhas desculpas

Daqueles que não falei.

Brasília-DF, 11.10.2013.

Ilton Gurgel, poeta.















sexta-feira, 11 de outubro de 2013

CARAUBENSE QUE TEM NOMES ADOTADOS.




I

Caraúbas tem pessoas

Que são identificadas

Duma forma ou de outra

De maneira integrada

Passando a ter o nome

Com palavra adotada.

II

Mesmo sem ser alterada

A sua identidade

Quando a gente pronuncia

Temos mais facilidade

De conhecer as pessoas

Que tem na nossa cidade.

III

Graça da Maternidade

Chiquinha de Ozael

Celeste de De Assis

Também Nilson do Hotel

Gessivan de Zé Geraldo

E Senhor de seu Joel.

IV

Maria de Oriel

Paulinho de Seu Altino

Miguel de Zé Araruna

Toinha de Etelvino

Socorrinha de Seu Leto

Chiquinho de Chico Lino.

V

Temos Gerusa de Plínio

Zé Maria de Rumão

Socorrinha de Demilson

E Toinha de Pedão

Carlinhos de Chico Afonso

E Jânia de Miguelão.

VI

De Assis do caminhão

E Ivone de Dodó

Temos Fátima de Dodô

Gorete de Zé Mocó

E tem Neide de Biêta

Juliana de Nicó.



VII

Também Pedro de Biró

Pedrinho de Ozanan

Saudoso Dedé da Praça

Vanderlei de Vanderlan

Severina de Licurgo

Terezinha de Ivan.

VIII

Acaci de Alcivan

Terezinha de Osvaldo

Tem Toinho de Salú

Flaviana de Ubaldo

Com Netinha de João Gomes

E Socorro de Geraldo.

IX

Outro nome aqui lembrado

Carminha de seu Nezinho

Nilson de Umarizal

E Nilson de Seu Dezinho

Gerusa de Seu Desudete

Raimundo do Armarinho.

X

Tem César do Mercadinho

Ildete de Glenimar

Tem Neide de Zé do Rio

E Neto de Valdemar

Bahia de Zé de Laura

E Socorro de Oscar.

XI

Idezite de Zimar

Dona Mundinha do Posto

Lembro Dedé do Arroz

Da cidade tinha gosto

Também Chico da Budega

Parece nome composto.

XII

Meu colega João do Posto

O senhor Zé da Barragem

Nonato de Agostinho

Todos fiz a abordagem

Entre os vivos e os mortos

Fiz a minha homenagem.

Brasília-DF, 11.10.2013.

Ilton Gurgel, poeta.









quinta-feira, 10 de outubro de 2013

DESABAFO DUM NORDESTINO




I

Sempre tem um idiota

Que da gente fala mal

Tratando um nordestino

Como sendo um animal

Sou um nordestino puro

Totalmente radical.

II

Sou um tradicional

E muito conservador

Ao Nordeste brasileiro

Eu tenho muito amor

Por isso da região

Serei forte defensor.

III

Um lugar encantador

E também muito gentil

Região maravilhosa

Esta parte do Brasil

Quem fala mal do Nordeste

Não passa de imbecil.

IV

O Nordeste é o perfil

Da beleza natural

As praias encantadoras

Em todo o litoral

Salvador e Fortaleza

João Pessoa ou Natal.

V

A beleza é real

Boa alimentação

O cardápio que varia

Tendo modificação

Dum Estado para o outro

Mas na mesma proporção.

VI

Mas a discriminação

É uma realidade

A gente sente na pele

Essa imbecilidade

Em uma ignorância

No limite da maldade.



VII

Mas a nossa liberdade

Ela sempre existiu

Onde tem um nordestino

Tem o que a gente viu

Amizade e alegria

Isso que nunca sumiu.

VIII

Tradição que existiu

E a todos contagia

É o jeito hospitaleiro

E nossa sabedoria

Uma força de vontade

O nordestino envia.

IX

Tem gente que desconfia

Quando vê um nordestino

Pois sempre tratando mal

Chamando de peregrino

Esse tem no seu pensar

Um tamanho pequenino.

X

Assim não raciocino

Pois tenho inteligência

Igual nossos conterrâneos

Nós vivemos com decência

Temos o nosso valor

E a nossa influência.

XI

Eles sim têm decadência

Uma mente atrasada

Fazer discriminação

É uma forma errada

De uma mentalidade

Que muito pouca é usada.

