MARCAS DE CARAÚBAS
I
Nossa querida cidade
Por Caraúbas chamada
É uma cidade doce
Bem querida e amada
Tem seus usos e costumes
Só nela é encontrada.
II
Uma marca registrada
Que tem na nossa cidade
Digo o primeiro exemplo
Essa cordialidade
Pessoas se cumprimentam
Na mesma intensidade.
III
Tem um clima de bondade
A prestação de favor
O menino faz mandado
Sem fazer nenhum rancor
Seja os pais ou conhecidos
Vai com o mesmo sensor.
IV
Pra quem é conversador
Chamam de desenrolado
Falador da vida alheia
Lá existe esse lado
O chamado fofoqueiro
Que também é integrado.
V
Outro significado
É quando toca o sino
Sinal quando morre gente
Este é nosso destino
Ou chamada para Missa
Tradição do nordestino.
VI
O sino com toque fino
Foi a mulher que morreu
Quando bate o toque grosso
O homem que faleceu
Código que Caraúbas
Todo mundo conheceu.
VII
E se um cara morreu
Na hora que for velar
Lá chama de fazer quarta
E depois acompanhar
Há meu Deus esta estrofe
Quero logo acabar.
VIII
Num caderno anotar
Quando se compra fiado
Dono da mercearia
O cliente é confiado
Não usa cartão de crédido
E nem cheque pré-datado.
IX
Tem gente pra dá recado
Uma prática antiga
Bem usada na cidade
E nunca causou fadiga
Mesmo com o celular
Que a região abriga.
X
É chamada de cantiga
Toda música cantada
Tanto uso e costume
Vai ser sempre conservada
São marcas que continuam
Mesmo atualizada.
XI
Era informatizada
Na cidade evoluiu
Hoje a comunicação
A atenção atraiu
Mas a mesma tradição
Ela sempre existiu.
XII
O que a gente não viu
Que aqui não relatei
Eu peço até desculpa
Pois fato que não lembrei
Apenas algumas marcas
Que na cabeça guardei.
Brasília-DF, 19.03.2014.
Ilton Gurgel, poeta.
I
Nossa querida cidade
Por Caraúbas chamada
É uma cidade doce
Bem querida e amada
Tem seus usos e costumes
Só nela é encontrada.
II
Uma marca registrada
Que tem na nossa cidade
Digo o primeiro exemplo
Essa cordialidade
Pessoas se cumprimentam
Na mesma intensidade.
III
Tem um clima de bondade
A prestação de favor
O menino faz mandado
Sem fazer nenhum rancor
Seja os pais ou conhecidos
Vai com o mesmo sensor.
IV
Pra quem é conversador
Chamam de desenrolado
Falador da vida alheia
Lá existe esse lado
O chamado fofoqueiro
Que também é integrado.
V
Outro significado
É quando toca o sino
Sinal quando morre gente
Este é nosso destino
Ou chamada para Missa
Tradição do nordestino.
VI
O sino com toque fino
Foi a mulher que morreu
Quando bate o toque grosso
O homem que faleceu
Código que Caraúbas
Todo mundo conheceu.
VII
E se um cara morreu
Na hora que for velar
Lá chama de fazer quarta
E depois acompanhar
Há meu Deus esta estrofe
Quero logo acabar.
VIII
Num caderno anotar
Quando se compra fiado
Dono da mercearia
O cliente é confiado
Não usa cartão de crédido
E nem cheque pré-datado.
IX
Tem gente pra dá recado
Uma prática antiga
Bem usada na cidade
E nunca causou fadiga
Mesmo com o celular
Que a região abriga.
X
É chamada de cantiga
Toda música cantada
Tanto uso e costume
Vai ser sempre conservada
São marcas que continuam
Mesmo atualizada.
XI
Era informatizada
Na cidade evoluiu
Hoje a comunicação
A atenção atraiu
Mas a mesma tradição
Ela sempre existiu.
XII
O que a gente não viu
Que aqui não relatei
Eu peço até desculpa
Pois fato que não lembrei
Apenas algumas marcas
Que na cabeça guardei.
Brasília-DF, 19.03.2014.
Ilton Gurgel, poeta.
Um comentário:
Olá meu primo,
tudo bem?
Adorei as "Marcas de Caraúbas" eu lembro de uma Praça que ficava em frente à casa de Tia Genita,ainda existe? Gostei também da poesia sobre a "Saudade"linda! Dia da Poesia,e do dia Internacional da Mulher(obrigada pela parte que me toca) não postei nenhum comentário porque estava sem internet...mas, li tudo hoje e amei! Parabéns!
Um grande abraço.
Dircina
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