BRISA SUAVE DO MAR




I

A brisa de uma praia

Acho muito agradável

Um clima maravilhoso

Que é tão admirável

Esse presente divino

Do qual é muito amável.

II

O clima fica notável

Pela sua qualidade

Essa brisa quando sopra

A compatibilidade

Refresca o ambiente

Na maior suavidade.

III

Com uma simplicidade

Totalmente natural

Toda pessoa encontra

Uma clima especial

Na beira do oceano

De qualquer um litoral.

IV

Uma brisa sem igual

Tem boa recepção

Ela que é tão bem vinda

Pela qualificação

Espetáculo natural

De Deus tem a permissão.

V

Pro calor é solução

Numa hora tão precisa

Pois uma brisa suave

Ela nos sensibiliza

Fato que qualquer pessoa

Gosta de sentir a brisa.

VI

A gente se tranqüiliza

Sentindo faz elogio

Ela vem da natureza

Quando chega traz o frio

E para o ser humano

Parece um desafio.



VII

E Deus que tanto confio

Nosso grande criador

O Céu, a terra e o mar...

Ele fez com tanto amor

Com o mar veio a brisa

Sem ter cheiro e nem cor.

VIII

O mar é encantador

Com tudo que nele tem

A beleza natural

O quem mais nele contém

Entre todos os destaques

Tem sua brisa também.

IX

Com aquele vai e vem

A onda se movimenta

Seja forte, ou seja, fraca...

Confesso o medo aumenta

Cresce a brisa suave

Na hora quando se venta.

X

A brisa não atormenta

Ela benefício traz

O clima do oceano

No melhor que ela faz

Com uma brisa assim

A gente vive em paz.

XI

Só a brisa é capaz

De nos proporcionar

Esse imenso frescor

Que ela pode causar

Um presente ofertado

Que vem lá do alto mar.

XII

A brisa que ao chegar

A gente pode sentir

Com ela a sensação

De poder atribuir

A ela a alegria

De poder usufruir.

Brasília-DF, 30.04.2014.

Ilton Gurgel, poeta.

BEBIDA ALCOÓLICA CAUSA MAL




I

Toda bebida alcoólica

É uma destruidora

Destrói toda a saúde

Do mal é a emissora

Promover fragilidade

Ela é a promotora.

II

Sendo uma adutora

Que transporta todo o mal

Causando tanta doença

Inclusive a mental

Os distúrbios são causados

O fracasso é total.

III

A cirrose é real

Pra quem bebe com freqüência

Fígado é destruído

O pâncreas sem aderência

Pra destruir a pessoa

O álcool é a essência.

IV

Pro uso tem influência

E o grande incentivo

O falso comercial

Que parece atrativo

Isso é considerado

Como uso abusivo.

V

O álcool é destrutivo

Na hora de ingerido

Não importa a quantidade

Causa logo em seguido

Da ressaca a doença

A ele atribuído.

VI

É apenas permitido

Para o consumidor

Com mais de 18 anos

Fato desafiador

O de menor também bebe

Todo o álcool e seu teor.



VII

Álcool é destruidor

Destrói todo organismo

Seu uso constantemente

Com todo seu fanatismo

Leva o consumidor

Para a beira do abismo.

VIII

Não fico no comodismo

Em o mesmo combater

Dever e obrigação

Todos devem entender

Pra seu imenso consumo

Ele pare de crescer.

IX

Pois só faz enriquecer

Todo o seu fabricante

Destruindo tantas vidas

Que antes era brilhante

Tanto ganha quem fabrica

Como o comerciante.

X

Ele é um vôo rasante

Que passa por nossa vida

Pra matar e destruir

Muito mal faz a bebida

Pois ela por onde passa

Deixa uma grande ferida.

XI

A gastrite é incluída

Na doença existente

Ulcera também ocorre

Com cerveja ou aguardente

O alcoólatra com certeza

Tem uma vida doente.

XII

Um fato que simplesmente

Precisamos evitar

O consumo da bebida

Sei que vai continuar

Mas que lê este poema

Com certeza vai pensar.

Brasília-DF, 29.04.2014.

Ilton Gurgel, poeta.

VÉSPERA DE FERIADO




I

No começo da semana

Próximo dum feriado

Cai no meio da semana

O dia tão esperado

Pro descanso merecido

De quem pega no pesado.

II

É um dia dedicado

Para o trabalhador

Que dá duro sem parar

O patrão não dá valor

Além de ser explorado

É um grande produtor.

III

Um dia merecedor

Para comemoração

Ms com o baixo salário

E tanta exploração

O nosso trabalhador

Fica sem motivação.

IV

A volta da inflação

Engole nosso salário

Tudo aumenta todo dia

Não importa o horário

Enchendo cada vez mais

O bolso do empresário.

V

Só que tem um mercenário

Que espera esse dia

Esse que já não faz nada

A não ser a covardia

Quando refiro a ele

Eu fico com alergia.

VI

Causa tanta antipatia

O político brasileiro

Que engana a nossa gente

Com o seu jeito faceiro

Só pensa no próprio bem

E ganhar muito dinheiro.



VII

Pois é um tiro certeiro

Quando o feriado vem

O político aproveita

Não atende a ninguém

Nem vai no seu gabinete

Que devia ir também.

VIII

Esse indo mais além

Pra encontrar o culpado

Joga a culpa nesse dia

Que chama de feriado

Para poder enrolar

Nosso povo humilhado.

IX

Sendo o mesmo preparado

Para dar sua resposta

Diz que não vai atender

Conforme sua proposta

Por causa do feriado

Ele fala e ninguém gosta.

X

Faço até uma aposta

Que antes já viajou

Pra sua terra natal

Como assim já planejou

A semente sem dá fruto

O próprio povo plantou.

XI

O dia que não chegou

Ele ainda vai chegar

E pelo trabalhador

Ansioso a esperar

Pra poder no feriado

Por direito descansar.

XII

Podemos observar

Como tudo acontece

Véspera de feriado

Político não aprece

Emendando os outros dias

Fato que ninguém merece.

Brasília-DF, 29.04.2014.

