ROTINA DUM TRABALHADOR RURAL.
I
Viver um cotidiano
De uma realidade
Dum trabalhador rural
Vive na fatalidade
Em uma exploração
A mesma veracidade.
II
Tendo por finalidade
O mesmo objetivo
O nosso trabalhador
Ágil e muito ativo
Trabalha todos os dias
E nunca tem incentivo.
III
É um homem decisivo
Para a nossa produção
O trabalhador rural
Com o seu calo na mão
Planta, colhe e produz...
Toda alimentação.
IV
E por parte do patrão
O mesmo é explorado
Ultrapassa o horário
E não é recompensado
Não recebe hora extra
Só é mesmo é cobrado.
V
Sem direito respeitado
Come sua bóia fria
Sorte quem come quentinha
Mas descanso não teria
E nesse trabalhador
O patrão nunca confia.
VI
A aposentadoria
Esse pode esquecer
Mesmo por invalidez
Nunca vai acontecer
Muitos passam da idade
Sem o aposento ter.
VII
Faz a produção crescer
Num trabalho esgotado
É chamado atenção
Quando chega atrasado
Dá duro o dia todo
Termina muito cansado.
VIII
À noite já preparado
Para a sua labuta
Um dia depois do outro
É seguida sua luta
Indo reivindicar
O patrão nunca escuta.
IX
Tem uma pesada luta
O trabalhador rural
Num sol quente é exposto
Com o trabalho braçal
Luta que eu considero
Serviço muito brutal.
X
Apenas o FUNRURAL
Para dar a assistência
Com tanta burocracia
Que tem essa previdência
O nosso trabalhador
Sofre séria conseqüência.
XI
É uma experiência
Por esse adquirida
Trabalha sem ter valor
Devia ser proibida
Uma exploração assim
Que ocorre em sua vida.
XII
Profissão tão esquecida
Por político e governante
Que só sabe pedir voto
Ocorre todo instante
Mas por esse não faz nada
Nessa rotina constante.
Brasília-DF, 28.10.2013.
Ilton Gurgel, poeta.
I
Viver um cotidiano
De uma realidade
Dum trabalhador rural
Vive na fatalidade
Em uma exploração
A mesma veracidade.
II
Tendo por finalidade
O mesmo objetivo
O nosso trabalhador
Ágil e muito ativo
Trabalha todos os dias
E nunca tem incentivo.
III
É um homem decisivo
Para a nossa produção
O trabalhador rural
Com o seu calo na mão
Planta, colhe e produz...
Toda alimentação.
IV
E por parte do patrão
O mesmo é explorado
Ultrapassa o horário
E não é recompensado
Não recebe hora extra
Só é mesmo é cobrado.
V
Sem direito respeitado
Come sua bóia fria
Sorte quem come quentinha
Mas descanso não teria
E nesse trabalhador
O patrão nunca confia.
VI
A aposentadoria
Esse pode esquecer
Mesmo por invalidez
Nunca vai acontecer
Muitos passam da idade
Sem o aposento ter.
VII
Faz a produção crescer
Num trabalho esgotado
É chamado atenção
Quando chega atrasado
Dá duro o dia todo
Termina muito cansado.
VIII
À noite já preparado
Para a sua labuta
Um dia depois do outro
É seguida sua luta
Indo reivindicar
O patrão nunca escuta.
IX
Tem uma pesada luta
O trabalhador rural
Num sol quente é exposto
Com o trabalho braçal
Luta que eu considero
Serviço muito brutal.
X
Apenas o FUNRURAL
Para dar a assistência
Com tanta burocracia
Que tem essa previdência
O nosso trabalhador
Sofre séria conseqüência.
XI
É uma experiência
Por esse adquirida
Trabalha sem ter valor
Devia ser proibida
Uma exploração assim
Que ocorre em sua vida.
XII
Profissão tão esquecida
Por político e governante
Que só sabe pedir voto
Ocorre todo instante
Mas por esse não faz nada
Nessa rotina constante.
Brasília-DF, 28.10.2013.
Ilton Gurgel, poeta.