sábado, 31 de março de 2012

SOTAQUE NORDESTINO

I
O sotaque nordestino
É gostoso de ouvir
Muitos tentam imitar
Mas o mesmo conseguir
Somente o nordestino
Pra falar e pra curtir.
II
Se alguém nos dirigir
Tentando nos imitar
Considero um idiota
Que não sabe respeitar
Sotaque regional
Que gostamos de falar.
III
A gente pronunciar
Este sotaque pesado
Tem gente que considera
O sotaque arrastado
Vemos a nossa origem
No País ser fixado.
IV
Quando é pronunciado
Chama logo a atenção
Pela sua diferença
E a sua tradição
Motivo pra nossa origem
Não perca o seu padrão.
V
O motivo e a razão
Para o nordestino ser
Portador desse sotaque
Que podemos aprender
E pra o resto da vida
Com ele permanecer.
VI
Nosso jeito de viver
Pra muitos é diferente
Por causa da nossa fala
E o fato simplesmente
Do jeito original
Que é muito atraente.

VII
Uma fala consciente
Tem todo o nordestino
Preservado na pessoa
Desde o tempo de menino
Que brinca e que aprende
No tempo que é traquino.
VIII
Verdadeiro nordestino
Não esquece a raiz
Pois onde o estiver
Qualquer parte do País
Faz com que o seu sotaque
O faça muito feliz.
IX
Nordestino é quem diz
“ôxente” de boca cheia
Uma marca registrada
Ela eu não acho feia
Comparando ao folclore
É um canto de sereia.
X
O nordestino semeia
Este sotaque bonito
Muitos tentam aprender
Diferencia no grito
Somente o verdadeiro
Aprende eu acredito.
XI
Este sotaque bonito
Por sulista é criticado
Carioca ou paulista
Fala em modo debochado
Considero um imbecil
É também mal educado.
XII
O sotaque é falado
E devemos preservar
Conservar nossa origem
Neste modo de falar
Pois é nossa diferença
Que vem nos representar.
Brasília-DF, 31.03.2012.
Ilton Gurgel, poeta.

sexta-feira, 30 de março de 2012

SER CARAUBENSE.

I
O que eu quero mostrar
Aqui nesta poesia
O motivo que me leva
A ter tanta alegria
E também compartilhar
Com minha sabedoria.
II
Motivo que causaria
Na vida vivacidade
Por que dizer que nasci
Em uma bela cidade
Por nome de Caraúbas
É uma prioridade.
III
É nossa identidade
Isso posso declarar
Por ser um caraubense
Eu posso me orgulhar
O orgulho é um pecado
Mas aqui eu vou pecar.
IV
Sei que Deus vai perdoar
Pela gente cometer
O pecado exibido
Mas ele vai entender
Que é nossa Caraúbas
Ela faz por merecer.
V
Para a pessoa dizer
Que é um caraubense
Privilégio para poucos
Timidez a gente vence
Motivo de alegria
Quem escuta se convence.
VI
Tem tanto caraubense
Em tudo que é lugar
Norte a Sul deste País
Nós podemos encontrar
Sempre um bom conterrâneo
Para nos representar.

VII
Posso até confirmar
Nossa produtividade
Pois quem é caraubense
Tem a criatividade
Brilha em tudo que faz
Em qualquer atividade.
VIII
Mesmo com fragilidade
Nunca falta o amor
Por nossa bela cidade
Um lugar acolhedor
Assim o caraubense
Digo que é vencedor.
IX
Município exportador
De gente capacitada
De artistas a poetas
Músicos gente honrada
Empresários e políticos
E gente conceituada.
X
Na cidade é encontrada
Gente de bom coração
Pois está na nossa alma
A nossa dedicação
Que faz toda diferença
Hoje na evolução.
XI
Esquecer nosso sertão
O seu filho não esquece
Caraubense tem brilho
O talento aparece
Por isso ao nosso Deus
Caraúbas agradece.
XII
Para sempre permanece
A alegria na vida
Pois ser um caraubense
É o ponto de partida
Para a felicidade
Conquistada e construída.
Brasília-DF, 30.03.2012.
Ilton Gurgel, poeta.

quinta-feira, 29 de março de 2012

A SUJEIRA NA POLÍTICA.

I
Mas que tanto jogo sujo
Na política hoje em dia
Tudo que a gente vê
É a pura baixaria
Cobra engolindo cobra
Cena de selvageria.
II
Festa da democracia
Hoje não existe mais
Pois só existe deboche
A bagunça é demais
Respeito ao eleitor
É deixado para traz.
III
Um bando de animais
Ninguém respeita ninguém
Todos querendo subir
Ficarem ricos também
Debochar é a rotina
E maldade eles têm.
IV
Candidato que não tem
Mínima de condição
Para administrar
Ou fazer legislação
Entra para a política
Só pra fazer confusão.
V
A nossa população
Hoje é muito sofrida
A luta pelo melhor
Parece está perdida
E depois da eleição
A pessoa é esquecida.
VI
Política é a ferida
Que jamais a cicatriza
Todo o objetivo
O político realiza
Enganar o eleitor
Que do voto ele precisa.

VII
O político concretiza
Só promessa mentirosa
Fazendo compra de voto
Essa prática famosa
Que é tradicional
E também é perigosa.
VIII
Com ação maliciosa
Eleitor é abordado
Totalmente seduzido
Tem o seu voto roubado
Por aquele que não presta
Depois fica enganado.
IX
O político safado
Que não usa consciência
E só pensa nele mesmo
Tem toda a prepotência
Fica apenas de olho
É na sua concorrência.
X
Causador de violência
Na briga dos bastidores
Com insulto e desrespeito
Perante os eleitores
Não faz nada de concreto
Pra mostrar os seus valores.
XI
Considero enganadores
Que não sabem respeitar
O próprio adversário
Ao mesmo humilhar
Plano para um governo
Não tem para nos mostrar.
XII
E para finalizar
Eu deixo o meu alerta
Para todo eleitor
Não fique de boca aberta
Para não ser enganado
Por tanta gente esperta.
Brasília-DF, 29.03.2012.
Ilton Gurgel, poeta.

quarta-feira, 28 de março de 2012

AGRADECER, O QUE POUCA GENTE FAZ.

I
Muita gente se esquece
De na vida agradecer
Pois tudo que precisamos
Nós podemos receber
Depois agradecimentos
Que poucos sabem fazer.
II
Por que o reconhecer
É igual a perdoar
Difícil e complicado
Poucos gostam de usar
Isso não é o necessário
Para a gente se calar.
III
Quem for se acomodar
Com o que te acontece
Achar que é um favor
Pois tudo esse merece
Só depois tem um detalhe
É que nunca agradece.
IV
Mas isso não entristece
Quem praticou o favor
Ao contrário incentiva
Por ser colaborador
Mostrando que é capaz
De vencer um vencedor.
V
Seja falta de amor
Ou então um comodismo
Sei que não agradecer
Hoje é um realismo
Principalmente quem faz
Na vida um fanatismo.
VI
Não é só um comodismo
E nem uma ficção
Da gente agradecer
Tem toda a condição
Mas difícil é querer
Praticar esta ação.

VII
O motivo e a razão
Sei que a pessoa tem
Pedir todo mundo pede
É exigente também
Mas depois agradecer
Não vejo quase ninguém.
VIII
Todo mundo quer além
Da sua necessidade
Por que nunca se contenta
Com a sua quantidade
E sempre querendo mais
Além da capacidade.
IX
Uma falta de vontade
Fica estabilizada
Parece que a pessoa
Fica tão acomodada
Para não agradecer
Tudo aquilo que foi dada.
X
Na pessoa é encontrada
Um toque de ambição
Que leva pra o querer
A mesma integração
Ao pecado da luxúria
Forma essa ligação.
XI
Aquela compreensão
Parece não existente
Da pessoa querer mais
É um ato influente
Isso é que sempre faz
Que ninguém fique contente.
XII
Pois agradecer somente
Tudo que devemos ter
Que de graça Deus nos dá
Na vida acontecer
Entra a difícil missão
É depois agradecer.
Brasília-DF, 28.03.2012.
Ilton Gurgel, poeta.

terça-feira, 27 de março de 2012

ANIVERSÁRIO DA CIDADE DE CEILÂNDIA-DF.