Ilton Gurgel, poeta.

MARCAS E ESCÂNDALOS D ATUAL SITUAÇÃO.




I

Com minha inspiração

Eu quero desabafar

Como está nosso País

Não posso acreditar

Corrupção no Governo

Parece não acabar.

II

Sempre ao iniciar

O nascer dum novo dia

Tem um escândalo novo

Feito pela burguesia

Acaba sem punição

Devido à burocracia.

III

Governo tem maioria

Com a base aliada

Que esconde todo o podre

Pra não poder ser mostrada

Às enormes safadezas

Todo dia praticada.

IV

Tem a forma preparada

Para tudo esconder

Evitam a CPI

Para não esclarecer

Tanto erro existente

Que vem sempre acontecer.

V

Não dá para entender

Essa grande proteção

Ocorre diariamente

Tanta da corrupção

Uma falta de respeito

Com nossa população.

VI

Hoje a oposição

No seu trabalho avança

Pra montar a CPI

Que é nossa esperança

De saber toda verdade

Da grande desconfiança.



VII

Não temos mais confiança

No Governo e aliado

Todo dia um fato novo

No jornal que é mostrado

E fica por isso mesmo

Sem nada ser apurado.

VIII

Tão decepcionado

Fica o povo brasileiro

Que honra seu compromisso

Pagando com seu dinheiro

Todo imposto cobrado

Pro bando de baderneiro.

IX

Pois já virou um roteiro

Começou na Petrobrás

Deputado com bicheiro

Envolvido e tem mais

Fazem o povo de bobo

Tentam passar para traz.

X

Uma maneira capaz

Para que possa mudar

Será nestas eleições

Na hora que for votar

Mudar todo este quadro

Pra ver se vai melhorar.

XI

Não dá para acreditar

Em tanta da sacanagem

O escândalo diário

Manchou a nossa imagem

Perdeu credibilidade

Tanta cena na postagem.

XII

Hoje com aparelhagem

E a tecnologia

Mostra tudo ao povo

O político desafia

Faz e nunca é punido

Fato que tanto angustia.

Brasília-DF, 28.04.2014.

Ilton Gurgel, poeta.

FUTEBOL NO DISTRITO FEDERAL




I

O futebol no DF

Não tem muita tradição

Hoje os times existentes

Da terceira divisão

Sem brilho e sem estrela

Não chama nossa atenção.

II

Sem muita preparação

O fracasso é total

Incentivo não existe

Nós vemos no visual

O esporte no DF

Com certeza ele vai mal.

III

Time tradicional

Aqui tem seu torcedor

De Flamengo a Fluminense

Qualquer outro de valor

A torcida e comparece

Torcendo com muito amor.

IV

Desde a voz do locutor

Com a sua narração

A pessoa que escuta

Não encontra emoção

Nós vemos a diferença

Sem haver empolgação.

V

Pra uma competição

Todo o time é formado

E quando ela acaba

O time é desmanchado

Para evitar despesa

E por não ser planejado.

VI

Quando é organizado

A gente vê no jornal

Numa página escondida

A verdade é real

Jamais vai numa manchete

Do destaque principal.



VII

O problema é real

Não é muito chamativo

Com a falta de apoio

E com pouco incentivo

Poucos são os patrocínios

Quando tem é exclusivo.

VIII

Não é muito explosivo

Raro é o torcedor

Uma exceção o Gama

A torcida tem amor

Também o Brasiliense

Que impõe o seu valor.

IX

Pra o admirador

Tem o clássico local

Embora seja sem brilho

Pouca gente na geral

Pois tem pouco torcedor

E muito policial.

X

Clássicos na capital

Ceilândia e Ceilandense

Brasília e Legião

Clássico que não convence

Maioria da torcida

Gama e Brasiliense.

XI

Comentário se dispense

Pois não tem empolgação

O povo prefere um Shopping

Para outra diversão

Do que vê o futebol

Que é uma negação.

XII

Mesmo sem convicção

Futebol é praticado

Com os estádios vazios

Apenas gato pingado

Prestigia o futebol

Que é muito acanhado.

Brasília-DF, 26.04.2014.

Ilton Gurgel, poeta.

A PAZ É O QUE MAIS NÓS PRECISAMOS, PRA MANTER A NOSSA TRANQUILIDADE.




I

Um grande desejo da nossa vida

É que a gente mantenha a paz

Por que só benefício ela traz

A vida fica mais fortalecida

A base duma construção erguida

Pra viver temos mais facilidade

Mesmo com a nossa fragilidade

Com a paz bem tranqüila nós ficamos

A paz é o que mais nós precisamos

Pra manter a nossa tranqüilidade.

II

É na paz que Jesus está presente

Pois a paz é o que mais recomenda

Para que toda pessoa entenda

Que a paz precisa ser permanente

Não é só pra o mais experiente

Também pra pessoa de toda idade

E manter toda a normalidade

A paz que sempre nós acompanhamos

A paz é o que mais nós precisamos

Pra manter a nossa tranqüilidade.

III

Que cresça conforme a proporção

Do melhor que possa imaginar

Pra poder a vida tranqüilizar

Evitar atrito ou confusão

Com a paz nós não vemos agressão

Segui-la nós temos capacidade

Pois está na mesma intensidade

E nela todos nós nos espelhamos

A paz é o que mais nós precisamos

Pra manter a nossa tranqüilidade.

IV

Tem tanto símbolo pra nossa paz

Ela que a cor branca simboliza

Uma cor que a gente simpatiza

Pois tanto benefício ela faz

Com ela a guerra fica pra traz

Possamos ter nossa comodidade

E até viver em comunidade

O sonho de ter paz realizamos

A paz é o que mais nós precisamos

Pra manter a nossa tranqüilidade.



V

Com a paz não existe desavença

Ela que só tem ponto positivo

Por isso na minha vida ativo

Com ela aumenta a nossa crença

A paz que supera qualquer doença

E cura toda a enfermidade

Por isso nós temos agilidade

Pra manter o que mais nós encontramos

A paz é o que mais nós precisamos

Pra manter a nossa tranqüilidade.

