EM TEMPO DE
ELEIÇÃO, NÃO TEMOS TRANQUILIDADE.
I
Desculpe o candidato
Mas respeite o eleitor
Na campanha com penhor
Nunca mede qualquer fato
Como diz paga o pato
A nossa sociedade
Grito e calamidade
E som traz poluição
Em tempo de eleição
Não temos tranquilidade.
II
Retratos sujam as ruas
Lixos são acumulados
Tantos locais encontrados
Cabos que se acentuas
Com mulheres quase nuas
Tanta imoralidade
Pede voto com maldade
E segunda intenção
Em tempo de eleição
Não temos tranquilidade.
III
Descansar fim de semana
Ou então num feriado
Com o jeito camuflado
O político só engana
Quem gosta acha bacana
Acha exclusividade
É uma barbaridade
Palavra com agressão
Em tempo de eleição
Não temos tranquilidade.
IV
É tanta da gritaria
Faz do ouvido pinico
O respeito nenhum tico
Zoada e agonia
Não entendo a melodia
Que sai com intensidade
Não importa a cidade
É a mesma confusão
Em tempo de eleição
Não temos tranquilidade.
V
Uma campanha sem nível
Apela pra baixaria
Mentira e covardia
Pois é um fato incrível
Com o ouvido sensível
Não temos suavidade
Ninguém tem capacidade
Pra dar uma solução
Em tempo de eleição
Não temos tranquilidade.
VI
Com o mesmo repertório
De candidato mentindo
Dizendo e não cumprindo
Sem registro de cartório
Nem mesmo um relatório
Pra mostra a falsidade
No fundo é vaidade
E depois corrupção
Em tempo de eleição
Não temos tranquilidade.
Mossoró-RN,
22.08.2016.
Ilton
Gurgel, poeta.
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