ATÉ QUANDO A SECA VAI ATINGIR,O SERTÃO QUE POR ELA É CASTIGADO.
I
A seca tem a sua existência
No Sertão ela sempre existiu
O povo sertanejo resistiu
Conviveu com essa experiência
Forte é toda a sobrevivência
Que até a gente fica espantado
No jornal o destaque estampado
Notícia esse veio imprimir
Até quando a seca vai atingir
O Sertão que é muito castigado.
II
A seca é uma realidade
A falta d’água é muito constante
Com todo seu jeito itinerante
O sofrer é uma eternidade
Grande é toda a calamidade
Animal com fome é acabado
Quem sofre com a fome é o gado
De sede não vai poder resistir
Até quando a seca vai atingir
O Sertão que por ela é castigado.
III
Esperar pelo nosso governante
Apenas ouve promessa em vão
Sem olhar para o nosso Sertão
Trata mal com o jeito arrogante
Da seca nunca foi acompanhante
Deixando sertanejo isolado
Pra isso sempre foi determinado
Só sabe é enganar e mentir
Até quando a seca vai atingir
O Sertão que por ela é castigado.
IV
Começou mas ficou pela metade
Trabalho que não tinha nenhum risco
Irrigando a água do São Francisco
Isso foi uma imoralidade
Eu achei falta de capacidade
Humilhou quem já era humilhado
Serviço que deixou prejudicado
Piorou vindo tudo destruir
Até quando a seca vai atingir
O Sertão que por ela é castigado.
V
O Sertão sofre com a estiagem
A bolsa família não trouxe chuva
Parecendo ajuda para viúva
O sofrer cresce com a sua margem
No Sertão ninguém perde a coragem
Pois por Deus nunca foi abandonado
Só Deus dá força pra ser superado
E tudo que possamos conseguir
Até quando a seca vai atingir
O Sertão que por ela é castigado.
VI
Faltando água para abastecer
O povo não tem pra quem apelar
Aquele que devia ajudar
Já não vem nosso povo socorrer
Difícil é ter água pra beber
Produto que já não é encontrado
Hoje está tudo seco e tostado
Pra lutar nunca vamos desistir
Até quando a seca vai atingir
O Sertão que por ela é castigado.
Brasília-DF, 22.10.2013.
Ilton Gurgel, poeta.
I
A seca tem a sua existência
No Sertão ela sempre existiu
O povo sertanejo resistiu
Conviveu com essa experiência
Forte é toda a sobrevivência
Que até a gente fica espantado
No jornal o destaque estampado
Notícia esse veio imprimir
Até quando a seca vai atingir
O Sertão que é muito castigado.
II
A seca é uma realidade
A falta d’água é muito constante
Com todo seu jeito itinerante
O sofrer é uma eternidade
Grande é toda a calamidade
Animal com fome é acabado
Quem sofre com a fome é o gado
De sede não vai poder resistir
Até quando a seca vai atingir
O Sertão que por ela é castigado.
III
Esperar pelo nosso governante
Apenas ouve promessa em vão
Sem olhar para o nosso Sertão
Trata mal com o jeito arrogante
Da seca nunca foi acompanhante
Deixando sertanejo isolado
Pra isso sempre foi determinado
Só sabe é enganar e mentir
Até quando a seca vai atingir
O Sertão que por ela é castigado.
IV
Começou mas ficou pela metade
Trabalho que não tinha nenhum risco
Irrigando a água do São Francisco
Isso foi uma imoralidade
Eu achei falta de capacidade
Humilhou quem já era humilhado
Serviço que deixou prejudicado
Piorou vindo tudo destruir
Até quando a seca vai atingir
O Sertão que por ela é castigado.
V
O Sertão sofre com a estiagem
A bolsa família não trouxe chuva
Parecendo ajuda para viúva
O sofrer cresce com a sua margem
No Sertão ninguém perde a coragem
Pois por Deus nunca foi abandonado
Só Deus dá força pra ser superado
E tudo que possamos conseguir
Até quando a seca vai atingir
O Sertão que por ela é castigado.
VI
Faltando água para abastecer
O povo não tem pra quem apelar
Aquele que devia ajudar
Já não vem nosso povo socorrer
Difícil é ter água pra beber
Produto que já não é encontrado
Hoje está tudo seco e tostado
Pra lutar nunca vamos desistir
Até quando a seca vai atingir
O Sertão que por ela é castigado.
Brasília-DF, 22.10.2013.
Ilton Gurgel, poeta.
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