XII

Pessoa discriminada

Com certeza não esquece

Quem tenta discriminar

Sua vida nunca cresce

Enquanto o nordestino

O melhor só acontece.

Brasília-DF, 09.10.2013.

Ilton Gurgel, poeta.

CARAÚBAS COM MUDANÇAS E LEMBRANÇAS




I

Nossa velha Caraúbas

Sempre tem transformação

O que antes existia

Teve modificação

Atitude renovada

Com sua evolução.

II

Antes tinha estação

A onde passava o trem

Pra cidade era uma festa

Com aquele vai e vem

Como assim em Mossoró

Aqui ocorreu também.

III

Tudo que nela contém

Hoje foi modificada

Pois em Casa da Cultura

Ela já foi transformada

Show e apresentação

Nela é realizada.

IV

Também foi aproveitada

Onde antes existia

A agência do BANDERN

Que teve seu fim um dia

Uma agência bancária

Teve sua anistia.

V

Seu lugar então viria

Uma outra entidade

Essa por nome de ATOS

Com outra finalidade

Também um outro propósito

E outra prioridade.

VI

Um fim na nossa cidade

Foi a quadra de Esporte

Em frente do cemitério

Que dava todo suporte

Ao atleta amador

Do Rio Grande do Norte.



VII

Era uma quadra forte

Onde o atleta jogava

E a Educação Física

Na quadra se praticava

Forró e atividades

Essa quadra suportava.

VIII

Só que ninguém esperava

Que a fosse demolida

Outra que chegou ao fim

Totalmente destruída

Foi nossa maternidade

Desde quando foi falida.

IX

Não foi substituída

O terreno abandonado

O mato tomou de conta

Tem bicho pra todo lado

Um local dessa maneira

Devia ser preservado.

X

Este local detalhado

Nada mais foi construído

Ficou na nossa lembrança

Mais um prédio demolido

Ao contrário do BANDERN

Não foi substituído.

XI

Falar não é proibido

Por isso chamo atenção

Das nossa autoridades

Olhem com dedicação

Para a nossa Caraúbas

Sempre tem destruição.

XII

Dói no nosso coração

Como filho da cidade

Vê assim um ocorrido

Com tanta fragilidade

Caraúbas tem potência

E muita capacidade.

Brasília-DF, 08.10.2013.

Ilton Gurgel, poeta.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

CARAÚBAS E OS SEUS NOMES DE RUAS




I

Meu amigo Everlando

Foi quem idealizou

A ele peço licença

Para o que ele falou

Sobre os nomes de ruas

Que no Face publicou.

II

Como ele registrou

Peço autorização

Pra em verso eu dizer

Com minha inspiração

Os nomes que ele disse

Dele quero a permissão.

III

Uma negociação

Totalmente aprovada

Por parte de Everlando

Sei que é autorizada

Aqui eu vou comentar

Toda a minha jornada.

IV

Caraúbas é contada

Com carinho e amor

Dos mais diversos destaques

O seu grande esplendor

Dum lugar que acontece

Cenas do interior.

V

O seu próprio morador

Batiza nome de rua

Beco Velho é um deles

Nome da verdade crua

E o Quadro da Igreja

Nome que se acentua.

VI

Sabemos que essa rua

Praça São Sebastião

Outra o Rabo da Gata

Na sua integração

E tem uma Avenida

O Alto da Estação.



VII

Tem uma composição

É um beco conhecido

Dando um dono a ele

Por ser tão atribuído

Beco Chaga do Sabão

Um nome que faz sentido.

VIII

Um lugar não esquecido

E pouco movimentada

A Rua de Zé Mocó

Ela assim é chamada

Por Rua Santos Dumont

É oficializada.

IX

Uma rua destacada

Rua da Maternidade

Seu nome oficial

Ninguém diz é a verdade

Mais um nome que nas ruas

Na cidade é alterado.

X

Não é exclusividade

Tem a Rua da Usina

Travessa de Assis Blênio

A gente raciocina

Pra chamar por esse nome

Parece que contamina.

XI

A mania nordestina

Não é só apelidar

Quando é em Caraúbas

Merece se destacar

Chamamos nomes mais fáceis

Para se localizar.

XII

Não sei se pude falar

Algumas eu esqueci

Peço as minhas desculpas

Das que eu não escrevi

Se acaso não citei

Foi por que não percebi.