I
A cidade de Ceilândia
Hoje ela vivencia
Para os seus moradores
Motivo de alegria
Nesta data especial
Que festeja neste dia.
II
Se a gente elogia
É por que ela merece
A cidade que acolhe
E o povo agradece
As pessoas que imigram
Pra Ceilândia que só cresce.
III
O progresso acontece
E o desenvolvimento
Avanço pra o futuro
Ocorre todo momento
A cidade que caminha
Com todo entrosamento.
IV
Nosso agradecimento
A essa bela cidade
Aos seus representantes
Tem como prioridade
Trabalhar e para ter
A maior prosperidade.
V
A sua finalidade
É a todos atender
A Ceilândia no DF
Sempre vem nos socorrer
O seu progresso constante
Ela faz por merecer.
VI
Tem para oferecer
A cultura popular
A casa do cantador
Todos podem visitar
A feira polivalente
De tudo pode encontrar.

VII
Um excelente lugar
No Distrito Federal
A ceilândia que recebe
Em Brasília o carnaval
Numa grande estrutura
De um ótimo local.
VIII
São João é fenomenal
A grande festa junina
Forró e animação
E comida nordestina
Além de comidas típicas
A ceilândia nos fascina.
IX
Um coração de menina
Eu sei que Ceilândia tem
Por ser tão acolhedora
Por tanta gente de bem
Um lazer e a cultura
Que oferece também.
X
A Ceilândia que contém
Serviço essencial
Assistência a quem precisa
Num trabalho social
Atende nossa saúde
Com posto e hospital.
XI
Faz o diferencial
Hoje na economia
O mercado de trabalho
Que faz uma pareceria
Com desenvolvimento
Faz a sua estadia.
XII
Ela aniversaria
Parabéns eu quero dar
Moradores e autoridades
Podem sim se orgulhar
Por fazerem de Ceilândia
Um excelente lugar.
Brasília-DF, 27.03.2012.
Ilton Gurgel, poeta.

segunda-feira, 26 de março de 2012

SEGUNDA-FEIRA E SUA FAMA.

I
Quando a semana começa
Volta à normalidade
A vida que encaramos
E nossa realidade
Pensamento no futuro
Também na prosperidade.
II
A responsabilidade
Para a gente cumprir
Nossa vida rotineira
Compromisso assumir
Vemos que não muda nada
No nosso interagir.
III
O dia logo surgir
É rotina do trabalho
Criança para escola
Trânsito é muito falho
Começa uma semana
Que não é um quebra galho.
IV
Às vezes me atrapalho
O que é tão natural
Por que todo mundo erra
Pois o erro é normal
Ocorre com todo aquele
Que é profissional.
V
O jeito é radical
Que a pessoa programa
Os dias vãos e passando
Mas tem o dia de fama
Esse é segunda feira
Tem sempre o mesmo drama.
VI
Um dia que ninguém ama
Pois ele é destacado
Este dia da semana
Que não é tão desejado
Dia que é conhecido
Por ser muito odiado.

VII
Um dia normalizado
É toda segunda feira
Toda rotina humana
Segue na mesma maneira
Como a semana passada
Assim é a vida inteira.
VIII
A hora é companheira
E ajuda a passar
Pra poder chegar à noite
E o dia terminar
E quando termina a noite
Outro dia vai chegar.
IX
Na segunda é comentar
Todo o acontecido
Do fim de semana que
Passou e foi bem curtido
O descanso semanal
E muito descontraído.
X
O dia é conhecido
Como o dia da preguiça
Pois toda segunda feira
A pessoa não cobiça
Fazer algo diferente
Eu sei que ninguém atiça.
XI
Não somente a preguiça
Tem gente mal humorada
Em uma segunda feira
Para ser normalizada
É esperar pela hora
E deixá-la ser passada.
XII
Muito mais é encontrada
Em um dia de segunda
Com o dia o início
Não tem atração profunda
Comparar com outro dia
A pessoa não confunda.
Brasília-DF, 26.03.2012.
Ilton Gurgel, poeta.
SOL, BELEZA E CUIDADO.

I
O dia amanheceu
Lindo e ensolarado
Dia calmo e muito bom
Com o sol apresentado
Surgindo no horizonte
É um sol amarelado.
II
Com ele nosso cuidado
Na hora de se expor
O uso obrigatório
De passar o protetor
Aí sim poder curtir
Este sol aquecedor.
III
O sol que traz o calor
E com ele vem a luz
Os seus raios fumegastes
Para a terra ele conduz
São os raios luminosos
Somente ele produz.
IV
Na beleza dessa luz
Espetáculo natural
Sol que foi da criação
Feito muito especial
De Deus nosso criador
Nosso Pai Celestial.
V
Sua maneira normal
Da terra iluminar
É a mesma e não muda
Assim ele vai ficar
Com o seu calor imenso
Faz a gente admirar.
VI
Hoje a danificar
Quem protege a nossa vida
Dos raios deste sol quente
Há anos já percebida
A camada de ozônio
Está quase destruída.

VII
Com tanta forma seguida
Para a destruição
Ela que não suportou
A terrível agressão
Por isso que a camada
Não dá tanta proteção.
VIII
O homem com ambição
É o único culpado
Deus criou a natureza
E tudo que foi deixado
Não foi para destruir
E sim pra ser preservado.
IX
Por isso é encontrado
O perigo com o sol
Por que o câncer de pele
Incluído já no rol
Comparamos com um peixe
Numa isca de anzol.
X
Mais forte do que farol
E muito superior
Este sol que ilumina
É muito encantador
Pra curtir este sol quente
Que a gente dá valor.
XI
Com a sua linda cor
Deixa o dia mais brilhante
E cada hora que passa
Ele fica mais constante
Traz a paz e a beleza
Neste dia radiante.
XII
Sol é muito importante
Hoje está ensolarado
Devemos agradecer
A Deus por o ter criado
Nada de exagerar
Pra não ser prejudicado.
Brasília-DF, 25.03.2012.
Ilton Gurgel, poeta.

sábado, 24 de março de 2012

DIABETE

I
Duma doença cruel
Quero hoje comentar
Prejudica o ser humano
E também pode matar
O paciente com ela
Precisa de se cuidar.
II
Urgente para tratar
Pois só a ele compete
Doença silenciosa
Que na vida ela se mete
É um mal que não tem cura
Por nome de diabete.
III
Sabemos que diabete
Gera de vários fatores
Além de hereditária
Sem cuidados promissores
Alimentação errada
São os fatos causadores.
IV
Ela traz muitos horrores
Aumenta a glicemia
Pois o açúcar no sangue
Sobe com a caloria
Alimento indevido
Paciente consumia.
V
O pâncreas que produzia
Insulina não produz
Para queimar o açúcar
Que no corpo introduz
Para a corrente sanguínea
O açúcar se conduz.
VI
Num perigo se traduz
Chama nossa atenção
Por que atinge os rins
Embaraça a visão
Causando sérios problemas
Também na circulação.

