SANGUE PURO
DE POETA
I
Tenho no cotidiano
Minha vida natural
E no meu modo de ser
Nada artificial
O que sempre preservei
Por ser tão fundamental.
II
No meu direcional
Pra seguir e caminhar
Com o mesmo pensamento
E meu modo de falar
Aproveitando a vida
Pra melhor eu disfrutar.
III
Sou poeta popular
O sangue está na veia
Adoro a minha arte
Arte que não acho feia
Pois na arte da cultura
Meu pensamento passeia.
IV
Meu mundo não é aldeia
Vivo na realidade
Com a tecnologia
E toda modernidade
Precisando pra poesia
Sempre atualidade.
V
Não é exclusividade
Na vida fazer poesia
De tudo o que eu sei
Com a tecnologia
A rima que no meu sangue
Vive no meu dia a dia.
VI
Celebro quando envia
A minha inspiração
A veia é responsável
Por esta locomoção
O sangue de um poeta
Leva na circulação.
VII
Por isso digo então
A veia é o canal
Que carrega a cultura
E é tão especial
Pra expor pra o leitor
O meu nível cultural.
VIII
E sendo essencial
Expor o meu sentimento
O que sinto e o que penso
Com o meu entendimento
Através de uma rima
Mostro em todo momento.
IX
Não é só levar no vento
Pra depois ficar perdido
Tomar certa a direção
Ao poeta faz sentido
Pois o verso é um filho
Do poeta bem querido.
X
E que fique entendido
Que o meu objetivo
É mostrar para o povo
A arte que faz sentido
Quem escuta ou quem ler
O meu verso dá ouvido.
XI
Pra isso tudo seguido
Preciso esclarecer
Verso está no sangue
Que no corpo vem correr
Ou melhor vem circular
Fazendo-me crescer.
XII
O sangue que vem trazer
O meu verso tão seguro
Sangue puro de poeta
Eu tenho e só procuro
Que possa fortalecer
Verdadeiro sangue puro.
Mossoró-RN,
19.08.2016.
Ilton
Gurgel, poeta.
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