Brasília-DF, 07.10.2013.

Ilton Gurgel, poeta.





VALORES DE CARAÚBAS-RN.




I

A querida Caraúbas

Ela se beneficia

Devido nosso amor

Que a todos contagia

Por que passa para todos

Positiva energia.

II

O seu filho anuncia

Através da profissão

Mostrando os seus valores

Dando contribuição

Para a nossa cidade

Com grande atuação.

III

Uma grande atração

A retreta musical

Um retrato da cidade

Com seu nível cultural

Tendo a Banda de Música

A atração principal.

IV

Arte intelectual

Na cidade encontramos

Um lindo grupo de dança

Nós todos admiramos

Que é o Grupo DANÇART

Onde nós o apoiamos.

V

Nós todos valorizamos

Tudo da nossa cidade

O que de belo existe

Ela tem em quantidade

Queremos que Caraúbas

Tenha mais prosperidade.

VI

Sites da comunidade

Todos bem conceituados

Caraúbas Hot News

Com os serviços prestados

E o Vinte e quatro Horas

Com os membros preparados.



VII

Outros Sites encontrados

A notícia incentiva

Do Ricardo Adriano

Sociedade Ativa

Também Francilenio Góis

Traz notícia expressiva.

VIII

Reportagem exclusiva

Com um mundo de notícia

Reportagem social

E notícia da Polícia

São fatos apresentados

Reportagem sem malícia.

IX

Concluído em notícia

Um destaque especial

Vandilson, Tica Soares...

Um excelente casal

E Apolion Rodrigeus

Com destaque social.

X

A nossa terra natal

Não tem nem comparação

Ela é a maior gigante

Com a comunicação

Centenário e Liderança

Formam a integração.

XI

Tendo apresentação

Tem artista de talento

O Caçula Benevides

Tem um grande argumento

Ser o melhor sanfoneiro

Que nós temos no momento.

XII

Grande é o sortimento

Que tem a nossa cidade

Com artistas talentosos

O melhor em qualidade

Caraúbas só produz

Por que tem capacidade.

Brasília-DF, 06.10.2013.

Ilton Gurgel, poeta.

sábado, 5 de outubro de 2013

GÍRIAS OU DIALETOS DE CARAÚBAS




I

Nossa querida cidade

Das demais é destacada

Tudo é especial

Nessa terra abençoada

E muito contagiante

Por seu filho é amada.

II

Na cidade é encontrada

Tanta gíria popular

Uns chamam de dialetos

O nosso pronunciar

Com o famoso sotaque

Que tem o nosso falar.

III

Nós podemos escutar

Variação diferente

Que só tem em Caraúbas

Disso eu sou consciente

Sendo filho da cidade

Sinto-me muito contente.

IV

Dialeto influente

Um aqui é destacado

Exemplo o pão francês

Chama de pão aguado

Rapariga é puara

Nome mais pronunciado.

V

Também diferenciado

Batida é barroada

Quando uma máquina quebra

Diz que foi desmantelada

Passar o pano no chão

A casa foi estopada.

VI

Na cachaça é bicada

E também tem a meiota

Que é a meia garrafa

Vendida como se nota

Lá não chama colocar

Em Caraúbas se bota.



VII

Outro que a gente nota

Rir do outro é mangar

As crianças que não brigam

Elas fazer arengar

Mexer com outro é bulir

Assim podemos chamar.

VIII

Chamamos de rebolar

Quando numa direção

Jogamos um objeto

Com a mesma pretensão

Velório é fazer quarta

Também é na região.

IX

E a bonificação

Chamada “Dá de agrado”

Pois quando a gente compra

Mais um produto é dado

Que a pessoa não paga

Esse é bonificado.

X

O comércio em atacado

Tem um nome diferente

No varejo é em retalho

Atacado simplesmente

Chama de vender no grosso

Dito pela nossa gente.

XI

A cidade é atraente

Por isso que nós amamos

O melhor em Caraúbas

Com certeza encontramos

Ser filhos dessa cidade

Nós todos nos orgulhamos.

XII

Dela diferenciamos

Disso eu tenho certeza

Os seus usos e costumes

E toda sua beleza

Totalmente natural

Feita pela natureza.

Brasília-DF, 06.10.2013.

Ilton Gurgel, poeta.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

CARNE DE PEIXE UM CONSUMO IMPORTANTE.




