quinta-feira, 23 de outubro de 2008

A CRISE MUNDIAL

I

Parece que deu a louca
Com a crise mundial
O problema não é nosso
Ele é universal
Exclusivo só na terra
É habitacional.
II
Isto não é natural
Parece que deu um nó
A nossa economia
De repente vira pó
Seqüência de derrubada
No efeito dominó.
III
O Brasil não está só
Indo tudo a falência
A maior economia
Perdeu toda a potência
Atingindo o mundo inteiro
Esta é sua seqüência.
IV
Num caso de emergência
O Buch preocupado
Já chamou outros países
Para ficar do seu lado
Tentar resolver a crise
Quase descredenciado.
V
O Brasil acomodado
Já está sendo atingido
Não tem como escapar
Parede tudo perdido
Mas vamos acreditar
Neste tempo tão sofrido.
VI
A mídia damos ouvido
De tudo acontecendo
Vejo a bolsa de valores
Já está quase morrendo
Nesta grande sacanagem
Com o mundo percebendo.
VII
O que ta acontecendo
Já estava esperado
O dólar subindo muito
Fica o povo castigado
Vendo a alta dos preços
Todo dia elevado.
VIII
Andando pra todo lado
Não tem pra onde correr
Atingiu todos países
Quem é que vai socorrer
E agora Jorge Buch
O que pretende fazer?
IX
Todo mundo a sofrer
Não tem como comparar
E a nossa produção
De que não pode parar
Ela move economia
Então não pode parar.
X
O dólar a disparar
Como fica o real
Perdendo o seu valor
Numa luta desleal
Pois a culpa não é nossa
É da crise mundial.
XI
E a culpa principal
É duma grande nação
Que se diz primeiro mundo
E causou a confusão
Agora pra resolver
Eu não vejo solução.
XII
E esta situação
Longe de chegar ao fim
Não sei quando terminar
A situação ruim
Só falência e quebradeira
O mundo vive assim.

Brasília-DF, 22.10.2008
Ilton Gurgel, poeta.

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