quarta-feira, 3 de agosto de 2016


VAI COMEÇAR A BAGUNÇA NA POLÍTICA

                   I

Em dois mil e dezesseis

Mais um ano eleitoral

Prefeito, vereador...

A nível municipal

Uma luta que ocorre

Tipo individual.

               II

Com forme o tribunal

Que o mesmo realiza

Campanha de candidato

E o próprio autoriza

Que devia ser sadia

Assim não se realiza.

               III

Campanha sensibiliza

Toda a população

Todos que são eleitores

Seguem com convicção

Os seus candidatos que

Fazem a competição.

              IV

Começa a confusão

E também a baixaria

Cada um ataca outro

Parecendo covardia

Um tal disse me disse

Que nos acusa agonia.

                V

Candidato tem franquia

Na hora de escolhido

Passa pela conversão

Sendo esse preferido

Para se candidatar

Direito adquirido.

              VI

A ele atribuído

A responsabilidade

De mostrar os seus projetos

Não é exclusividade

Para administrar

Aquela comunidade.

              VII

O que vemos na verdade

Baixo nível praticado

Tem um que xinga o outro

Para não ficar calado

Responde na mesma altura

Um fato horrorizado.

               VIII

Eleitor acostumado

Nem liga para besteira

Pois só quer mesmo a farra

De comício e brincadeira

E campanha prossegue

Com a maior baboseira.

                 IX

Vemos tanta da bandeira

Parece uma torcida

Num campo de futebol

Com a mesma estendida

Bajulando o candidato

A bandeira é erguida.

                 X

Tanta moral agredida

Baixaria é intensa

Vergonha pro eleitor

Vendo a briga imensa

Para chegar no poder

Causando só desavença.

                 XI

O povo tem a sentença

De poder ser enganado

Pois candidato promete

Deixa o povo lesado

Que promete e não cumpre

Assim que é praticado.

                XII

Fica tudo bagunçado

Uma falta de respeito

Uma verdadeira guerra

Quando ocorre o preito

O candidato engana

Para poder ser eleito.

            Mossoró-RN, 02.08.2016.

                   Ilton Gurgel, poeta.

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