I

Dum assunto diferente

Eu peço que não se queixe

Do que hoje vou falar

Que o próprio leitor deixe

Importante pra falar

Sobre a carne de peixe.

II

Eu amo carne de peixe

Tem excelente sabor

Com ferro e proteína

Ela tem a mesma cor

Chamada de carne branca

Por todo consumidor.

III

Sendo pelo pescador

Que vem o peixe pescar

Esse profissional

Dedicado a trabalhar

Para trazer um produto

De um grande paladar.

IV

Nós podemos encontrar

No peixe a vitamina

Pra o nosso organismo

É rico em proteína

E tem boa nutrição

Como pede a medicina.

V

Até mesmo gente fina

Que gosta de qualidade

Consume carne de peixe

Na porção em quantidade

Boa para a saúde

E tanta finalidade.

VI

Sua exclusividade

Não é só a refeição

É seu grande benefício

Devido a nutrição

A fibra da sua carne

É a boa opção.



VII

Carne que no seu padrão

No mundo é bem servida

É uma carne sagrada

Na Bíblia é permitida

A passagem sobre o peixe

Que é muito conhecida.

VIII

Carne muito bem vendida

Quando a mesma é pescada

Parte dela em água doce

Outra em água salgada

Pois o peixe dentro d’água

Ele faz sua morada.

IX

Ela é recomendada

Para dieta perfeita

O melhor nela contém

Tudo nela é direita

O sabor no paladar

Toda pessoa aceita.

X

Fica ainda mais perfeita

Fritada com o seu cheiro

Pois sendo bem preparada

Fica no mesmo roteiro

Com a pitada completa

Para o uso maneiro.

XI

É um sabor brasileiro

Ou internacional

O peixe tem um sabor

Totalmente natural

Já que esse nunca perde

Seu sabor original.

XII

Qualidade sem igual

Um alimento brilhante

Um consumo indicado

Ele deve ser constante

Por isso a carne de peixe

Pro consumo é importante.

Brasília-DF, 04.10.2013.

Ilton Gurgel, poeta.



















quinta-feira, 3 de outubro de 2013

A PEC PARA TER O VOTO ABERTO, PRECISA URGENTE SER APROVADA.




I

Hoje nós vemos o voto fechado

O que é uma alta de vergonha

A culpa em quem a pessoa ponha

Ocorre não somente no Senado

Mas também com o sujo Deputado

Que vota sempre na mesma pisada

O voto feito de forma safada

Que usa o seu direito esperto

A PEC para ter o voto aberto

Precisa urgente ser aprovada.

II

Votação empurra com a barriga

Sempre tem nela a nova emenda

Para que a pessoa não entenda

Causando no povo uma intriga

Eles são escondidos igual lombriga

O voto fechado é a jogada

Pra poder seguir com a cachorrada

Fato que com certeza eu contesto

A PEC para ter o voto aberto

Precisa urgente ser aprovada.

III

Faz nojo hoje ver a votação

Vergonha totalmente no plenário

Cada um que mais autoritário

Procura fazer sua distorção

Discurso com muita prolongação

Pra deixar a platéia bem cansada

Que tem a votação interessada

E também não aceita manifesto

A PEC para ter o voto aberto

Precisa urgente ser aprovada.

IV

Já sabem na hora que vão votar

Projeto pra ser beneficiado

Apenas a ele interessado

Não olham opinião popular

Fechado voto a executar

Tendo a vontade já preparada

Fazendo na maior cara lavada

Merece ser um sério protesto

A PEC para ter o voto aberto

Precisa urgente ser aprovada.



V

O voto fechado é covardia

Sabemos ele sempre vai ficar

A PEC esse voto vai mudar

Aberto o voto beneficia

O povo que é grande maioria

Que vê a nossa Lei abandonada

Pessoa que hoje desamparada

Congresso com o seu voto secreto

A PEC para ter o voto aberto

Precisa urgente ser aprovada.

VI

Cada um parlamentar escolhido

Para ter essa tão fácil missão

Inventa e manda pra comissão

Emenda com projeto incluído

Para ver o problema esquecido

Vendo assim a PEC ser empurrada

E para ela não ser aprovada

E eles terem o privilégio certo

A PEC para ter o voto aberto

Precisa urgente ser aprovada.

Brasília-DF, 03.10.2013.