VI

Pois da paz toda pessoa precisa

Com ela atrito pode evitar

E também nós podemos encontrar

O que mais a vida sensibiliza

O melhor só ela quem realiza

A vida tem melhor suavidade

Que a paz seja pra eternidade

E nela todos nós nos espiramos

A paz é o que mais nós precisamos

Pra manter a nossa tranqüilidade.

Brasília-DF, 24.04.2014.

Ilton Gurgel, poeta.

CHOVA




I

Sempre quando a chuva vem

A gente sente o frio

Gosto muito de ouvir

Seu barulho como um rio

Com a água escorrendo

Parece um desafio.

II

Chuva vem como um fio

Que carrega energia

Presente da natureza

Para nossa alegria

Com toda água que cai

Parece com melodia.

III

Pois tanto beneficia

Toda a humanidade

Da chuva necessitamos

Pela sua qualidade

Sabemos que toda chuva

Tem muita agilidade.

IV

Não tem a fragilidade

Que a gente imagina

A chuva quando é forte

A potência predomina

Seja uma chuva forte

Ou que seja uma fina.

V

Conhecida pro neblina

Em sua definição

Sua grande importância

Na mesma convicção

Que também muito útil

Mesmo com limitação.

VI

Chuva é uma atração

É sempre bem comentada

Na hora que ela vem

Fica já anunciada

Cresce a ansiedade

Na pessoa preparada.



VII

Deixa a terra molhada

Faz o tempo esfriar

Traz enorme benefício

Que posso classificar

Como uma prioridade

Pra vida edificar.

VIII

Vindo beneficiar

Também o agricultor

Que faz sua plantação

Já que é um produtor

Trazendo safra e fartura

Junto com o seu sabor.

IX

Ameniza o calor

Com um clima agradável

Todo o seu conteúdo

É muito admirável

Por isso que qualquer chuva

Deixa tudo bem amável.

X

Fica quase insustentável

Quando vem a estiagem

Modifica mo semblante

Tosta toda a pastagem

Sem chuva é complicado

Para a nossa imagem.

XI

Chuva tem boa bagagem

Que é muito importante

Com ela a produção

Inclusive na vazante

Cada pingo duma chuva

Fica muito radiante.

XII

Que seja perseverante

Em toda nossa rotina

A chuva nos fortalece

Ela muito nos fascina

Cada chuva é uma bênção

Com a água cristalina.

Brasília-DF, 23.04.2014.

Ilton Gurgel, poeta.

HOJE O ÍNDIO VIVE O SEU DIA, POIS HOJE A ELE É DEDICADO.




I

No ano que houve descobrimentos

Foi quando se descobriu o Brasil

No dia vinte e dois de Abril

O ano foi o de mil e quinhentos

Havendo tantos acontecimentos

Teve um povo que ficou marcado

O País que pr ele habitado

Mudou toda a sua geografia

Hoje o índio vive o seu dia

Pois hoje a ele é dedicado.

II

No Brasil chegou à expedição

Que veio direto de Portugal

Descobrir nosso País tropical

Já tinha a sua habitação

Um povo que sem civilização

Nativo que aqui foi encontrado

Por índio esse povo foi chamado

Sendo que sua vida mudaria

Hoje o índio vive o seu dia

Pois hoje a ele é dedicado.

III

O índio começou perder espaço

Na hora do Brasil ser descoberto

Ficando com um futuro incerto

Comparo com uma queda de braço

Vencido digo que foi um fracasso

Ficando cada vez mais recuado

Da terra sendo desapropriado

Vivendo conflito e agonia

Hoje o índio vive o seu dia

Pois hoje a ele é dedicado.

IV

Índio com a sua própria cultura

Vivendo sua vida primitiva

Sendo a terra desse exclusiva

Pra viver livre e som a postura

O índio que é uma criatura

Que passou a viver bem explorado

Hoje tem um órgão apropriado

Pra cuidar da sua benfeitoria

Hoje o índio vive o seu dia

Pois hoje a ele é dedicado.



V

O índio tinha a tranqüilidade

A tribo vivia na sua aldeia

Hoje a sua terra é alheia

Transformou hoje em propriedade

Índio que tem a mesma igualdade

De qualquer um ser humano criado

Tem que ter seu direito respeitado

Por que a sua vida vivencia

Hoje o índio vive o seu dia

Pois hoje a ele é dedicado.

VI

Vivia todos os dias do ano

Em uma perfeita felicidade

Apesar de ter a fragilidade

Sabemos ele é um ser humano

O branco que mudou todo seu plano

Agora só um dia indicado

Por ele para ser comemorado

Dia que ao índio beneficia

Hoje o índio vive o seu dia

Pois hoje a ele é dedicado.

Brasília-DF, 19.04.2014.

Ilton Gurgel, poeta.

EU SEI QUE O VERDADEIRO SORRISO,SIMBOLIZA A PURA FELICIDADE.




I

Quando eu vejo pessoa feliz

Já vejo o sorriso espontâneo

Fato que não é só contemporâneo

Ele vem infiltrado da raiz

Sorriso sei que todo mundo quis

Com ele véu uma ansiedade

Quem ama também tem a lealdade

Símbolo tanto dele eu preciso

Eu sei que o verdadeiro sorriso

Simboliza a pura felicidade.

II

O mundo fica bem mais colorido

Aumenta mais o cheio natural

Sorriso é muito especial

Quem sorrir a vida tem mais sentido

Tristeza do quadro é excluído

Aumenta muito a afinidade

Sorriso é ima prosperidade

É tipo viver em um paraíso

Eu sei que o verdadeiro sorriso

Simboliza a pura felicidade.

III

Sorriso que é tão essencial

Quanto à própria alimentação

Celebro que faz essa criação

Atinge nosso emocional

Pois ele que é tão fundamental

No rosto surge com intensidade

Espelha toda sensibilidade

Confesso com ele sensibilizo

Eu sei que o verdadeiro sorriso

Simboliza a pura felicidade.

