CONSIDERO EPIDEMIA, A POLÍTICA BRASILEIRA.
I
Tem doenças incuráveis
Aquela que não tem cura
Uma que ninguém segura
Por ter quadros lamentáveis
Manobras intermináveis
Vira uma bagaceira
Não importa a bandeira
É a mesma euforia
Considero epidemia
A política brasileira.
II
Tem político desastrado
Mal administrador
Só visa o eleitor
Pra ter voto e ser honrado
Se acaso for cassado
Chama tudo de besteira
Planeja duma maneira
Na mesma autonomia
Considero epidemia
A política brasileira.
III
Para vencer eleição
Tanto acordo é feito
Deputado ou Prefeito
Manobram sem exceção
Parecendo união
Fazem fórmula certeira
Visam à mesma cadeira
Só isso ele aprecia
Considero epidemia
A política brasileira.
IV
Qualquer um adversário
No fundo é um amigo
Aí mora o perigo
Do correligionário
Faz o povo de otário
Fazendo a berradeira
Eleitor na brincadeira
O seu bolso esvazia
Considero epidemia
A política brasileira.
V
O político indecente
Faz tanta coisa errada
Deixando prejudicada
A pessoa inocente
Precisa ser consciente
Mas vive dando rasteira
Inventa qualquer barreira
E a atenção desvia
Considero epidemia
A política brasileira.
VI
Político só quer poder
Isso custe o que custar
Nunca vai se arriscar
Lutar para não vencer
O povo sem merecer
Assiste a baboseira
Baixaria e besteira
Mesmo assim se contagia
Considero epidemia
A política brasileira.
Brasília-DF, 26.11.2013.
Ilton Gurgel, poeta.
I
Tem doenças incuráveis
Aquela que não tem cura
Uma que ninguém segura
Por ter quadros lamentáveis
Manobras intermináveis
Vira uma bagaceira
Não importa a bandeira
É a mesma euforia
Considero epidemia
A política brasileira.
II
Tem político desastrado
Mal administrador
Só visa o eleitor
Pra ter voto e ser honrado
Se acaso for cassado
Chama tudo de besteira
Planeja duma maneira
Na mesma autonomia
Considero epidemia
A política brasileira.
III
Para vencer eleição
Tanto acordo é feito
Deputado ou Prefeito
Manobram sem exceção
Parecendo união
Fazem fórmula certeira
Visam à mesma cadeira
Só isso ele aprecia
Considero epidemia
A política brasileira.
IV
Qualquer um adversário
No fundo é um amigo
Aí mora o perigo
Do correligionário
Faz o povo de otário
Fazendo a berradeira
Eleitor na brincadeira
O seu bolso esvazia
Considero epidemia
A política brasileira.
V
O político indecente
Faz tanta coisa errada
Deixando prejudicada
A pessoa inocente
Precisa ser consciente
Mas vive dando rasteira
Inventa qualquer barreira
E a atenção desvia
Considero epidemia
A política brasileira.
VI
Político só quer poder
Isso custe o que custar
Nunca vai se arriscar
Lutar para não vencer
O povo sem merecer
Assiste a baboseira
Baixaria e besteira
Mesmo assim se contagia
Considero epidemia
A política brasileira.
Brasília-DF, 26.11.2013.
Ilton Gurgel, poeta.
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