Ilton Gurgel, poeta.












EU NÃO TENHO RABO PRESO



I

Eu não tenho rabo preso

Por isso falo a verdade

Não dependo de político

Que tem por finalidade

Arrumar a própria vida

Falo com sinceridade.

II

Não sou exclusividade

Na vida eleitoral

E nem vou pedir favor

Por que acho ilegal

Eu vivo do meu trabalho

Pois sou profissional.

III

Não quero ser radical

Nem procuro antipatia

Como simples cidadão

Trabalho no dia a dia

Cultivando amizade

Sempre em boa companhia.

IV

Político faz covardia

Não faz nada por ninguém

Só promete e não faz

Palavra esse não tem

Nele eu não acredito

Nada dele me convém.

V

É um safado também

E sem personalidade

Só visa o benefício

Pra sua formalidade

Pra fazer o que não presta

Por que tem capacidade.

VI

Usar da autoridade

Pra se beneficiar

De alguma cassação

Esse faz pra escapar

Ele nunca tem limite

Do seu erro praticar.

VII

Sempre vou desconfiar

E jamais me aproximo

Dum político safado

Do seu ato desanimo

Ainda tem gente cesta

Pra esse fazendo mimo.

VIII

No meu verso quando rimo

Não é para falar mal

Falo para a pessoa

E não é do pessoal

O errado denuncio

Por que acho crucial.

IX

Com censo racional

E sem medo de falar

Usando da liberdade

Pra poder pronunciar

Tudo aquilo que eu sinto

Pois não é desabafar.

X

Sem ter conta a prestar

E sem dá satisfação

A quem está no poder

Que só tem uma visão

É deixar abandonada

A nossa população.

XI

Causa uma poluição

Social pra nossa vista

O problema existente

A gente é realista

Porém falar a verdade

Sempre foi minha conquista.

XII

Continuo otimista

Os problemas eu defendo

Nunca tive rabo preso

De político não dependo

Só digo o que eu quero

Falo tudo que entendo.

Brasília-DF, 02.10.2013.

Ilton Gurgel, poeta.









quarta-feira, 2 de outubro de 2013

ATÉ HOJE O POLÍTICO É BAJULADO, POR QUEM NÃO SABE SE VALORIZAR.




I

No Brasil existe uma rotina

Composta por que faz a safadeza

No fundo é uma grande tristeza

Por que faz nossa vida uma ruína

Ainda tanta gente que combina

Com quem faz para nos prejudicar

Safado só sabe nos enganar

Deixa até o povo alienado

Até hoje o político é bajulado

Por quem não sabe se valorizar.

II

Tem gente que em tudo acredita

Não passa de um grande amador

Profissão tem como bajulador

Ao dizer peço que esse permita

Mentira que não é coisa bonita

Vem logo o eleitor conquistar

O jeito falso que vem abraçar

É logo pelo povo abraçado

Até hoje o político é bajulado

Por quem não sabe se valorizar.

III

Bajular todo dia acontece

Eu acho essa atitude feia

Parece é que o sangue na veia

Para tal atitude favorece

Só sei que o safado não merece

O mesmo vem se beneficiar

Pois quem é bobo vem acreditar

Finge que fica sensibilizado

Até hoje o político é bajulado

Por que não sabe se valorizar.

IV

Isto é uma triste experiência

Bajular que não faz nenhum sentido

Eleitor que não fique ofendido

Mas aqui faço a advertência

Não vejo no político a influência

Pra poder a gente vir balançar

Fato que nem posso imaginar

Bajular nunca foi recomendado

Até hoje o político é bajulado

Por quem não sabe se valorizar.



V

Tem gente que é profissional

Fazendo da bajulação a arte

O político chegando em qualquer parte

Vê logo que é esse o ideal

Bajular um safado sem moral

Que só quer próprio se prestigiar

O povo não gosta de enxergar

Aquele que não é investigado

Até hoje o político é bajulado

Por quem não sabe se valorizar.

VI

Eleitor parece que tem prazer

Quando está ao político adulando

Não sabe que o tempo vai passando

Pra esse é um tempo a perder

Precisa urgente o entender

Que isso nada vai adiantar

Pois não tem vantagem para tirar

E também não vai ser recompensado

Até hoje o político é bajulado

Por quem não sabe se valorizar.

Brasília-DF, 01.10.2013.

Ilton Gurgel, poeta.