CINQUENTA ANOS DEPOIS DA DITADURA MILITAR
I
Depois de cinqüenta anos
Parece que continua
Ditadura militar
Só que hoje não atua
Pois com a democracia
Esse com medo recua.
II
Pois a gente vê na rua
Muita paz e liberdade
Só que os bajuladores
Babam com fidelidade
O regime militar
Com a mesma lealdade.
III
Temos a tranqüilidade
Da pura democracia
Mas aquele bate boca
Com a mesma euforia
Continua até hoje
Isso a gente presencia.
IV
E no tempo que ardia
No corpo a agressão
De todo o militante
Que fosse oposição
Essa época passou
Mas segue a confusão.
V
Eles querem a razão
Só que foram derrotados
Pelo atual regime
Por isso que são frustrados
Militares até hoje
Estão bem desesperados.
VI
Cinqüenta anos passados
Muitos deles já morreram
Outros que ainda vivos
Com ódio permaneceram
Mas não podem fazer nada
Por que já envelheceram.
VII
Hoje fatos ocorreram
Com a comemoração
Aqueles alienados
Que amam humilhação
Apelaram com a ira
Que tem no seu coração.
VIII
Não aceita a posição
De não poder mais mandar
Sem prender ou perseguir
E sem poder torturar
Foi uma grande derrota
Pro regime militar.
IX
Por isso vão apelar
Para a ignorância
Pois nesta modernidade
Não tem significância
Toda esta rebeldia
Com enorme arrogância.
X
Também a intolerância
Já não faz nenhum sentido
A ditadura passou
Regime foi abolido
Chamado tempo de chumbo
Agora já excluído.
XI
Não se sinta ofendido
Todo aquele derrotado
O regime militar
Já faz parte do passado
Não existe a censura
Hoje tudo é liberado.
XII
Ainda tem Deputado
Com esta mentalidade
Lamento por não olhar
Para atualidade
Completou cinqüenta anos
Dum regime de maldade.
Brasília-DF, 02.04.2014.
Ilton Gurgel, poeta.
I
Depois de cinqüenta anos
Parece que continua
Ditadura militar
Só que hoje não atua
Pois com a democracia
Esse com medo recua.
II
Pois a gente vê na rua
Muita paz e liberdade
Só que os bajuladores
Babam com fidelidade
O regime militar
Com a mesma lealdade.
III
Temos a tranqüilidade
Da pura democracia
Mas aquele bate boca
Com a mesma euforia
Continua até hoje
Isso a gente presencia.
IV
E no tempo que ardia
No corpo a agressão
De todo o militante
Que fosse oposição
Essa época passou
Mas segue a confusão.
V
Eles querem a razão
Só que foram derrotados
Pelo atual regime
Por isso que são frustrados
Militares até hoje
Estão bem desesperados.
VI
Cinqüenta anos passados
Muitos deles já morreram
Outros que ainda vivos
Com ódio permaneceram
Mas não podem fazer nada
Por que já envelheceram.
VII
Hoje fatos ocorreram
Com a comemoração
Aqueles alienados
Que amam humilhação
Apelaram com a ira
Que tem no seu coração.
VIII
Não aceita a posição
De não poder mais mandar
Sem prender ou perseguir
E sem poder torturar
Foi uma grande derrota
Pro regime militar.
IX
Por isso vão apelar
Para a ignorância
Pois nesta modernidade
Não tem significância
Toda esta rebeldia
Com enorme arrogância.
X
Também a intolerância
Já não faz nenhum sentido
A ditadura passou
Regime foi abolido
Chamado tempo de chumbo
Agora já excluído.
XI
Não se sinta ofendido
Todo aquele derrotado
O regime militar
Já faz parte do passado
Não existe a censura
Hoje tudo é liberado.
XII
Ainda tem Deputado
Com esta mentalidade
Lamento por não olhar
Para atualidade
Completou cinqüenta anos
Dum regime de maldade.
Brasília-DF, 02.04.2014.
Ilton Gurgel, poeta.
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