IV

Sorriso que no rosto estampado

Tendo um bom motivo apresentar

O rosto pode se modificar

Na hora em que é apresentado

Pois ele tem o significado

Pra muitos ele não é novidade

Sempre tem a sua finalidade

Alegrar ele é o simbolizo

Eu sei que o verdadeiro sorriso

Simboliza a pura felicidade.



V

Sorriso é muito valorizado

Faz até parte de um bom amor

Quem sorrir fica sempre com humor

Motivo do qual é apresentado

Por isso é que é simbolizado

Na boca com toda realidade

Pureza com uma imensidade

Para que jamais me aterrorizo

Eu sei que o verdadeiro sorriso

Simboliza a pura felicidade.

VI

Sorriso faz parte da nossa vida

Quando a pessoa feliz está

Tanto do benefício ele trará

Pra conquista é o ponto de partida

Cena que nunca será esquecida

Pra isso ele tem capacidade

De mostrar a superioridade

Numa Lei digo que é um inciso

Eu sei que o verdadeiro sorriso

Simboliza a pura felicidade.

Brasília-DF, 19.04.2014.

Ilton Gurgel, poeta.

ECLIPSE DA LUA




I

Eu amo e admiro

Tudo aquilo que Deus faz

Ele com sua grandeza

Que só ele é capaz

De trazer tanta beleza

O melhor é Deus quem traz.

II

Deus não deixa para traz

Sua realização

Excelente a qualidade

Quando chega a conclusão

Nosso Pai e criador

De toda evolução.

III

Na sua integração

Deus criou a natureza

Com toda a elegância

E com toda a beleza

Um encanto natural

Tipo uma realeza.

IV

A lua com sua clareza

Que é muito interessante

Bastante admirada

Devido lindo semblante

Sendo para o ser humano

Bonita e importante.

V

E foi muito radiante

Que veio realizar

Espetáculo natural

Deu pra se observar

Onde a pessoa foi

Testemunha ocular.

VI

A eclipse lunar

Que na noite aconteceu

Ou melhor, na madrugada...

Onde ela ocorreu

A lua modificou

Outra cor prevaleceu.



VII

Ela se engrandeceu

Na eclipse parcial

Não mudou o seu tamanho

Nem a forma original

Mas mudou a sua cor

De maneira integral.

VIII

Espetáculo natural

Um fenômeno acontecido

Com nossa querida lua

Fato deu tanto sentido

Foi muito gratificante

Ao mesmo atribuído.

IX

Só a Deus foi permitido

Disso vir acontecer

Essa eclipse na lua

A Deus vou agradecer

Foi lindo o colorido

Que ela veio trazer.

X

Sei que vai permanecer

Ela na nossa lembrança

A lua com a beleza

Que nossa vista alcança

Pra em Deus depositar

Toda nossa confiança.

XI

Sendo a doce herança

Para a gente se lembrar

A eclipse que na lua

Veio se realizar

Alegria de quem viu

E quem veio registrar.

XII

Para beneficiar

Quem a natureza ama

Para quem gosta da lua

Satélite de tanta fama

A lua na natureza

E na noite é uma dama.

Brasília-DF, 14.04.2014.

Ilton Gurgel, poeta.

SOL




I

Hoje o dia amanheceu

Com um sol muito brilhante

Os raios iluminando

Todo o nosso semblante

Com um lindo colorido

E bastante fascinante.

II

O sol que todo instante

Aumenta este calor

Com sua temperatura

É um sol aquecedor

Além de tanta beleza

Que ele é emissor.

III

Sol lindo encantador

Que a gente aprecia

Simboliza a chegada

Do nascer dum novo dia

Um brilhante pensamento

Dentro da filosofia.

IV

O sol é quem anuncia

A paz e felicidade

Ele é maravilhoso

Clareia imensidade

Em todo nosso planeta

Mostra a capacidade.

V

A sua velocidade

Rápida e imbatível

Sol que para a pessoa

É bastante acessível

Uma grandeza de Deus

Do qual é muito incrível.

VI

O sol que é flexível

Para quem sabe usar

Os problemas ocorrentes

Que ele pode causar

É só ter todo cuidado

Quando exposto for ficar.



VII

Uso do filtro solar

Esse é essencial

Protege a nossa pele

Evita causar um mal

Pois é bom curtir o sol

De maneira integral.

VIII

O sol é fundamental

Para a nossa vivência

Traz calor e traz a luz

Suprime nossa carência

Seu uso exagerado

Causa séria evidência.

IX

Sol que tem eficiência

Do melhor esse trazer

Em termos de benefício

Ele pode atender

Sempre com agilidade

E cuidado a gente ter.

X

Desde o amanhecer

O sol já está presente

Tanto no planeta terra

Quanto em qualquer vivente

É o sol o dia todo

Com o seu jeito ardente.

XI

O sol é conveniente

É bastante necessário

Faz parte da nossa vida

Com o seu itinerário

De dia nos atendendo

Em todo o seu horário.

XII

Parece ser solitário

Mas sempre tem companhia

Uma estrela potente

De enorme energia

Que se fosse enviar

O mundo abastecia.

Brasília-DF, 13.04.2014.

Ilton Gurgel, poeta.

COMUNIDADES DE CARAÚBS – RN




I

A querida Caraúbas

A nossa doce cidade

Sendo a mesma rodeada

Com tanta comunidade

Tem o fortalecimento

E também integridade.

II

A primeira na verdade

Que aqui vou destacar

Distrito de São Geraldo

Hoje está a lutar

Pela emancipação

Pra município virar.

III

São Geraldo é um lugar

De enorme calmaria

Produção de carnaúba

Está naquela bacia

Algodão que fortalece

Toda a economia.

IV

Lá de perto então viria

O Distrito de Santana

Também o Apanha peixe

Comunidade bacana

Várzea e o Moreno

E além da Mariana.

V

Pois nenhuma se engana

Lutar por independência

Ser o próprio município

Pra isso tem competência

Embora dificuldade

Mesmo assim tem influência.

VI

Tem também dando seqüência

A querida Cachoeira

É bela comunidade

Vive da sua maneira

Simples e com humildade

Considero de primeira.



VII

Ela é nossa parceira

Com a sua produção

Vive da agricultura

E da sua plantação

Próxima tem o petróleo

Que tem sua extração.