VII
Causa a hipertensão
Colesterol elevada
Quase nada funciona
Ferida não é sarada
O membro do diabético
Tendência ser amputada.
VIII
Precisa ser bem tratada
Em todo o paciente
Tipo um ou tipo dois
Pois são dois tipos somente
Evitar complicações
Do remédio é dependente.
IX
Precisa constantemente
Tomar a medicação
A endocrinologia
Dá a orientação
Numa união conjunta
Também com a nutrição.
X
Toda alimentação
Tem que ser balanceada
Pela profissional
Da nutrição é passada
Para que a glicemia
Fique um pouco compensada.
XI
Fazer uma caminhada
Ou qualquer atividade
Que queime a caloria
Dentro da capacidade
Para que o paciente
Viva com mais qualidade.
XII
Viver com normalidade
Saber se alimentar
Do açúcar e guloseima
É preciso evitar
Para que o diabético
Viva sem se complicar.
Brasília-DF, 24.03.2012.
Ilton Gurgel, poeta.
ADEUS A CHICO ANYSIO

I
Hoje demos um adeus
Esta homenagem eu faço
De um triste ocorrido
Condolências e abraço
Pois o humor brasileiro
Lá no Céu teve espaço.
II
Dia vinte e três de Março
O Brasil entristeceu
Do ano 2012
Pois o que aconteceu
Perdemos um humorista
Chico Anysio faleceu.
III
Este fato ocorreu
Deixando entristecido
Todo humor brasileiro
Pois Chico que tão querido
Dava ênfase a tudo
Em tudo dava sentido.
IV
Com o seu dever cumprido
Partiu deixando saudade
Todo fã de Chico Anysio
Sentiu com intensidade
Ele que vai alegrar
Toda a eternidade.
V
Sua criatividade
Será sempre relembrada
Pela sua criação
Uma marca registrada
De inúmeros personagens
Que por ele era criada.
VI
E também interpretada
Ele mesmo dava vida
Fazendo que o humor
Tornasse mais merecida
Uma grande audiência
Muito bem descontraída.

VII
Nunca será esquecida
Aquela sua imagem
Que fazia com talento
Ao criar o personagem
Mostrando o seu trabalho
Também a sua coragem.
VIII
Fazia a amostragem
Do humor com improviso
Com sua inteligência
No trabalho era preciso
Para poder estampar
No nosso rosto um sorriso.
IX
E tanto no improviso
Como sua criação
Fazia como ninguém
A mais pura imitação
Com os quadros que criava
Era uma perfeição.
X
Fica nossa gratidão
E o reconhecimento
Ao mestre do humor
Que no nosso entendimento
Será sempre relembrado
Com o seu consentimento.
XI
Hoje seu falecimento
Trouxe um toque de tristeza
O que é muito normal
Faz parte da natureza
Que devemos acolher
Com toda nossa clareza.
XII
E Chuço foi com certeza
Excelente humorista
Com todo o desempenho
De um homem realista
Deixando uma lição
Do humor tão otimista.
Brasília-DF, 23.03.2012.
Ilton Gurgel, poeta.

sexta-feira, 23 de março de 2012

DENGUE E OS SEUS CUIDADOS

I
Hoje temos um problema
Que aqui vou comentar
Entra ano e sai ano
Sempre vem se arrastar
Uma doença cruel
Nós temos que evitar.
II
Ela que pode matar
Se não tiver pré-caução
E com um simples descuido
Chega numa perfeição
Estala-se em nossa vida
Causando complicação.
III
Uma simples distração
E a falta de cuidado
A dengue em nossa vida
Atinge despreparado
Para a dengue a pessoa
Não fique acomodado.
IV
O mosquito é procriado
Onde tem água parada
Mesmo ela sendo limpa
É muito apropriada
Pra desova do mosquito
É assim que é gerada.
V
Com a vítima picada
O sintoma aparece
Febre e dor de cabeça
É o que mais acontece
Contaminação total
Vítima que adoece.
VI
Ao pensar causa estresse
E perca de apetite
Quem for vítima da dengue
Já fica no seu limite
Medo e preocupação
A nossa mente emite.

VII
O mosquito que transmite
A doença perigosa
Fica quase invisível
Numa ação audaciosa
Ele pica e transmite
Essa doença famosa.
VIII
Além de ser perigosa
A dengue pode matar
A pessoa contrair
Vá um Médico procurar
Pra imediatamente
Possa logo se tratar.
IX
Para a dengue evitar
Temos que tomar cuidado
A começar pelo lixo
Que não fique espalhado
Fique num recipiente
Seguro e bem fechado.
X
E também ser evitado
Qualquer um recipiente
Em que acumule água
Pneu, caixa e somente...
Até em jarro de planta
O mosquito está presente.
XI
O cuidado simplesmente
Com a gente se alia
Guardar de boca pra baixo
Toda garrafa vazia
Cuidado e atenção
A saúde avalia.
XII
A dengue é uma fria
Precisamos combater
Através duma campanha
Para se fortalecer
Superar essa doença
É todo nosso querer.
Brasília-DF, 23.03.2012.
Ilton Gurgel, poeta.

quinta-feira, 22 de março de 2012

DIA MULDIAL DA ÁGUA

I
Foi em vinte e dois de Março
Que pela ONU criada
No ano noventa e dois
Vinte anos completada
Dia mundial da água
Esta data foi chamada.
II
A data que foi criada
Por uma necessidade
Da nossa preservação
Da biodiversidade
Da manutenção da terra
Ter água de qualidade.
III
A nossa necessidade
Concretiza neste dia
Sua grande importância
Ao mundo anuncia
Que a água para todos
É de grande serventia.
IV
Sem ela nada seria
Ela é a fonte da vida
A água é necessária
Não pode ser abolida
Um produto precioso
E disso ninguém duvida.
V
Todo dia é produzida
Dela a gente precisa
Para o nosso consumo
Ela tudo realiza
Também para higiene
A água se concretiza.
VI
A pessoa improvisa
Tudo que é acessível
Quando falta um produto
Vem logo o compatível
Mas sabemos que a água
É insubstituível.

VII
Ela é um combustível
Que o corpo necessita
Não tem cor e nem tem cheiro
Variação infinita
Ela é à base de tudo
Por isso que se cogita.
VIII
O mundo hoje agita
Para a preservação
Deste líquido precioso
De grande aceitação
Que não haja desperdício
Nem uso em exceção.
IX
A conscientização
Pra ela ser preservada
É o que tudo nos mostra
Que é pouco encontrada
A água futuramente
Tem a falta programada.
X
A campanha preparada
Para a mesma preservar
Mobiliza as pessoas
Pra se conscientizar
Que economize água
Para ela não faltar.
XI
Com a ONU a apoiar
Do qual é fundamental
Para a preservação
Deste bem tão natural
Que ela em nossa vida
É muito essencial.
XII
Peço a todo pessoal
Que neste dia reflita
Dia mundial da água
Uma data tão bonita
Para a água não faltar
Isto a gente acredita.
Brasília-DF, 22.03.2012.
Ilton Gurgel, poeta.

quarta-feira, 21 de março de 2012

VIOLÊNCIA

I
O assunto que comento
É de grande coerência
O mundo hoje pratica
Com uma efervescência
Fato que eu considero
Por triste experiência.
II
Hoje em dia a violência
Parece está na moda
Pra que possa evitar
O povo se acomoda
Combater ninguém faz nada
Pra ela ninguém acorda.
III
Gente que se acomoda
Para a mesma evitar
O certo é que na vida
Todos querem praticar
Esse mau exemplo dado
Vem a muitos agradar.
IV
Quem vai beneficiar
Afirmo que pra ninguém
Violência só destrói
Tanto mal ela contém
Uma falta de amor
E compreensão também.
V
Violência é onde tem
A marca da crueldade
Tem gente que elogia
A triste realidade
O que não leva a nada
Só tem agressividade.
VI
Expõe toda a maldade
Da qual vem do coração
Sentimento negativo
Quando faz a agressão
A pessoa vitimada
Passa por humilhação.

VII
Causa uma explosão
Na pessoa violenta
Parece que sai de si
Vermelho que nem pimenta
Com tanta brutalidade
O justo não agüenta.
VIII
Quem dela experimenta
Talvez queira repetir
Fazendo selvageria
Esse pode coagir
Inferniza qualquer vida
Isso podemos sentir.
IX
Quem a ela aderir
Péssimo negócio faz
A pessoa violenta
Não sei do que é capaz
Quem a mesma dá valor
Difícil volta atrás.
X
Violência é quem traz
Discórdia e agressão
O corpo com energia
E muita irritação
Causa dano irreparável
Tormento e confusão.
XI
Com total reprovação
Nada a se comparar
E que toda violência
Não queiram admirar
Pois ela não tem sentido
Nunca vai se acabar.
XII
Violência vai ficar
Sempre vai acontecer
Entre todas as pessoas
Ela vai permanecer
Devia se acabar
Ninguém faz pra merecer.
Brasília-DF, 21.03.2012.
Ilton Gurgel, poeta.

terça-feira, 20 de março de 2012

POLÍTICO

I
De um profissional
Muito sujo e nojento
Que para fazer errado
Tem todo o argumento
Causando no eleitor
Um grande constrangimento.
II
Pois falo neste momento
Do político que não presta
É safado e corrupto
E pouca gente contesta
Com certeza esse faz
Na vida o que não preta.
III
Atitude desonesta
E manobra desleal
Um trabalho muito sujo
Tão desproporcional
Que o político só faz
Muito anti-social.
IV
É um profissional
Pra fazer corrupção
Jogo sujo e enganoso
Considero um campeão
Pois isso e muito mais
Esse faz com perfeição.
V
A desvalorização
Dada para o eleitor
É uma coisa incrível
Sem um pingo de valor
Que para quem tem vergonha
É muito constrangedor.
VI
Um grande enganador
Porém só sabe mentir
A foto da safadeza
Prometer e não cumprir
O limite do safado
Na sua vida subir.

