sexta-feira, 19 de agosto de 2016


SANGUE PURO DE POETA

                 I

Tenho no cotidiano

Minha vida natural

E no meu modo de ser

Nada artificial

O que sempre preservei

Por ser tão fundamental.

                 II

No meu direcional

Pra seguir e caminhar

Com o mesmo pensamento

E meu modo de falar

Aproveitando a vida

Pra melhor eu disfrutar.

               III

Sou poeta popular

O sangue está na veia

Adoro a minha arte

Arte que não acho feia

Pois na arte da cultura

Meu pensamento passeia.

                  IV

Meu mundo não é aldeia

Vivo na realidade

Com a tecnologia

E toda modernidade

Precisando pra poesia

Sempre atualidade.

                 V

Não é exclusividade

Na vida fazer poesia

De tudo o que eu sei

Com a tecnologia

A rima que no meu sangue

Vive no meu dia a dia.

               VI

Celebro quando envia

A minha inspiração

A veia é responsável

Por esta locomoção

O sangue de um poeta

Leva na circulação.

             VII

Por isso digo então

A veia é o canal

Que carrega a cultura

E é tão especial

Pra expor pra o leitor

O meu nível cultural.

              VIII

E sendo essencial

Expor o meu sentimento

O que sinto e o que penso

Com o meu entendimento

Através de uma rima

Mostro em todo momento.

                 IX

Não é só levar no vento

Pra depois ficar perdido

Tomar certa a direção

Ao poeta faz sentido

Pois o verso é um filho

Do poeta bem querido.

                 X

E que fique entendido

Que o meu objetivo

É mostrar para o povo

A arte que faz sentido

Quem escuta ou quem ler

O meu verso dá ouvido.

               XI

Pra isso tudo seguido

Preciso esclarecer

Verso está no sangue

Que no corpo vem correr

Ou melhor vem circular

Fazendo-me crescer.

              XII

O sangue que vem trazer

O meu verso tão seguro

Sangue puro de poeta

Eu tenho e só procuro

Que possa fortalecer

Verdadeiro sangue puro.

          Mossoró-RN, 19.08.2016.

               Ilton Gurgel, poeta.

 

 

 

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