VIII

Tendo na integração

Perto dela o Livramento

O KM Cento e Um

Traz o abastecimento

Para a nossa cidade

Com todo seu alimento.

IX

Peço o consentimento

Pra de outra eu falar

Nossa querida Mirandas

Assim podemos chamar

Mirandas eu considero

Um excelente lugar.

X

Dela posso destacar

Produção de melancia

Abastece a região

Influi na economia

Por isso pra Caraúbas

Ela bem influencia.

XI

Outra que descararia

É da nossa região

Mais uma comunidade

Bem no meio do Sertão

É bastante conhecida

E tem por nome Jordão.

XII

Chegando a conclusão

Que hoje eu comentei

Algumas comunidades

Em versos avaliei

Peço as minhas desculpas

Se alguma não citei.

Brasília-DF, 12.04.2014.

Ilton Gurgel, poeta.

A CRISE NA PETROBRAS CONTINUA.




I

A crise na Petrobrás

Parece que não tem fim

Todo dia um novo fato

Isto é muito ruim

Para o nosso País

Que hoje caminha assim.

II

Uma empresa assim

Perde credibilidade

Escândalo a cada hora

Não tem mais capacidade

De a gente confiar

Grande é toda maldade.

III

Pois dela autoridade

Que antes elogiado

Exercia a função

Por ser tão capacitado

Tendo hoje o seu cargo

Totalmente exonerado.

IV

Fato escandalizado

Envergonha a Nação

O mundo que acompanha

Também faz publicação

Com as cenas absurdas

De tanta corrupção.

V

Tem que ter intervenção

CPI ser instalada

Pois irregularidades

Precisa ser apurada

No Congresso esta luta

Agora está travada.

VI

Que não seja descartada

Apurar neste momento

Estes fatos ocorridos

Tenha esclarecimento

Pois o povo quer saber

Todo o envolvimento.



VII

Tem aquela argumento

Empurrar com a barriga

Feito pelo acusado

Infiltrando a intriga

Roda a opinião

Que causa tanta fadiga.

VIII

Com queimada de urtiga

Nós podemos comparar

O super faturamento

Da compra efetuar

Escondendo o lado podre

E sem nada explicar.

IX

Parece nunca parar

Causa enorme agonia

Dinheiro jogado fora

A ninguém beneficia

Na compra efetuada

De uma refinaria.

X

Tem que ter auditoria

Dentro e fora da empresa

Por que esta estatal

É de enorme grandeza

Tem lucros exorbitantes

E acumula riqueza.

XI

O Brasil já tem certeza

Do que vai acontecer

É que não vai dá em nada

Pois sempre vai ocorrer

O tempo vai se passar

E o povo esquecer.

XII

E assim permanecer

Sem nenhuma punição

Pra quem faz algo errado

Com tanta reclamação

E só quem perde com isso

É nossa população.

Brasília-DF, 11.04.2014.

Ilton Gurgel, poeta.

INVESTIR HOJE NA EDUCAÇÃO, É MANTER UM FUTURO GARANTIDO.




I

Eu sei que estudar é importante

Estudo é o ponto de partida

Para quem quer vencer em sua vida

Primeiro precisa ser estudante

Aí sim com um futuro brilhante

O País vai fica agradecido

Progresso também seja atingido

Melhorar a conscientização

Investir hoje na educação

É manter um futuro garantido.

II

Precisa haver mais investimento

Por parte de quem é o governante

Investir muito mais no estudante

E manter o aperfeiçoamento

Pensar no futuro é o momento

Um quadro que é muito exigido

O Brasil fica mais abastecido

Por quem faz a perfeita opção

Investir hoje na educação

É manter um futuro garantido.

III

Aquele que estuda tem sucesso

Valoriza esta Pátria brasileira

Honra o nome que tem na bandeira

Aquele que é Ordem e Progresso

Por Brasil progredir me interesso

Trabalho que jamais fica perdido

Por que no estudante é investido

Para ter uma boa profissão

Investir hoje na educação

É manter um futuro garantido.

IV

Precisa hoje o jovem estudar

Pra poder ser bom profissional

Estudar de maneira integral

E servir ao povo e ajudar

Pois muito precisa colaborar

Com esse trabalho atribuído

Trabalho que faz todo o sentido

De manter uma valorização

Investir hoje na educação

É manter um futuro garantido.



V

Estudar garante uma carreira

Conforme vocação e a vontade

Fato que é uma realidade

Pra seguir praticar a vida inteira

Estudar que é a melhor maneira

De manter o futuro permitido

Estudo que nunca foi proibido

Seguir a verdadeira vocação

Investir hoje na educação

É manter um futuro garantido.

VI

Professor ter nível salarial

Que possa ao mesmo atender

Ensinar e aluno aprender

Pois esta é a meta principal

Investir no estudo não faz mal

Sabemos que isso é definido

Desculpe, mas não fique ofendido...

Todos da administração

Investir hoje na educação

É manter um futuro garantido.

Brasília-DF, 10.04.2014.

Ilton Gurgel, poeta.

MOTEL É ONDE OCORRE O PECADO, PRA PODER A ALMA SE CONDENADA.




I

Tem gente que vive pra o prazer

Vivendo sexo desenfreado

Fazendo e sem ser orientado

Sabe bem o que vai acontecer

A Lei de Deus não vai obedecer

Tendo a sua vida alterada

Pois pelo inimigo comandada

Já sabe muito bem o resultado

Motel é onde ocorre o pecado

Pra poder a alma ser condenada.

II

Tem gente com o fim comercial

Pensando também em ganhar dinheiro

Fazendo seu plano interesseiro

Visando conforto de um casal

Casa que parece ser ideal

Sabendo que será bem visitada

Embora não seja recomendada

Em qualquer lugar hoje é encontrado

Motel é onde ocorre o pecado

Pra poder a alma ser condenada.

III

Motel tem a sua finalidade

Atender toda sua clientela

Sabendo do perigo da seqüela

Conforto, luxo com modernidade...

