VAI COMEÇAR
A BAGUNÇA NA POLÍTICA
I
Em dois mil e dezesseis
Mais um ano eleitoral
Prefeito, vereador...
A nível municipal
Uma luta que ocorre
Tipo individual.
II
Com forme o tribunal
Que o mesmo realiza
Campanha de candidato
E o próprio autoriza
Que devia ser sadia
Assim não se realiza.
III
Campanha sensibiliza
Toda a população
Todos que são eleitores
Seguem com convicção
Os seus candidatos que
Fazem a competição.
IV
Começa a confusão
E também a baixaria
Cada um ataca outro
Parecendo covardia
Um tal disse me disse
Que nos acusa agonia.
V
Candidato tem franquia
Na hora de escolhido
Passa pela conversão
Sendo esse preferido
Para se candidatar
Direito adquirido.
VI
A ele atribuído
A responsabilidade
De mostrar os seus projetos
Não é exclusividade
Para administrar
Aquela comunidade.
VII
O que vemos na verdade
Baixo nível praticado
Tem um que xinga o outro
Para não ficar calado
Responde na mesma altura
Um fato horrorizado.
VIII
Eleitor acostumado
Nem liga para besteira
Pois só quer mesmo a farra
De comício e brincadeira
E campanha prossegue
Com a maior baboseira.
IX
Vemos tanta da bandeira
Parece uma torcida
Num campo de futebol
Com a mesma estendida
Bajulando o candidato
A bandeira é erguida.
X
Tanta moral agredida
Baixaria é intensa
Vergonha pro eleitor
Vendo a briga imensa
Para chegar no poder
Causando só desavença.
XI
O povo tem a sentença
De poder ser enganado
Pois candidato promete
Deixa o povo lesado
Que promete e não cumpre
Assim que é praticado.
XII
Fica tudo bagunçado
Uma falta de respeito
Uma verdadeira guerra
Quando ocorre o preito
O candidato engana
Para poder ser eleito.
Mossoró-RN, 02.08.2016.
Ilton Gurgel, poeta.
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