EU NÃO TENHO RABO PRESO
I
Eu não tenho rabo preso
Por isso falo a verdade
Não dependo de político
Que tem por finalidade
Arrumar a própria vida
Falo com sinceridade.
II
Não sou exclusividade
Na vida eleitoral
E nem vou pedir favor
Por que acho ilegal
Eu vivo do meu trabalho
Pois sou profissional.
III
Não quero ser radical
Nem procuro antipatia
Como simples cidadão
Trabalho no dia a dia
Cultivando amizade
Sempre em boa companhia.
IV
Político faz covardia
Não faz nada por ninguém
Só promete e não faz
Palavra esse não tem
Nele eu não acredito
Nada dele me convém.
V
É um safado também
E sem personalidade
Só visa o benefício
Pra sua formalidade
Pra fazer o que não presta
Por que tem capacidade.
VI
Usar da autoridade
Pra se beneficiar
De alguma cassação
Esse faz pra escapar
Ele nunca tem limite
Do seu erro praticar.
VII
Sempre vou desconfiar
E jamais me aproximo
Dum político safado
Do seu ato desanimo
Ainda tem gente cesta
Pra esse fazendo mimo.
VIII
No meu verso quando rimo
Não é para falar mal
Falo para a pessoa
E não é do pessoal
O errado denuncio
Por que acho crucial.
IX
Com censo racional
E sem medo de falar
Usando da liberdade
Pra poder pronunciar
Tudo aquilo que eu sinto
Pois não é desabafar.
X
Sem ter conta a prestar
E sem dá satisfação
A quem está no poder
Que só tem uma visão
É deixar abandonada
A nossa população.
XI
Causa uma poluição
Social pra nossa vista
O problema existente
A gente é realista
Porém falar a verdade
Sempre foi minha conquista.
XII
Continuo otimista
Os problemas eu defendo
Nunca tive rabo preso
De político não dependo
Só digo o que eu quero
Falo tudo que entendo.
Brasília-DF, 02.10.2013.
Ilton Gurgel, poeta.
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