Nele tem pecado da castidade

Uma ação que é identificada

Tem toda clientela esperada

Um lugar que por Deus é reprovado

Motel é onde ocorre o pecado

Pra poder a alma se condenada.

IV

Motel tem tanta da depravação

Fato que esse é muito atraído

Quem vai lá sempre fica escondido

Praticar pecado e traição

Nesse tem também prostituição

Levando pra lá a alma penada

Freqüentar uma área comandada

Por quem mais recomenda o errado

Motel é onde ocorre o pecado

Pra poder a alma ser condenada.



V

Dizem que é pra sair da rotina

Na vida da mulher e do marido

Desculpa que não faz nenhum sentido

Já que idéia bem assassina

Tem gente que com ele se fascina

Dizendo ser era modernizada

Mais uma desculpa desenfreada

Pois ninguém freqüentar é obrigado

Motel é onde ocorre o pecado

Pra poder a alma ser condenada.

VI

Pro casal que se ama de verdade

E que um ao outro é fiel

Nunca vai para cama dum motel

Sabe que lá existe a maldade

O casal que tem a fidelidade

Levando uma vida abençoada

Nunca vai querer entra na cilada

Pois motel nunca foi recomendado

Motel é onde ocorre o pecado

Pra poder a lama ser condenada.

Brasília-DF, 09.04.2014.

Ilton Gurgel, poeta.

PRA QUEM QUER UM CONGRESSO SEM PROBLEMA,ESTA É A CHANCE DE RENOVAR.




I

No ano que ocorre eleição

Precisa eleitor observar

Naquele que for se candidatar

Pra poder fazer certa opção

Precisa haver modificação

O quadro que veio se desgastar

Eleitor é preciso acertar

Para não viver o mesmo dilema

Pra quem quer um congresso sem problema

Esta é a chance de renovar.

II

Pois hoje o Congresso Nacional

Com político safado está formado

Encobrir todo podre do safado

Tem nome sujo lá no Tribunal

Grande é a manchete do jornal

Que não dá nem para acreditar

Tudo que esse venha praticar

Pois entra já como todo o esquema

Pra quem quer um congresso sem problema

Esta é a chance de renovar.

III

Eleitor precisa ter consciência

Para não depois se arrepender

Aquele que o seu voto vender

Vai sofrer a terrível conseqüência

Vendendo pra quem tem experiência

De fazer e poder manipular

Por isso o voto não pode errar

Renovar será bem o nosso lema

Pra quem quer um Congresso sem problema

Esta é a chance de renovar.

IV

O próprio eleitor é o culpado

Por está hoje esta situação

Bagunça e tanta corrupção

Deixando o povo abandonado

E também bem decepcionado

Achando que nunca vai acabar

Por que o eleitor tem que mudar

Todo o roteiro desse cinema

Pra quem quer um Congresso sem problema

Esta é a chance de renovar.



V

O povo já está acostumado

A vender voto ou pedir favor

Por quem é grande especulador

Pra depois eleger o Deputado

Pois jamais vai ficar preocupado

Sabe que vai ter voto pra ganhar

Eleitor precisa antes pensar

Ficando firme e que nunca trema

Pra quem quer um Congresso sem problema

Esta é a chance de renovar.

VI

Nós vemos problemas com estatais

Com metrô e o que há de errado

De partido político agregado

E tantos problemas tão infernais

Tem também essas multinacionais

Que também na onda foram entrar

Tudo que a imprensa vem mostrar

A gente vê sempre o mesmo tema

Pra quem quer um congresso sem problema

Esta é a chance de renovar.

Brasília-DF, 08.04.2014.

Ilton Gurgel, poeta.

CASA DE CULTURA MANOEL DO VIOLÃO




I

Caraúbas sempre tem

Alguma transformação

Pra nossa cidade ter

A atualização

Um exemplo foi o prédio

Da antiga estação.

II

Com a modificação

E uma linda postura

Apoio e incentivo

Feito pela Prefeitura

Onde a estação do trem

Hoje é Casa da Cultura.

III

Sendo Casa da Cultura

Manoel do Violão

Uma justa homenagem

Pra essa repartição

Situada em Caraúbas

A rainha do Sertão.

IV

Manoel do Violão

Foi um grande guitarrista

Filho da nossa cidade

Um excelente artista

Teve a vida de trabalho

De vitória e de conquista.

V

Hoje nós vemos em vista

Essa grande entidade

Da qual foi adaptada

Pela força de vontade

Pra atender a cultura

Que tem na nossa cidade.

VI

Enorme utilidade

E muito desenvolveu

O arquivo da história

No passado ocorreu

E nosso documentário

A cada o acolheu.



VII

No papel de um museu

A onde fica guardado

Registro de Caraúbas

Fatos do nosso passado

Documentos importantes

Que é sempre visitado.

VIII

Também é realizado

Show da arte popular

Os eventos importantes

A Casa vem agregar

Ajudando o progresso

Que tem o nosso lugar.

IX

Nós podemos encontrar

Nela as repartições

Tipo a Biblioteca

E suas variações

Palco pra nossa cultura

Ter as apresentações.

X

As suas visitações

Ocorre todo o ano

Faz parte da nossa agenda

Do nosso cotidiano

A grande obra de arte

Feita pelo ser humano.

XI

E dentro do nosso plano

Ocorra essa visita

Quem passar por Caraúbas

O seu tempo que permita

Ver a Casa da Cultura

Importante e bonita.

XII

Caraúbas sempre agita

A bandeira da vitória

Pois a Casa da Cultura

Restaura nossa memória

Do passado e de presente

Tudo da nossa história.

Brasília-DF, 07.04.2014.

Ilton Gurgel, poeta.

A BAGUNÇA NO DF




I

Cada dia que se passa

Mas escândalo se faz

Neste atual governo

Que nada de bom nos traz

Tenta enganar o povo

Tentando passar pra traz.

II

Hoje não existe paz

Acabou tranqüilidade

Assalto à mão armada

É uma realidade

Tanto roubo e tanto furto

Cresce a criminalidade.

III

A maior fragilidade

Que passa nossa saúde

Tem UPA, mas não tem médico...