VII
E jamais vai assumir
Quando faz algo errado
É quase tudo que faz
E diz que não é culpado
Pois com gente que não presta
Esse fica agregado.
VIII
Considero um safado
Além de ser desonesto
Com certeza neste mundo
Esse é muito esperto
Em termos de safadeza
Dele ninguém chega perto.
IX
Se algo for descoberto
Joga a culpa na imprensa
Fala de mal entendido
É assim que ele pensa
Ai entra o suborno
Escondido esse compensa.
X
Confesso perdi a crença
Por isso não acredito
Em nenhum desses políticos
Na vida só faz atrito
Quem nele acreditar
Afirmo que fica frito.
XI
Não vejo nada bonito
Só existe safadeza
Com tanto do jogo sujo
Digo com toda franqueza
Que político não presta
Disso eu tenho certeza.
XII
Ele só quer a riqueza
E sua conta bancária
Acumula os seus bens
Ter vida autoritária
Fazendo do eleitor
Uma pessoa otária.
Brasília-DF, 20.03.2012.
Ilton Gurgel, poeta.

segunda-feira, 19 de março de 2012

DIA DE SÃO JOSÉ

I
O dezenove de Março
É um dia genial
Dedicado a um Santo
Que em vida foi leal
Santo que nossa Igreja
Faz o diferencial.
II
Um dia especial
Para quem tem muita fé
O Católico devoto
Reza e fica de pé
Por que hoje é o dia
Dedicado a São José.
III
Um Santo que também é
Protetor do nordestino
O inverno no Nordeste
Confia no peregrino
Por que chove no seu dia
Conheço desde menino.
IV
Um Santo não pequenino
Em vida foi carpinteiro
Trabalhou e dedicou
A vida o tempo inteiro
A Deus o Nosso Senhor
Este Santo Padroeiro.
V
Foi um Santo carpinteiro
E esposo de Maria
A Virgem Nossa Senhora
Com ela ele seguia
Toda sua caminhada
Que Deus te ordenaria.
VI
São José tem o seu dia
Para ser comemorado
Um Santo tão glorioso
Que nos deixa tão honrado
Sendo um dos primeiros Santos
Do qual foi canonizado.

VII
E também foi enviado
Para um menino cuidar
O Nosso Senhor Jesus
São José veio criar
Ao lado da sua mãe
Pra tanto se dedicar.
VIII
Pôde a Jesus ensinar
Também sua profissão
Que até hoje existe
Passada por geração
Mas pra cuidar de Jesus
Foi sua grande missão.
IX
Por ele a devoção
Aumenta entre os fieis
São José que protegeu
Maria dos coronéis
E das fúrias dos reis
Desempenhou seus papeis.
X
Com os seus dotes fieis
Com a Virgem conviveu
O voto de castidade
Pra Deus ele prometeu
Uma vida abençoada
Foi que o Santo viveu.
XI
Quando ele faleceu
Foi nos braços de Jesus
Direto para o Céu
Seguiu pra viver na luz
Intercede por nós todos
E pro bem ele conduz.
XII
Sua vida se traduz
Em uma fidelidade
Formando uma família
Com total felicidade
Santo que nós veneramos
Pela sua humildade.
Brasília-DF, 19.03.2012.
Ilton Gurgel, poeta.
SORRISO

I
Um pouco sobre o sorriso
Hoje quero comentar
E da sua importância
Na hora de executar
Pois é uma atitude
Que devemos praticar.
II
Não é só um imitar
Ou a mímica fazer
De toda nossa vontade
O sorriso deve ser
E a nossa alegria
O sorriso vem trazer.
III
Ele faz acontecer
A margem da alegria
O sorriso espontâneo
Nossa vida avalia
Também a felicidade
Ele tanto anuncia.
IV
A sua filosofia
Que compõe a nossa vida
É a boca quem expõe
O que fica escondida
Na forma de um sorriso
Da qual é aparecida.
V
O sorriso em nossa vida
Tanto músculo movimenta
Uma boa terapia
Ele nunca atormenta
Exercício facial
Que nossa paz alimenta.
VI
Nossa alegria aumenta
Na hora de um sorriso
Sensação que a pessoa
Já chegou no Paraíso
Então devemos sorrir
Ele é muito preciso.

VII
Não é só um improviso
De risada passageira
O sorriso na tristeza
Dá uma grande rasteira
Ele surge de repente
Não importa a maneira.
VIII
Não é uma brincadeira
A maneira de sorrir
A arte da emoção
Que a pessoa sentir
E dos lábios simplesmente
Ele então possa sair.
IX
É um grande construir
Duma edificação
Que une felicidade
Com a nossa emoção
Disso o nosso sorriso
Realiza ligação.
X
Grande a empolgação
Quando é executada
Muito bom quando a gente
Escuta uma risada
Sabendo que quem sorrir
Está muito animada.
XI
A maneira encontrada
Pra na vida fazer bem
Símbolo de um humor
A essência contém
Um sorriso com certeza
Não negamos pra ninguém.
XII
No sorrio aonde vem
Toda nossa amostragem
De uma exposição
Que da qual dá a imagem
O sorriso também traz
Alegria e coragem.
Brasília-DF, 17.03.2012.
Ilton Gurgel, poeta.

domingo, 18 de março de 2012

ALEGRIA

I
Tem tanta coisa na vida
Que é muito esperada
Cenas concretas reais
Que pode ser desejada
Sempre a gente procura
Normal é ser encontrada.
II
Mas tem uma alvejada
Que todo mundo deseja
Naturalmente acontece
Embora haja peleja
Estampa no nosso rosto
Do jeito que ela seja.
III
Assim na vida alveja
Que é pura simpatia
É um belo sentimento
Todo mundo aprecia
Ocorre com as pessoas
É a nossa alegria.
IV
Parece que contagia
Ocorre em união
Alegria é esperada
Sem nenhuma restrição
Fato é quando vem
Gera uma explosão.
V
Não existe explicação
Para ela acontecer
Alegria é espontânea
E sempre vai ocorrer
Mexe com a emoção
E também com o prazer.
VI
Para a gente obter
Só precisa o motivo
Desta palavra tão bela
Que é um Substantivo
Que na vida é somente
Nosso grande incentivo.

VII
Considero um adesivo
Que na vida a gente prega
Não é nada de errado
Que a pessoa sonega
É a marca do prazer
Que a gente se entrega.
VIII
Pois eu sei que ninguém nega
Um alegre abarcar
Sentir sua emoção
Com ele compartilhar
Um cultivo merecido
Para mais se alegrar.
IX
Nós podemos confirmar
Que ela não é eterna
Alegria é passageira
É e sempre foi moderna
Não confunda alegrar
Com fazer uma baderna.
X
Falei que não é eterna
Pois ela é passageira
Seja curta, ou seja, longa...
Não dura a vida inteira
Pra isso tem que curtir
Dentro da sua maneira.
XI
É uma forma certeira
Que é muito desejada
Ao contrário da tristeza
Ela é bem aceitada
Pois somente ela traz
Nossa paz tão esperada.
XII
Bela e admirada
Esbanja a energia
Alegrar sempre é bom
Todo mundo aprecia
Alegre eu comentei
Hoje sobre alegria.
Brasília-DF, 16.03.2012.
Ilton Gurgel, poeta.

quinta-feira, 15 de março de 2012

ANIVERSÁRIO DA ESCOLA ANTONIO CARLOS- CARAÚBAS/RN.

