QUANDO EU DIGO QUE SOU NORDESTINO. ASSUMO A MINHA
IDENTIDADE.
I
Adoro ser um nordestino nato
E eu sou verdadeiro assumido
Fato que a vida dá o sentido
Assumir este meu jeito de fato
Também eu não quero ser um ingrato
Na vida não é exclusividade
Por que é a minha realidade
E sigo desde o tempo de menino
Quando eu digo que sou nordestino
Assumo a minha identidade.
II
Eu nasci no Rio Grande do Norte
Adoro meu Estado natural
Por que é a minha terra natal
Lugar que eu tenho todo suporte
Eu digo que na vida tenho sorte
Amando este lugar de verdade
Caraúbas que é a minha cidade
Cidade de um povo muito fino
Quando eu digo que sou nordestino
Assumo a minha identidade.
III
Nordeste com a sua tradição
Escutar esse forró pé de serra
Natural música na nossa terra
Fazendo tanto bem ao coração
Destaco meu querido Sertão
Com toda a sua vivacidade
Escutar uma exclusividade
Que é o rinchado de um equino
Quando eu digo que sou nordestino
Assumo a minha identidade.
IV
Nordeste da beleza natural
Onde tem boa alimentação
Na praia tem lagosta e camarão
A água de côco especial
A vida não é artificial
Vivemos com nossa simplicidade
Um lugar que não tem formalidade
Para cá é que sempre eu atino
Quando eu digo que sou nordestino
Assumo a minha identidade.
V
Muito bom é ter um fim de semana
Escolher aonde ir passear
Na rede armada pra repousar
Curtindo tanta paisagem bacana
E aqui a gente não se engana
Vivendo com toda integridade
Escutar badaladas a vontade
Pra Missa badaladas de um sino
Quando eu digo que sou nordestino
Assumo a minha identidade.
VI
Muito bom viver no interior
Onde tem a enorme calmaria
A gente que pode dormir de dia
E viver a vida com mais sabor
Nordeste que é tão encantador
E não tem seu prazo de validade
Pra comer sempre tem a novidade
Exemplo é o queijo de caprino
Quando eu digo que sou nordestino
Assumo a minha identidade.
Mossoró-RN, 21.08.2016.
Ilton Gurgel, poeta.
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