quinta-feira, 3 de outubro de 2013


EU NÃO TENHO RABO PRESO



I

Eu não tenho rabo preso

Por isso falo a verdade

Não dependo de político

Que tem por finalidade

Arrumar a própria vida

Falo com sinceridade.

II

Não sou exclusividade

Na vida eleitoral

E nem vou pedir favor

Por que acho ilegal

Eu vivo do meu trabalho

Pois sou profissional.

III

Não quero ser radical

Nem procuro antipatia

Como simples cidadão

Trabalho no dia a dia

Cultivando amizade

Sempre em boa companhia.

IV

Político faz covardia

Não faz nada por ninguém

Só promete e não faz

Palavra esse não tem

Nele eu não acredito

Nada dele me convém.

V

É um safado também

E sem personalidade

Só visa o benefício

Pra sua formalidade

Pra fazer o que não presta

Por que tem capacidade.

VI

Usar da autoridade

Pra se beneficiar

De alguma cassação

Esse faz pra escapar

Ele nunca tem limite

Do seu erro praticar.

VII

Sempre vou desconfiar

E jamais me aproximo

Dum político safado

Do seu ato desanimo

Ainda tem gente cesta

Pra esse fazendo mimo.

VIII

No meu verso quando rimo

Não é para falar mal

Falo para a pessoa

E não é do pessoal

O errado denuncio

Por que acho crucial.

IX

Com censo racional

E sem medo de falar

Usando da liberdade

Pra poder pronunciar

Tudo aquilo que eu sinto

Pois não é desabafar.

X

Sem ter conta a prestar

E sem dá satisfação

A quem está no poder

Que só tem uma visão

É deixar abandonada

A nossa população.

XI

Causa uma poluição

Social pra nossa vista

O problema existente

A gente é realista

Porém falar a verdade

Sempre foi minha conquista.

XII

Continuo otimista

Os problemas eu defendo

Nunca tive rabo preso

De político não dependo

Só digo o que eu quero

Falo tudo que entendo.

Brasília-DF, 02.10.2013.

Ilton Gurgel, poeta.









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