I
A Escola Antonio Carlos
Faz o seu aniversário
Fazendo cento e três
Já passou co centenário
Escola que considero
Excelente educandário.
II
Vemos no dicionário
Esta palavra bonita
Que é muito esperada
Toda pessoa cogita
Comentar sobre a Escola
Eu peço que me permita.
III
Nela a gente acredita
Pela sua tradição
A Escola Antonio Carlos
Pra nossa educação
É prova de um exemplo
Com total aprovação.
IV
Ela é toda razão
Do nosso grande motivo
De poder acreditar
Pelo jeito expressivo
De educar o aluno
Dando grande incentivo.
V
Considero exclusivo
A maneira que ensina
Aprendizado pra vida
Em toda a disciplina
Motivo de um orgulho
Na região nordestina.
VI
Ela que tanto fascina
Por isso que dou valor
O seu quadro de trabalho
Feito com muito amor
É um empenho total
Do aluno ao Professor.

VII
Todo o seu servidor
Trabalha com alegria
A tarefa executada
É feita com euforia
Por isso que na Escola
Tanto a gente confia.
VIII
Esbanja a energia
Na sua atividade
Com um trabalho concreto
E sua capacidade
Presta serviços a todos
Conforme necessidade.
IX
E na atualidade
O futuro já chegou
Com o que há de moderno
Ela já se equipou
Ensino de qualidade
Que então se preparou.
X
Tanto serviço prestou
E ainda vai prestar
A todos que a procuram
Quem dela solicitar
Num real objetivo
O aluno educar.
XI
Ela sabe ensinar
De modo especial
Para o nosso futuro
Um bom profissional
Por que no seu quadro tem
Só intelectual.
XII
A Escola Estadual
É a nossa referência
Por nome Antonio Carlos
Tem muita experiência
Parabéns por mais um ano
Desta sua existência.
Brasília-DF, 15.0.2012.
Ilton Gurgel, poeta.

quarta-feira, 14 de março de 2012

DIA DA POESIA

I
Hoje o dia é dedicado
Pra quem faz alegria
Quando rima a palavra
E a mesma pronuncia
Numa forma original
Igual uma melodia.
II
O dia da poesia
Hoje é comemorado
É um dia especial
Do qual é tão esperado
Por quem gosta de poema
E fica congratulado.
III
Do poeta é mostrado
Com toda sua pureza
Que faz da inspiração
A mais bela realeza
Pra expor em poesia
Nesta forma de beleza.
IV
Poema é com certeza
Uma expressão divina
Deus que dá inspiração
Pra o verso que fascina
Na cabeça do poeta
Que cultiva esta mina.
V
É uma adrenalina
Pra o profissional
Que vive da poesia
Num trabalho natural
Trazendo pra sua alma
A paz espiritual.
VI
Maneira essencial
Do poeta expressar
Mostrando o conteúdo
Que venha imaginar
Para alguns considerada
Uma arte popular.

VII
Pois em verso contemplar
O assunto abordado
O poeta apresenta
Quando é requisitado
Cumprindo sua missão
O qual deixa muito honrado.
VIII
O verso que é criado
Na nossa inteligência
Formulado e protegido
Pela nossa consciência
É uma matéria prima
Fórmula duma essência.
IX
Traz toda uma seqüência
Que é muito positiva
Pra pessoa que escuta
O astral o incentiva
Benefício para a vida
Que fica muito ativa.
X
Poema é quem cativa
O raio da liberdade
Como o vôo duma ave
Que voa sem ter maldade
Desabafa no poema
Com grande intensidade.
XI
Pois a mesma igualdade
Todo o poeta tem
A poesia é o troféu
Adquirido também
Através de um trabalho
Que é bom e só faz bem.
XII
E neste dia ninguém
Escapa da alegria
Os poetas bem unidos
Formulam essa franquia
Pra poder comemorar
O dia da poesia.
Brasília-DF, 14.03.2012.
Ilton Gurgel, poeta.

terça-feira, 13 de março de 2012

IMPORTÂNCIA DA VERDADE

I
Dum assunto importante
Quero hoje comentar
Um tema que eu pretendo
Em versos o abordar
Importante para a vida
Muito bem qualificar.
II
Não apenas relatar
Ou fazer um comentário
É que para nossa vida
O tema é necessário
Falar sobre a verdade
Eu uso este horário.
III
Falo neste comentário
Sobre sua importância
Todo o bem que nos faz
E na sua tolerância
Digo que só a verdade
Merece a elegância.
IV
Não é uma arrogância
Nem é uma prepotência
A verdade é importante
Disso tenho consciência
Deve ser apresentada
Em toda nossa vivência.
V
Considero uma carência
Uma falta de verdade
Quem verdade não pratica
Faz a infidelidade
Com total desconfiança
Da nossa sociedade.
VI
Uma exclusividade
Para a pessoa honesta
A verdade é pra ser dita
Pois somente ela presta
Pra esclarecer os fatos
Com ela ninguém contesta.

VII
Sei que o povo detesta
Escutar uma mentira
Prejudica a nossa vida
E também do sério tira
Uma falta de respeito
Toda pessoa confira.
VIII
Ao contrário da mentira
Está a nossa verdade
Quem a mesma só pratica
Vive com dignidade
Entre todas as pessoas
Tem confiabilidade.
IX
Mostrar a realidade
Daquilo que acontece
Seja bom, ou seja, ruim...
Mas a pessoa merece
Saber sempre da verdade
No confio permanece.
X
E quem dela não esquece
Nunca vai se enrolar
Fala firme e consciente
E sem medo de errar
Pois somente a verdade
Nós devemos praticar.
XI
Com ela não vai ficar
Nossa preocupação
A verdade interessa
Não importa a condição
Ela traz a confiança
E a nossa gratidão.
XII
Verdade é a razão
De todo nosso viver
Por isso é importante
Ela sempre aparecer
Fato que em nossa vida
Todos devem aprender.
Brasília-DF, 13.03.2012.
Ilton Gurgel, poeta.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Internet

I
Internet facilita
A vida do ser humano
Quem a usa e pratica
Pouco comete engano
Pois é aperfeiçoada
Quando passa a cada ano.
II
Toda rede tem um plano
Para todo usuário
Que usa o seu serviço
Dependendo do horário
Reforçando uma tese
Que uso é necessário.
III
Tem o intermediário
Chamado de provedor
Funciona no papel
De intermediador
Que liga a Internet
A todo consumidor.
IV
Ela tem o seu valor
Por tanto facilitar
A vida do usuário
Quando a mesma usar
Trabalhos cotidianos
Vem para facilitar.
V
Nós podemos encontrar
Também rede social
Fica a disposição
Dum uso confraternal
Faz a comunicação
Entre todo pessoal.
VI
Pra uso comercial
E uso itinerante
Pela sua qualidade
Tem o seu uso constante
Realiza em nossa vida
Esse trabalho brilhante.