Acham que o povo é rude

Péssimo atendimento

É uma má atitude.

IV

Sei que ninguém se ilude

Com governo mentiroso

Propaganda enganosa

Dum jeito malicioso

Vemos que este governo

Não passa de um medroso.

V

Pra mentir é caprichoso

Faz tudo pela metade

O sistema de transporte

Falta a agilidade

Ônibus sem motorista

Sem confiabilidade.

VI

Ônibus que na verdade

Não cumpre itinerário

Demora muito e atrasa

Não cumpre com seu horário

Tendo por desculpa dada

Falta de funcionário.



VII

Qualquer um do usuário

Tem história pra contar

Grande o engarrafamento

Tanto carros em andar

O transporte do entorno

Esse é de lamentar.

VIII

Não dá para acreditar

Que obra não acabada

Pelo atual governo

Ela é inaugurada

Complicando a cidade

Com vida prejudicada.

IX

Governo que não faz nada

Apenas comercial

Não escuta servidor

Sendo muito radical

Não merece ser votado

No pleito eleitoral.

X

O transtorno é geral

Não importa o setor

Está a maior bagunça

Jogado ao terror

Uma falta de respeito

Com o nobre eleitor.

XI

Governo não dá valor

A nossa população

Os seqüestros aumentaram

Grande foi à explosão

Também é uma vergonha

Sistema de habitação.

XII

Merece mais atenção

Por parte do governante

O povo brasiliense

Que considero brilhante

Vive com o abandono

Que é um fato constante.

Brasília-DF, 06.04.2014.

Ilton Gurgel, poeta.

CUIDADO COM O PERFIL DO SEU CANDIDATO




I

Para o nobre leitor

Que é meio preguiçoso

Pra pensar e decidir

Às vezes silencioso

O perfil do candidato

Falo em verso caprichoso.

II

Candidato mentiroso

Não merece ser votado

E também quem compra voto

Além de ser um safado

Faz alto fora da lei

Deveria ser cassado.

III

Candidato alienado

Que tem cabeça vazia

Não representa o povo

E só faz demagogia

Não merece ser eleito

Num desse ninguém confia.

IV

Tem o que faz covardia

Ataca adversário

Com mentiras e deboches

Fato todo itinerário

Manobras eleitoreiras

Considero um otário.

V

Candidato mercenário

Não podemos confiar

O que tem a ficha suja

E quer se candidatar

Sabe bem o que fazer

Se acaso esse ganhar.

VI

Difícil é de votar

Naquele que nada faz

Que engana e enrola

E tenta passar pra traz

Qualquer um seu aliado

Que não achar eficaz.



VII

Tanto que não é capaz

De cumprir o prometido

Quem começa e não termina

Deixando interrompido

Uma obra importante

Fato que não faz sentido.

VIII

Tudo que é proibido

Num pleito eleitoral

O candidato pratica

Para poder causar mal

Contrata advogado

Pra brigar no tribunal.

IX

No Brasil colonial

Existia guarda-costa

Como existe até hoje

Deixa a vida exposta

Pra guardar o candidato

Que ainda desse gosta.

X

Temos que dá a resposta

No dia da eleição

Não votar em candidato

Que só faz corrupção

Pois safado que não presta

Só causa decepção.

XI

Uma avaliação

Tipo assim uma triagem

É difícil mas existe

Candidato de coragem

Que seja bom e honesto

E tenha uma bagagem.

XII

Aqui mostrei a imagem

E também o seu perfil

Dos tipos de candidatos

E olhe que fui gentil

Pra pessoa votar certo

E melhorar o Brasil.

Brasília-DF, 05.04.2014.

Ilton Gurgel, poeta.

QUEM COMER O CARDÁPIO DO SERTÃO, ENCONTRA QUALIDADE E SABOR.




I

No Sertão onde tudo é natural

Da terra o fruto é produzido

Que depois de assado ou cozido

O sabor fica muito especial

Quando é feita na zona rural

O próprio Sertão é o produtor

O arroz de leite arrasador

A carne de bode com o pirão

Quem comer o cardápio do Sertão

Encontra qualidade e sabor

II

Quando é no tempo da invernada

A gente tanta fruta aprecia

O sabor doce que a melancia

Contida na fruta é encontrada

Batata doce que lá é plantada

A pinha e manga com sua cor

Jerimum produzido no calor

O cheio e o sabor do melão

Quem comer o cardápio do Sertão

Encontra qualidade e sabor.

III

Tem também do inverno a novidade

O milho verde canjica produz

Pamonha com o sabor que traduz

Tapioca de boa qualidade

O feijão verde com variedade

Com manteiga da terra e seu teor

O creme de leite superior

O doce de leite ou de mamão

Quem comer o cardápio do Sertão

Encontra qualidade e sabor.

IV

Ainda tem a gostosa coalhada

O cuscuz de milho e macunzá

De tudo faz com o maracujá

Muito bom também à carne assada

O queijo de coalho com goiabada

Buchada de bode com o fervor

Macaxeira onde o agricultor

Vai plantar com a fava e o feijão

Quem comer o cardápio do Sertão

Encontra qualidade e sabor.



V

Até mesmo a mais simples pescaria

O peixe preparado no tempero

Com molho e a pimenta de cheiro

Refeição duma alta caloria

Outro que na mesa se anuncia

O caldo do peixe com seu fervor

O ova cozida com o penhor

De conter o sabor da refeição

Quem comer o cardápio do Sertão

Encontra qualidade e sabor.

VI

A famosa paçoca que é feita

De carne com cebola e farinha

Cozida tem a caipira galinha

Farofa de cuscuz fica perfeita

O sabor a pessoa não rejeita

Fica com o seu tom superior

Muito bom para o consumidor

Que até escolhe a opção

Quem comer o cardápio do Sertão

Encontra qualidade e sabor.

Brasília-DF, 04.04.2014.

Ilton Gurgel, poeta.

É TÃO BOM ACORDAR LÁ NO SERTÃO, CONTEMPLAR UM DIA ENSOLARADO.




