sexta-feira, 8 de novembro de 2013

DECEPÇÃO NO POLÍTICO




I

Na conversa dum político

Não dá pra acreditar

Pois um cachorro latindo

Um político falar

Eu não vejo diferença

Bobo é quem confiar.

II

Não pretendo escutar

A pessoa sem palavra

Que promete e não cumpre

Até uma ata lavra

Registra e nada faz

Sua palavra deprava.

III

O político sem palavra

A gente não acredita

Ele tem a atitude

Que desconfiança agita

Em um ato horroroso

Cena que não é bonita..

IV

Quando a pessoa aflita

O político procura

Tem um não como resposta

A resposta mais segura

Prometendo esse não cumpre

Pela sua estrutura.

V

Qualquer uma criatura

Que tanto raciocina

Não confia num político

Por que ele contamina

O mais puro ambiente

Por que dele é a sina.

VI

Transformando em ruína

A nossa sociedade

Com palavra mentirosa

Na maior suavidade

Também na cara de pau

Foge da realidade.



VII

Não tem criatividade

E só sabe atacar

Todo seu adversário

Quando se pronunciar

Além de tanta mentira

Esse fala sem parar.

VIII

Vive só pra enganar

Todo nobre eleitor

A sua falsa palavra

Com todo o seu teor

Digo que não vale nada

Por isso não dou valor.

IX

Causado até pavor

Em todo o nosso meio

Pois palavra de político

Na gente causa aperreio

Um fato que com certeza

Considero muito feio.

X

Não é problema alheio

Ele é nosso também

Pois votar em mentiroso

Em quem nunca fez o bem

Não é coisa que se faça

Pois o voto vai além.

XI

Não confio em ninguém

Pois político atormenta

Quando chega no poder

O pobre ele arrebenta

Só ele beneficia

Com a lei que ele inventa.

XII

Essa atitude nojenta

Nunca vai se acabar

Depende do eleitor

De se conscientizar

Pra votar em candidato

Que possamos confiar.

Brasília-DF, 05.11.2013.

Ilton Gurgel, poeta.

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