VII
O seu uso é constante
Pois ele não tem limite
Para todas as idades
E também toda elite
Que a Internet chega
A pessoa acredite.
VIII
Ela que também permite
Sua utilização
Para que entre distância
Haja comunicação
Maneira facilitada
Com sua integração.
IX
Faz sua exposição
Hoje na modernidade
Deixando o nosso mundo
Com tanta facilidade
Oferece um serviço
Duma boa qualidade.
X
Não é exclusividade
Todos podem acessar
Depende só do querer
Na hora que for usar
Fica sempre disponível
Para se utilizar.
XI
Ela também vem gerar
Emprego e serventia
Gerando faturamento
Na nossa economia
Além disso a Internet
Evita a correria.
XII
Não é uma mordomia
Atitude é bonita
Tem muita utilidade
Dela a gente necessita
O trabalho em nossa vida
Ela tanto facilita.
Brasília-DF, 12.03.2012.
Ilton Gurgel, poeta.
CHUVA

I
Dos fenômenos naturais
Aqui um vai destacar
Pela sua importância
Com prazer quero falar
Pois sem esse ninguém vive
Todos podem confirmar.
II
Eu posso mencionar
De maneira natural
A chuva que quando cai
É muito especial
Chuva que melhora tudo
Inclusive o astral.
III
Chuva é essencial
Para o nosso viver
Pois com ela nossa vida
Pode se desenvolver
Tudo depende da chuva
Que vem pra nos socorrer.
IV
Ela vem pra atender
A nossa necessidade
Pois com a falta da chuva
Vira uma calamidade
Por isso a importância
E sua finalidade.
V
Ela traz prosperidade
Acontece com certeza
De Deus o melhor presente
Ela com sua nobreza
Considero a rainha
De toda a natureza.
VI
Com a chuva tem franqueza
Pra nossa agricultura
Na mesa do ser humano
Simboliza a fartura
Alimenta a produção
Com a sua espessura.

VII
Uma maneira segura
Pra nossa sobrevivência
Nossa vida é confortada
Com a sua existência
Pois a chuva prova que
Tem uma grande potência.
VIII
Toda sua influência
Para nossa produção
Quando vem molha a terra
E toda a dimensão
Na certeza que teremos
Nossa alimentação.
IX
Vida pra vegetação
E o reino animal
Alegria dos humanos
Também pra zona rural
Que recebe a maravilha
Vem do pai celestial.
X
De maneira natural
Ela é bem recebida
Toda nossa natureza
Fica linda e colorida
Um colírio para os olhos
Benefício para a vida.
XI
A chuva é incluída
E também considerada
Como a mais importante
Para a nossa jornada
Das nuvens da natureza
É que ela é gerada.
XII
Que seja utilizada
E não haja desperdício
Para a nossa vivência
E o nosso benefício
Com a chuva nossa vida
Diminui o sacrifício.
Brasília-DF, 11.03.2012.
Ilton Gurgel, poeta.

sábado, 10 de março de 2012

CRIAÇÃO DO SER HUMANO

I
Quando o mundo foi criado
Demorou uma semana
Cada dia a criação
De uma forma bacana
Só depois foi inventada
Nossa criação humana.
II
Sei que Deus não se engana
Em tudo que foi criado
Pois tudo que ele fez
Foi bom e premeditado
Mas quando criou o homem
Veio logo o pecado.
III
O mundo predestinado
Quando fez a criação
A galeria completa
Quando ele fez Adão
Pra ele não ficar só
Resolveu a solução.
IV
Fazendo a conclusão
Que foi logo de primeira
Pois quando Adão dormia
Tirou de uma maneira
A costela e construiu
Pra Adão a companheira.
V
Essa sua companheira
Que por Eva foi chamada
Os dois pra o Paraíso
Construíram a morada
Viviam muito felizes
A paz era encontrada.
VI
Alegria contemplada
O casal era contente
Porém o que Deus falou
Para ser obediente
E da fruta proibida
Para não comer somente.

VII
Mas veio uma serpente
E a Eva enganou
Disse pra comer da fruta
Que Deus não orientou
Pois comer daquela fruta
Deus não te autorizou.
VIII
A serpente te falou
Com maldade esclareceu
Comentou sobre a fruta
Que logo Eva comeu
Também deu para Adão
A Deus desobedeceu.
IX
Logo o casal cometeu
Para Deus grande pecado
Pela desobediência
Ficou tão indignado
Deixando Adão e Eva
Neste mundo condenado.
X
O casal envergonhado
Na nudez ao perceber
Expulsos do Paraíso
Trabalharam pra comer
O castigo recebido
Só por desobedecer.
XI
Formou-se para crescer
Assim a humanidade
Seguindo os maus conselhos
Com eles toda maldade
Os pecados capitais
E a falta de verdade.
XII
Toda a capacidade
Que Deus criou para a vida
Dada para Adão e Eva
Pelos dois foi destruída
Por isso que a vivência
Até hoje é sofrida.
Brasília-DF, 10.03.2012.
Ilton Gurgel, poeta.
COVERSA DE APOSENTADAS

I
Numa agência bancária
Três mulheres conversavam
Todas três aposentadas
E do que elas falavam
Sobre aposentadoria
O assunto que tratavam.
II
Todas elas comentavam
Cada uma do marido
Que também aposentados
A conversa deu sentido
Num direcionamento
Do assunto incluído.
III
A primeira em seguido
Comentou indignada
Do negócio do marido
E por ela comentada
Que ele estava mole
Mas por ela era usada.
IV
A outra contrariada
Em seguida foi falar
Também do marido dela
A mesma quis comentar
Que mole mesmo servia
Para ela desfrutar.
V
E ficando a falar
Da aposentadoria
Do marido era pouca
Porém pra ela servia
Pois mesmo que fosse mole
Muito adiantaria.
VI
Estava numa agonia
Todas três com aflição
Elas ouviram dizer
Faltou a confirmação
De que ia ser cortada
Sem nenhuma explicação.

VII
E na mesma proporção
Se o Governo cortar
O marido ficar sem
Como ela vai passar
Embora usando pouco
Como ela ia ficar.
VIII
A terceira a escutar
E, porém nada dizia...
Ouviu as duas primeiras
E pensando refletia
Chegar uma conclusão
Nem ela mesma sabia.
IX
Quando ela concluía
Depois de tanto pensar
Pois casada também tinha
O marido pra cuidar
Também do negócio mole
Mas dava para usar.
X
Se o Governo cortar
Muita falta vai fazer
Apesar de muito pouco
Benefício vem trazer
É só uma vez por mês
Que isso vem ocorrer.
XI
Mas se for permanecer
Será grande benefício
Elas dão por satisfeitas
Evitam o desperdício
Não sei se pra os maridos
Será grande sacrifício.
XII
Parecendo um comício
Histórias bem explicadas
Da aposentadoria
Falavam atormentas
Assim ocorreu o papo
Conversa de aposentadas.
Brasília-DF, 09.03.2010.
Ilton Gurgel, poeta.

sexta-feira, 9 de março de 2012

CAMPANHA ELEITORAL

I
Campanha eleitoral
É a pura ilusão
Um depósito de sujeira
Que só causa confusão
Resultado da campanha
É pura decepção.
II
Reina a corrupção
É uma farra sem freio
Mentiras de candidatos
Ocorre em todo meio
Fato que eu considero
Como ato muito feio.
III
Eleitor fica alheio
E totalmente perdido
Com promessas mentirosas
Para deixar iludido
Prometer e não cumprir
Não vejo nenhum sentido.
IV
O eleitor ofendido
Tão decepcionado
Candidato que não presta
Existe pra todo lado
Enganando e mentindo
Por cima desaforado.
V
Um problema encontrado
É a grande baixaria
Candidato agredindo
E fazendo covardia
Falando muita bobagem
Exportando grosseria.
VI
A disputa aprecia
Qualquer cargo disponível
Só que todo candidato
Tem uma mente incrível
Na campanha eleitoral
Sempre baixa o seu nível.

VII
Promete o impossível
Sem poder realizar
Na maior cara de pau
Tenta o voto comprar
Cada vez sua moral
Vem se desvalorizar.
VIII
Nós podemos encontrar
Ó cenas que atormenta
Com discursos mentirosos
Eleitor não agüenta
Sujeira numa campanha
Muito mais fica nojenta.
IX
O candidato inventa
Para voto conseguir
Numa campanha sebosa
Se o mesmo assumir
Ele sabe muito bem
Que não vai nunca cumprir.
X
Pois além dele mentir
Sua preocupação
Em toda sua campanha
Conseguir coligação
Pra muito mais aprontar
E ganhar a eleição.
XI
Tem até bajulação
Feito pelo eleitor
Que é muito alienado
Em si não se dá valor
E também não valoriza
Pro ser um bajulador.
XII
Tem a troca de favor
Que é um fato real
Troca voto por emprego
Na campanha é normal
E tem tudo que não presta
Na campanha eleitoral.
Brasília-DF, 08.03.2012.
Ilton Gurgel, poeta.
FALTA DE ENERGIA

I
Vira a calamidade
Quando falta energia
Pois tudo fica parado
Parece que anuncia
Entre todas as pessoas
Reina grande agonia.
II
Quando falta energia
Não importa qual a zona
Qualquer parte da cidade
Para e não funciona
Um perigo anunciado
O prejuízo detona.
III
Energia é a dona
Desse desenvolvimento
Com ela tem o progresso
E todo alinhamento
De uma economia
Sendo o acabamento.
IV
Sem ela o sofrimento
Com certeza é crescente
Por nada poder fazer
Energia é somente
Toda a base de tudo
Tudo dela é dependente.
V
Quando acaba simplesmente
Nada podemos fazer
Parece que a bagunça
Vem se estabelecer
Por que nada sem a luz
Fica sem acontecer.
VI
Só aumenta o sofrer
De quem tanto ela depende
Com ela tudo se move
Onde chega ela acende
Falta é uma lição
Que a pessoa aprende.