I

O Sertão no Nordeste brasileiro

Com toda a sua variedade

Lugar de toda naturalidade

O clima é quente dia inteiro

Tem o sol quente que é companheiro

Ele tem o seu lugar reservado

Um novo dia quando é chegado

A gente acorda com emoção

É tão bom acordar lá no Sertão

Contemplar mais um dia ensolarado.

II

Em qualquer Estado está presente

Refiro aos Estados do Nordeste

No Sertão que pouca gente investe

Um lugar que habita tanta gente

O que mais nele acho atraente

É não ter o seu dia variado

Já chega com um sol tão encantado

Que brilha toda mata e o chão

É tão bom acordar lá no Sertão

Contemplar mais um dia ensolarado.

III

O cheiro da floresta natural

E também ar puro pra respirar

O dia quando surge a brilhar

De belo não existe nada igual

O Sertão com o clima tropical

Tudo de natural é encontrado

Fato que se torna contagiado

Quem nele tem sua habitação

É tão bom acordar lá no Sertão

Contemplar mais um dia ensolarado.

IV

Pois nele quando amanhece o dia

Os raios do sol já nascem brilhantes

Pra todos se tornam bem importantes

A melhor parte da geografia

Ele é quem a gente aprecia

Lugar do sertanejo originado

Por isso que é tão admirado

Por ele tenho toda a tenção

É tão bom acordar lá no Sertão

Contemplar mais um dia ensolarado.



V

A barra da aurora é bonita

Vermelha que surge no horizonte

É nela que está toda a fonte

Daquilo que a beleza agita

Que Jesus possa sempre e permita

Para ter este momento marcado

O dia quando é anunciado

Surge com a enorme explosão

É tão bom acordar lá no Sertão

Contemplar mais um dia ensolarado.

VI

Sendo um presente da natureza

O Sertão na forma original

Por que Deus nosso Pai celestial

O que faz é perfeito e com certeza

De que é forte como a fortaleza

E que de tudo fica amparado

Um fato deixa privilegiado

Todos que vivem nessa região

É tão bom acordar lá no Sertão

Contemplar mais um dia ensolarado.

Brasília-DF, 03.04.2014.

Ilton Gurgel, poeta.

CINQUENTA ANOS DEPOIS DA DITADURA MILITAR




I

Depois de cinqüenta anos

Parece que continua

Ditadura militar

Só que hoje não atua

Pois com a democracia

Esse com medo recua.

II

Pois a gente vê na rua

Muita paz e liberdade

Só que os bajuladores

Babam com fidelidade

O regime militar

Com a mesma lealdade.

III

Temos a tranqüilidade

Da pura democracia

Mas aquele bate boca

Com a mesma euforia

Continua até hoje

Isso a gente presencia.

IV

E no tempo que ardia

No corpo a agressão

De todo o militante

Que fosse oposição

Essa época passou

Mas segue a confusão.

V

Eles querem a razão

Só que foram derrotados

Pelo atual regime

Por isso que são frustrados

Militares até hoje

Estão bem desesperados.

VI

Cinqüenta anos passados

Muitos deles já morreram

Outros que ainda vivos

Com ódio permaneceram

Mas não podem fazer nada

Por que já envelheceram.



VII

Hoje fatos ocorreram

Com a comemoração

Aqueles alienados

Que amam humilhação

Apelaram com a ira

Que tem no seu coração.

VIII

Não aceita a posição

De não poder mais mandar

Sem prender ou perseguir

E sem poder torturar

Foi uma grande derrota

Pro regime militar.

IX

Por isso vão apelar

Para a ignorância

Pois nesta modernidade

Não tem significância

Toda esta rebeldia

Com enorme arrogância.

X

Também a intolerância

Já não faz nenhum sentido

A ditadura passou

Regime foi abolido

Chamado tempo de chumbo

Agora já excluído.

XI

Não se sinta ofendido

Todo aquele derrotado

O regime militar

Já faz parte do passado

Não existe a censura

Hoje tudo é liberado.

XII

Ainda tem Deputado

Com esta mentalidade

Lamento por não olhar

Para atualidade

Completou cinqüenta anos

Dum regime de maldade.

Brasília-DF, 02.04.2014.

Ilton Gurgel, poeta.

DIA DA MENTIRA E DO POLÍTICO TAMBÉM




I

Hoje é o dia do político

É primeiro de Abril

Pois o dia da mentira

Festejado no Brasil

Pro político brasileiro

É verdadeiro perfil.

II

Eu estou sendo gentil

Com político brasileiro

Que mente e não faz nada

Apenas interesseiro

Só tem um objetivo

Que é de ganhar dinheiro.

III

Com um serviço maneiro

Só três vezes por semana

O político trabalha

E com mentira engana

Este dia para o mesmo

É uma data bacana.

IV

Ele só pensa na grana

Este fato é real

Pois na arte da mentira

É um profissional

São poucos que acreditam

Numa mentira banal.

V

E no tradicional

Dia a ele dedicado

O primeiro de Abril

Para ele é honrado

Como primeiro lugar

É assim classificado.

VI

Pra ser homenageado

O político no seu dia

Esse podendo mentir

Pois mentira aprecia

O seu dia valioso

Sem nenhuma serventia.



VII

O político anuncia

Promete e nada faz

A não ser comercial

Que tanta mentira traz

Prometer e não cumprir

Todo ele é capaz.

VIII

Ele sempre é incapaz

De cumprir o prometido

A mentira pro político

Um fato não proibido

Por isto que este dia

Pro político faz sentido.

IX

Pois então é merecido

Seu dia comemorar

É só uma vez por ano

Pra ele aproveitar

Em falar e prometer

E ninguém acreditar.

X

Sendo o que esse falar

Não existe validade

Por que só sabe mentir

Nunca fala a verdade

A palavra dum político

Já não tem utilidade.

XI

Eu não sei se é maldade

Ou é falta de respeito

Com o nosso eleitor

Não respeita seu direito

De escutar a verdade

Dum político no seu pleito.

XII

Este péssimo conceito

Sei que ele não faz bem

Uma péssima imagem

No político contém

É o dia da mentira

Do político também.

Brasília-DF, 01.04.2014.

Ilton Gurgel, poeta.