VII
Todo mundo compreende
Que causa conveniência
Quando acaba energia
Muda toda aparência
Por que energia tem
Uma grande influência.
VIII
É uma experiência
Que acho desagradável
Trabalhar pela metade
Num serviço interminável
Prejudica perecíveis
E produto inflamável.
IX
Ela não é descartável
Que se usa e joga fora
Energia é permanente
A gente não ignora
Por que quando se acaba
O povo se apavora.
X
Energia vai embora
Fica tudo manual
Como no antepassado
O tempo fica igual
A falta de energia
Causa transtorno local.
XI
Fato excepcional
De tanta complicação
Trânsito sem energia
Vira uma confusão
Com o sinal desligado
Não existe solução.
XII
É uma lamentação
Seja noite, ou seja, dia...
O problema acontece
E ninguém evitaria
Muito ruim quando acontece
A falta de energia.
Brasília-DF, 07.03.2012.
Ilton Gurgel, poeta.

quarta-feira, 7 de março de 2012

CALOR

I
Ninguém fica satisfeito
Com as realizações
De tudo que acontece
Sempre tem reclamações
Fatos que chegam na vida
A gente faz restrições.
II
Tem certas situações
Que q gente não entende
Se sair algo errado
A pessoa compreende
Pois é devido o erro
Que a pessoa aprende.
III
Nosso mundo não atende
A nossa necessidade
Todo ser humano quer
Mais que a capacidade
E reclamando de tudo
Não vê a realidade.
IV
Digo com sinceridade
Aqui sobre o calor
Ele é proveniente
De um sol aquecedor
Esquenta o ambiente
Com todo o seu fervor.
V
Ele que causa pavor
E todo mundo reclama
O calor é campeão
Por que tem s sua fama
Do povo incomodar
Ele pouca gente ama.
VI
Calor não é uma trama
Ele é tradicional
E provém da natureza
Muitos acham radical
Pois não é solicitado
Mas ele vem natural.

VII
O calor não causa mal
Mas requer todo cuidado
Algo para combater
Fica logo preparado
Líquido e muita fruta
Um produto indicado.
VIII
Ele não é superado
Não importa o combate
A pessoa se protege
Do calor em qualquer parte
Causa criatividade
E até o produz arte.
IX
Dele a pessoa trate
Não tem como evitar
Todo calor é intenso
Nem todos pode agradar
Mas existem soluções
Para ele amenizar.
X
Pode até se abanar
Usar um ventilador
O ar condicionado
Dum frio exportador
Mas nada faz evitar
A gente sentir calor.
XI
No corpo aquecedor
Ele produz o suor
Pegajoso e natural
Não podia ser pior
Mela a pele da gente
O que não acho melhor.
XII
O calor e o suor
Sempre vão acontecer
Toda pessoa reclama
Mas não tem o que fazer
Por que é da natureza
Nosso corpo aquecer.
Brasília-DF, 06.03.2012.
Ilton Gurgel, poeta.

segunda-feira, 5 de março de 2012

ANIVERSÁRIO DE CARAÚBAS-RN.

I
O dia cinco de Março
É um dia especial
Para nossa Caraúbas
Uma data fraternal
É um dia feriado
No setor municipal.
II
A nossa terra natal
Hoje aniversaria
Para todo município
Motivo de alegria
Paz e a prosperidade
Desejamos neste dia.
III
Festa que se anuncia
Linda e bela passagem
Cento e quarenta e quatro
Anos de muita coragem
Suam emancipação
Nós gravamos a imagem.
IV
No tempo é a viagem
De muita recordação
Caraúbas de açúcar
De bastante tradição
Tem como seu Padroeiro
Nosso São Sebastião.
V
A rainha do sertão
No Oeste Potiguar
Hoje seu aniversário
Devemos comemorar
Na história sua glória
Tem muito o que marcar.
VI
Data pra se registrar
O dia que acontece
Pois tudo em Caraúabas
O seu filho não esquece
Um carinho especial
Que a cidade merece.

VII
Caraúbas também cresce
Com a cultura local
Terra de filhos ilustres
Faz o diferencial
Um povo trabalhador
Carasúbas é sem igual.
VIII
Num ato especial
Digo até de bravura
Desmembrou de Apodi
Numa batalha segura
Com sua própria comarca
Que Caraúbas figura.
IX
Cidade com espessura
Muito tradicional
O Olho D’água do Milho
Com sua fonte termal
Jorra água cristalina
Pura e medicinal.
X
A beleza natural
E também o seu lazer
Caraúbas oferece
Para melhor atender
Todos os seus visitantes
Bem melhor o acolher.
XI
Vindo então acontecer
Hoje seu aniversário
Sabemos que está próximo
Do cesquecinquentenário
Sendo nossa Caraúbas
Com o seu mesmo cenário.
XII
E hoje no calendário
Esta data importante
Vai a nossa homenagem
Com o jeito radiante
Dos filhos de Caraúbas
O presente e o distante.
Brasília-DF, 05.03.2012.
Ilton Gurgel, poeta.
INSTINTO DOS ANIMAIS, PARTE II.

I
Dando continuação
Instinto dos animais
Suas características
Seus motivos principais
Da nossa preservação
Pois são irracionais.
II
Atitudes ilegais
Confesso que acho ruim
Usar a pele do gato
Pra fazer o tamborim
Animal inofensivo
Que tem o seu triste fim.
III
A raposa é assim
Na estrada é perseguida
Por que todo motorista
Tenta tirar sua vida
Por instinto ela foge
Pra luta não ser perdida.
IV
Uma raça parecida
E peba e o tatu
Tem também dois animais
Rato e o gabiru
Calango e lagartixa
Lagarto e tijuaçu.
V
O odiado urubu
A grande limpeza faz
Comendo a carne morta
Que sobra dos animais
Limpando o ambiente
Um bem que ele nos faz.
VI
Tem aves e animais
Que dão preocupação
São os animais carnívoros
Onça, tigre e leão...
Os comedores de pintos
Carcará e gavião.

VII
Sofrendo perseguição
A serpente é odiada
Um animal peçonhento
Da boca envenenada
Quem a serpente morder
Deixa a marca registrada.
VIII
De maneira organizada
Pra poder se defender
Os veados são unidos
Numa luta pra valer
É um animal veloz
Sabe muito bem correr.
IX
No nosso amanhecer
O galo quem anuncia
Ele tem essa missão
De anunciar o dia
Tradição da pré-história
Como a Bíblia já dizia.
X
Animal de serventia
Benefício ela reluz
É uma cava leiteira
No melhor ela traduz
Queijo, leite e manteiga...
Muito mais ela produz.
XI
O pombo é quem conduz
Ou melhor já conduziu
Toda a correspondência
Ave que tanto atraiu
Pra serviço dos correios
O pombo tanto serviu.
XII
Assim como a gente viu
Espécie com raridade
Animais com serventia
E sua utilidade
Precisa ser preservada
Essa é a finalidade.
Brasília-DF, 05.03.2012.
Ilton Gurgel, poeta.
INSTINTO DOS ANIMAIS, PARTE I.

I
De tudo que acontece
Na maneira natural
Insetos, aves e bichos...
Na vivência real
Chama nossa atenção
O instinto animal.
II
Junto com o vegetal
Formando a natureza
Deus criou e conservou
Com um toque de nobreza
Cada um com seu instinto
Do qual é uma grandeza.
III
Insetos da natureza
O mais chato é o grilo
O seu corpo é pequeno
Pois não pesa nenhum quilo
Na casa que ele mora
Ninguém vai dormir tranqüilo.
IV
Um que só pensa naquilo
Pela fama é o coelho
Pra quem gosta de transar
Ele serve de espelho
Ele que pra o humano
Dá até um bom conselho.
V
A ave não tem joelho
Mas tem asas pra voar
Voa pra sobreviver
Do predador escapar
Procura seu alimento
E faz ninho pra morar.
VI
Em casa pra se criar
Tem muita ave também
Os pavões aqui destacam
Da qualidade que tem
E na arte da beleza
Não dá o prêmio a ninguém.

VII
A aranha não faz bem
Constrói a sua morada
Toda vez que ela faz
Entra numa enrascada
Pois o homem a destrói
Sem ela ser abordada.
VIII
João de barro faz estrada
Constrói sua residência
Com o bico e as asas
E sua inteligência
Engenheiro natural
Da obra da providência.
IX
Jacaré não tem ciência
Mas o que ninguém entende
Com os dentes e a boca
Isso a gente compreende
Na hora de atacado
Com o rabo se defende.
X
Um animal que atende
Na hora de abordado
É o cachorro amigo
Pelo nome é chamado
Ele vem pra atender
Por que foi requisitado.
XI
No morcego é encontrado
Algo que nos atormenta
Ele é curto da vista
Pelo som se orienta
Quando dorme é pendurado
Não sei como o agüenta.
XII
Todo animal inventa
Meio de sobreviver
Ele tem o seu direito
No mundo para viver
Direito não respeitado
Nós podemos perceber.
Brasília-DF, 04.03.2012.
Ilton Gurgel, poeta.

sábado, 3 de março de 2012

FLOR

I
Quero hoje comentar
De quem tem tanta beleza
Elas que eu considero
Rainhas na natureza
Comento sobre as flores
Elas com toda nobreza.
II
A flor é uma riqueza
No seu meio natural
Pois a sua qualidade
Nós vemos que é real
Elas ainda transmitem
Um aroma natural.
III
A flor é essencial
Quem dá doto o suporte
Apesar que ela tem
Desigualdade da sorte
Umas cativam a vida
Outras coroam a morte.
IV
Toda flor é um transporte
Que leva do coração
A pitada do amor
Pra toda circulação
Ela leva e não precisa
De ter habilitação.
V
Símbolo duma paixão
Toda flor é atraente
As flores no romantismo
Tornam-se grande presente
O seu significado
É bastante comovente.
VI
A flor é como a gente
Merece todo carinho
Apesar da vida curta
Tem o seu longo caminho
Pra unir duas pessoas
E jamais deixar sozinho.

VII
Dizem que tem espinho
É só uma teoria
No seu formato só conta
Beleza e alegria
O certo é que a flor
É de grande serventia.
VIII
Símbolo da nostalgia
Ela é uma realeza
Enfeita o casamento
Simboliza a pureza
Nas mãos duma bela noiva
Mostra a sua grandeza.
IX
A flor é uma certeza
Dum laço de amizade
Ela quando desabrocha
Mostra a capacidade
Vem pra poder assumir
A sua utilidade.
X
Na especialidade
A arte de enfeitar
Onde existe uma flor
Ela vem edificar
Um trabalho programado
Que possa executar.
XI
Quando vem desabrochar
Ela tanto nos encanta
Vemos sua importância
Ela tanto adianta
E também é um destaque
Na coroa duma Santa.
XII
Se meu verso adianta
Para o nobre leitor
Que leu com a atenção
Eu te peço, por favor,
Que num canto dum jardim
Cultive um pé de flor.
Brasília-DF, 03.03.2012.
Ilton Gurgel, poeta.

sexta-feira, 2 de março de 2012

RAPARIGA

I
Duma palavra maldosa
Hoje quero comentar
Eu não sei se as pessoas
Comigo vão concordar
Uma palavra polêmica
Que dá muito o que falar.
II
O povo pode pensar
Que ela é palavrão
Pode ser um xingamento
Ou aquela profissão
Ela tem tanto sentido
Por isso dá confusão.
III
Sua modificação
É bastante radical
Pois existe a diferença
Do Brasil pra Portugal
Por que lá a rapariga
É muito especial.
IV
No Brasil ela é banal
Por que tem outro sentido
Rapariga no Brasil
É um fato excluído
Nome dado a piranha
De trabalho escondido.
V
Portugal é incluído
Outro significado
Rapariga lá é moça
É um nome respeitado
Igual moça no Brasil
Que não é discriminado.
VI
Como assim é tratado
De maneira perigosa
Até hoje esta palavra
É muito maliciosa
Certo é que no Brasil
A palavra é famosa.

VII
Uma palavra maldosa
Causadora de intriga
Assunto que a pessoa
Empurra com a barriga
Que é feita na maldade
Que nossa mente abriga.
VIII
A palavra rapariga
Um duplo sentido traz
Na cabeça das pessoas
A maldade é quem faz
Pois ela significa
Feminino de rapaz.
IX
Tem gente que é capaz
Duma pessoa xingar
Chamando de rapariga
Para desqualificar
Falando nesse sentido
Pode desmoralizar.
X
Se a gente observar
A palavra bem direito
Vê não é nada demais
Merece todo respeito
O que toda moça quer
Para ter um bom conceito.
XI
Mas nem tudo é perfeito
A palavra é usada
Sempre indevidamente
Numa formula errada
Para um outro sentido
Ela é direcionada.
XII
Quando é pronunciada
Vive a realidade
Rapariga é decente
Tem a sensibilidade
Pena que ela é vista
Com um toque de maldade.
Brasília-DF, 02.03.2012.
Ilton Gurgel, poeta.

quinta-feira, 1 de março de 2012

CEMITÉRIO

I
Dum local bem conhecido
Hoje eu quero falar
Está de portas abertas
Pra poder nos esperar
E depois da nossa vida
É onde vamos morar.
II
Não quero amedrontar
Nem usar qualquer critério
Pois esta realidade
Que não tem nenhum mistério
Que da qual estou falando
É sobre o cemitério.
III
Este assunto é sério
Não é uma brincadeira
Cemitério é o lugar
Dessa vida passageira
Onde nós vamos ficar
E passar a vida inteira.
IV
Uma construção certeira
De muita necessidade
Eu sei que o cemitério
Tem sua utilidade
Impossível escapar
Dessa tal realidade.
V
Nele tem tranqüilidade
Chama nossa atenção
É nele que acontece
A nossa transformação
Da maneira que chegar
Não importa a condição.
VI
Ser enterrado no chão
Ou em túmulo comprado
Tem pessoa que prefere
O seu corpo ser cremado
Centro que esse local
É muito utilizado.

VII
Mesmo sendo rejeitado
Pela impressão que fica
Ele é igual para todos
A imagem qualifica
Recebe pessoa pobre
E também pessoa rica.
VIII
Cemitério é onde fica
Os nossos restos mortais
A riqueza a e pobreza
Ficam do portão pra traz
Por que do portão pra dentro
Todos nós somos iguais.
IX
Cemitério é quem faz
A nossa recordação
Dos nossos entre queridos
Sendo a habitação
De todos que já partiram
Alma sim e corpo não.
X
Lá não tem assombração
Isto é mito inventado
Tem pessoas que têm medo
Um fato concretizado
Com certeza ele não é
Um local mal assombrado.
XI
Ele é um lugar sagrado
Nós não devemos ter medo
É pra lá que todos vamos
Seja tarde, ou seja, sedo...
Como diz no popular
É o mais certo enredo.
XII
E nele não tem segredo
Cemitério é assim
Conservar o cemitério
Com flores, grama e capim...
A limpeza é necessária
Por que lá é nosso fim.
Brasília-DF, 01.03.2012.
Ilton Gurgel, poeta.